sábado, novembro 09, 2002

Continuação do texto Maria de Nazaré

O ódio dos fariseus recrudesce enquanto Jesus continua a operar seus prodígios; muitos não o entendem; seus próprios irmãos ficam perturbados com os acontecimentos. Maria inquieta-se pelo destino do filho, embora seu coração, muitas vezes, se encha de alegria e esperança.
Maria vai a Carfanaum, com os outros filhos, em busca de Jesus. A multidão o rodeia e Jesus, sabendo que seus familiares o procuram ,argumenta : “Quem é a minha mãe? Quem são os meus irmãos?
Estaria Jesus repudiando os seus?
Maria, no entanto, entende a lição do filho que eatá ali a proclamar a família universal e, humildemente, volta a Nazaré. Continua em sua pequena casa, entregue às orações, esperando um sinal que lhe indicaria o momento de juntar-se novamente ao filho.
Jesus segue para Jerusalém. A notícia de sua chegada espalha-se rapidamente. E uma multidão posta-se à entrada da cidade, enfeitando as estradas com ramos de oliveira, gritando à sua passagem : “Hosanas ao Filho de Davi, ao que vem em nome do Senhor”.
Permanece no templo grande parte do dia e, por todos os meios, os fariseus e os doutores da lei tentam confundi-lo.
Em Jerusalém, Jesus opera muitas curas e ministra grandes ensinamentos combatendo sempre orgulho, a cobiça, a falta de senso de justiça, de misericórdia, de fidelidade e exaltando a caridade e a humildade.
Mais do que nunca, para os fariseus e os príncipes dos sacerdotes, torna-se necessário eliminar Jesus. No palácio do sumo sacerdote Caifás, trama-se a melhor maneira de prendê-lo. Temem atacá-lo durante as pregações, preocupados com a reação do povo. Aproveitando a traição de Judas, prendem Jesus no Jardim do Getsamani.
É sabido que no dia em que Jesus chega às portas de Jerusalém, João, o filho de Zebedeu, o discípulo amado do mestre, mais tarde conhecido como João Evangelista, chega à casa de Maria e, com ele, ela parte ao encontro do filho. Hospeda-se na casa de Joana de Cusa, onde já se encontravam outras mulheres, vindas da Galiléia, acompanhando Jesus. Há quem defenda a tese de que Maria teria acompanhado o filho em todas as suas viagens e pregações, junto com outras piedosas mulheres.
Começam os momentos cruciais da vida de Maria tão tocantemente descritos pelo irmão X, nos livros Boa Nova e Lázaro Redivivo, ambos recebidos psicograficamente por Chico Xavier.
João vem ter com Maria anunciando-lhe a detenção do Mestre. O coração materno enche-se de consternação e a Deus confia suas preocupações e suas súplicas.
João volta poucas horas depois para dizer-lhe agora do encarceramento do Messias. Maria torna às orações. Em prantos, implora o favor do Pai Celestial. Sai, tenta penetrar no cárcere. Não consegue. Vela suplicando entre a angústia e a confiança. Volta João comunicando que Jesus está sendo acusado pelos sacerdotes e Pilatos o enviará a Herodes Antipas.
Maria não pode conter-se. Segue de perto seu filho, multiplica suas rogativas aos céus. Amparada por Maria de Madalena, consegue chegar às vizinhznças do palácio.
Infinita amargura a aguarda. Seu filho amado está envolto num manto vermelho, tendo às mãos, à guisa de cetro, um caniço imundo e, pousada na cabeça, uma coroa de espinhos!...
Que aproximar-se dele. Ele a olha serenamente, induzindo-a à prece. Maria ora, Maria
confia. Não é Ele o escolhido para a Salvação?
Jesus volta à presença de Pilatos para a decisão de seu destino. E Pilatos prefere entregar ao povo o poder de escolha : Jesus, o benfeitor ou Barrabás, o bandido.
O coração materno enche-se de novas esperanças. A multidão, porém, pede a crucificação de Jesus.
O Mestre caminha para o Calvário. Maria vê seu filho vergado ao peso da cruz. Ela o segue. Ouve as batidas do martelo sobre os cravos, rasgando-lhes as carnes. Vê seu filho erguido no alto da cruz. Posta-se com João aos pés do madeiro.
Alma dilacerada, Maria ouve a voz de Jesus, recomendando- a aos cuidados de João que, amorosamente a enlaça : ---“Mãe, eis aí o teu filho”. ---“Filho, eis aí a tua mãe”.
Inerte, pende a cabeça do Mestre. Misteriosa força sustém Maria. Sim, Jesus é seu filho, todavia, antes de tudo, é o Mensageiro de Deus.
Contemplando-o, repetiu suas inesquecíveis afirmações feitas a Gabriel : ---Eis aqui a serva do Senhor. Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra.
Por muito tempo permanece ali com João, em preces silenciosas. Jesus é retirado da cruz.
Jesus ressurge do túmulo ante Maria Madalena, a renovada; mostra-se a dois discípulos na estrada de Emaús que só o reconhecem ao partir do pão; aparece a portas fechadas, junto aos discípulos, plenamente materializado. Pedro registra-lhe a presença junto ao lago do Tiberíades. Materializa-se diante de quinhentas pessoas na Galiléia. Busca Paulo na estrada de Damasco. Visita Ananias a dizer-lhe que socorra Paulo.
Maria recolhe-se em Batanéia, na casa de parentes, por pouco tempo. João vem buscá-la , leva-a para Éfeso e a instala em pequena casa, fora da cidade, com vista para o mar. Será por ela o filho desvelado; receberá dela o carinho e o calor maternal.

quinta-feira, novembro 07, 2002

Continuação do texto anterior - Maria de Nazaré

Maria dirige-se ao filho com uma doce repreensão : ---Por que nos deixaste aflitos à tua procura?
--- Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?
Jesus exibe aí de modo inequívoco o sentido e caráter de sua missão.
Após a famosa apresentação de Jesus ao Templo, Maria recebe a visita de sua prima Isabel com o filho João, conhecido mais tarde como João Batista, em sua casinha pobre de Nazaré.
Humberto de Campos, nosso querido irmão X, no livro Boa Nova, recebido pela psicografia de Chico Xavier, conta-nos o expressivo diálogo entre as duas primas, que se revelam perfeitamente preparadas para a sublime tarefa a cada uma destinada. Isabel confessa- se impressionada com o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da pouca idade. E Maria também
fala do filho, do seu caráter, de seu coração generoso, de sua comunhão com Deus, dizendo que, a seu ver, aquelas duas crianças
trariam para a Humanidade a luz divina de um novo caminho.
Que de apreensões, de receios, de temores, de angústias não torturavam aqueles dois corações maternos, apesar da crença que os sustentava!
E, continua o irmão X, Maria conta à prima a atuação de Jesus no Templo de Jerusalém, as advertências de Eleazar, a quem manifesta seus receios, dele recebendo a promessa de interessar-se pela sorte do rapaz.Todavia, seus receios se multiplicam, pois, regressando a Nazaré, Jesus, embora conhecendo as belas promessas dos sacerdotes, prefere trabalhar na oficina de José, onde, todos os dias, alegremente, empunha o martelo e a enxó.
Os Evangelhos só voltam a falar de Jesus quando ele já tinha atingido a idade de 30 anos. A esta altura, João Batista anda a percorrer todo o vale do Jordão com uma mensagem preparatória : convoca o povo a fazer a purificação através do batismo, pois é iminente a chegada do Messias.
O que teria feito Jesus dos 13 aos 30 anos de idade? Como viveu, trabalhou e estudou até a sua aparição na vida pública? Há quem diga que esteve entre os essênios, no Egito, na Índia, no Tibet, mas é mais provável que tenha permanecido com sua família na pequena cidade de Nazaré.
Segundo S. Asch, Jesus permaneceu em Nazaré, tendo, aos catorze anos, com a morte de José e como filho mais velho, ficado com os encargos de sustentar a família. Substituía o pai na oficina e no ofício e ajudava sua mãe a criar os irmãos para que se tornassem homens de bem.
Os filhos mais novos de Maria casaram cedo e viviam com suas esposas. Somente Jesus e Maria ficaram na pequena casa da colina.
Quinze anos transcorridos, Jesus, agora com 29 anos, leva vida simples. Cuida de suas obrigações, trabalha durante horas na oficina, observa as leis dos rabinos, pratica a caridade, acolhe todos com a melhor boa vontade.
O povo comum, os artífices e trabalhadores do campo, com os quais está sempre em contato, tributam-lhe o maior respeito, pois Jesus lhes ensina a Tora, mostrando-lhes como se deve viver para se ter a sensação da proximidade de Deus. Adora as crianças. Estranham-lhe, porém, o celibato já que o comum é o casamento aos 18 anos.
Assim, Jesus e Maria permanecem, dedicados um ao outro, ambos sempre atentos e amorosos.
A Nazaré chegam as notícias das pregações de João Batista --- um homem, egresso do deserto, vestido com um manto de pelo de camelo e com um cinto de couro amarrado à cintura, postado às margens do Jordão, chamando todos para o batismo. Uma multidão de homens e mulheres, oriundos dos mais diversos pontos da região, deslocam-se para lá. Entre eles, Jesus de Nazaré.
Depois do batismo, retira-se Jesus para o deserto, onde fica quarenta dias e quarenta noites.
De volta do deserto, começa sua missão salvadora. Deixa Nazaré, vai morar em Cafarnaum e sai a pregar por toda a Galiléia, acompanhado pelos seus discípulos.
Maria fica só. É preciso que seu filho cumpra sua missão. Encontram-se nas bodas de Caná, quando Jesus, a seu pedido, transforma água em vinho para a cerimônia, tirando o noivo de uma situação vexatória.
Maria acompanha de longe os passos de seu filho amado.
A fama de Jesus propala-se até a Síria. De todos os lugares - Decápolis, Jerusalém, Judéia, Transjordânia, acorre gente a procurá-lo. Enormes multidões o seguem : doentes, lunáticos, cegos, paralíticos.
Durante suas andanças pela estradas da Galiléia, Jesus ensina o amor, a caridade, a humildade. Reinterpreta as leis, resumindo-as no "Amai-vos uns aos outros", atraindo com isso a antipatia dos fariseus.

Mais outro módulo. Missão cumprida. Até amanhã com mais história de Maria e seu filho Jesus.

Que estejamos aprendendo e que possamos espalhar esses ensinamentos sempre.

quarta-feira, novembro 06, 2002

Continuação do texto anterior - Maria de Nazaré

Para lá se dirigiram os pastores encontrando Maria, José e a criança. Sentiram que aquele menino viera para mudar o mundo.
Saíram proclamando o acontecimento, contando o que haviam visto e ouvido. Nascera o Messias, o Salvador tão ansiosamente esperado pelos judeus daquela época.
No oitavo dia após o nascimento, Jesus foi circuncidado, conforme o costume entre os judeus. Chegara o dia em que, segundo a lei de Moisés, mãe e filho deveriam passar pela purificação, no Templo.
José os leva, pois, a Jerusalém. Lá, encontram o velho Simeão que aguardava a morte como uma doce consolação, pois havia recebido a revelação de que não morreria sem que antes houvesse contemplado o Cristo do Senhor.
Toma o menino em seus braços, exclamando, emocionado, que poderá, agora, morrer em paz. Aqui está o Salvador.
José e Maria ficam maravilhados com as palavras de Simeão. Maria, entretanto, inquieta-se ao ouvi-lo dizer que aquela criança estava destinada à queda e ao reerguimento de muitos em Israel, dizendo-lhe ainda que uma espada lhe atravessaria a alma.
Havia ali, também, uma profetisa, Ana, de 84 anos que se pôs a bendizer a Deus e a falar do menino e seu glorioso futuro.
Pouco tempo depois do nascimento de Jesus, apareceram em Jerusalém os três Reis Magos, vindos de terras do Oriente. Perguntavam onde encontrar Jesus, o rei dos Judeus. A notícia chegou a Herodes que temeu que o menino se tornasse um perigo para o seu trono. Mandou chamar os Magos e pediu-lhes que, assim que localizassem a criança, avisassem-no, pois tinha a intenção de adorá-la também.
Partiram os magos para Belém, distante apenas 9 km de Jerusalém, já que as profecias apontavam a cidade de Davi, como o berço do Salvador. Guiados pela estrela que lhes anunciara a Boa Nova, no Oriente, encontraram Jesus e, prostrados ao solo, renderam-lhes homenagem, deixando como presentes ouro, incenso e mirra, mercadorias preciosas da época. Depois, voltaram para seu país sem procurarem Herodes. Tinham sido avisados, por um sonho, das intenções do governador de Jerusalém. Este, percebendo que fora enganado pelos magos, determinou a matança de todas as crianças nascidas em Belém, nos últimos dois anos.
Avisado por sonhos, José decide fugir à perseguição que irá desencadear-se. Fogem os três para o Egito , onde permanecem até a morte de Herodes.
Um sonho o avisa de que pode deixar o Egito. Volta,enfim,Mai José com sua família para Nazaré.
Como teriam sido os primeiros anos de Jesus?
Pouco se sabe. Como toda mãe, Maria teria cuidado de seu filho com desvelo, amamentando-o, acompanhando seu crescimento, seu desenvolvimento, vendo-o encher-se de sabedoria. E a graça de Deus repousava nele, falam os Evangelhos.
O historiador Sholem Asch, entretanto, fala-nos em detalhes, desses primeiros tempos : da dedicação de Maria, de seus cuidados com o filho, com suas roupas sempe alvas, com sua alimentação, com a sua instrução religiosa; fala dos irmãos de Jesus; da imensa confiança de Maria em Deus. Conta-nos como Maria apresentou Jesus, aos seis anos de idade, à sinagoga, onde aprenderia a Tora; o primeiro dia de aula de Jesus, a impressão causada ao preceptor, a convivência com os colegas, a inveja que despertou em uns e a afeição em outros; o desagrado do rabino por ter Jesus ajudado um bastardo e ter defendido sua posição com palavras dos Profetas, o que culminou com sua expulsão da escola; o apoio de Maria ao filho, secundada por José, não exigindo dele uma retratação.
Jesus está com doze anos quando acompanha seus pais numa peregrinação a Jerusalém. É época da celebração da Páscoa com duração de oito dias. Integrados em uma caravana, rumam para Jerusalém. Durante a viagem e, depois,já na cidade, as crianças têm consentimento de andar livremente.
José e Maria voltam à caravana para a viagem de regresso e não vêem Jesus. Procuram pela caravana inteira e não o encontram. Aflitos, voltam a Jerusalém. Depois de três dias de busca, encontram Jesus no Templo, discutindo com os rabinos, que se mostram admirados com tanto conhecimento, tanta sabedoria.


Mais um módulo do texto em apresentação. Espero que, concluído, sirva de inspiração, de consolo, de ajuda. Mais um pouco e entregarei a vocês um abrangente trabalho sobre Maria.

Até mais . Muita paz e tranqüilidade.




domingo, novembro 03, 2002

Continuação do texto anterior - Maria de Nazaré

Assim, quando Gabriel apareceu a Maria, ela já era esposa legal de José, aguardando apenas a segunda cerimônia para unir-se a ele na condição de mulher.
A notícia da gravidez de Maria logo se espalhou. Sob o ponto de vista legal, a coabitação entre noivo e noiva não constituia crime. De fato, era uma das maneiras reconhecidas para concluir-se um contrato de casamento. Sua legalidade, entretanto, não amenizava a situação. Era uma violação do decoro e uma nódoa na família da noiva. O ato em si não era passível de penalidade se o noivo confessasse publicamente ser o autor e declarasse que escolheu tal método como meio de consumar o casamento. No entanto, se ele negasse, a noiva sofreria as penas da lei morte a pedradas. Decidiram interrogar o noivo.
José comparece à sinagoga e, tomando conhecimento das acusações, resolve proteger Maria. Homem digno e bom, assume a responsabilidade, livrando a noiva das garras da lei.
O casamento é considerado legal - o noivo desposou a noiva na maneira santificada pela Tora e pela lei de Moisés e Israel.
Amargurado, José resolve afastar-se de Nazaré. Deixaria Maria secretamente. Depois, requereria o divórcio, de acordo com as leis de Israel.
José adormece e, em sonho, vê Gabriel a dizer-lhe que não receie desposar Maria, pois o filho que ela traz no ventre foi concebido pelo Espírito Santo. Seria um menino, a quem deveria ser dado o nome de Jesus e ele iria salvar o povo de seus pecados.
José desperta com o coração batendo descompassado. E aceita a missão que lhe estava destinada. Acreditava na vinda de um Salvador mais poderoso que um rei.
Passa a viver na casa de Maria, junto à qual constrói sua oficina.
Alguns dias depois, Maria resolve ir à região montanhosa da Judéia, onde estava morando Isabel.
Vendo-a entrar e saudá-la, Isabel sente que sua criança se agita em seu ventre. Então, exclama em voz alta :--- Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu corpo. Quem sou eu e que fiz para merecer a felicidade de ser visitada pela mãe de meu Senhor? Mal soou em meus ouvidos a voz de tua saudação, senti agitar-se dentro de mim o filho que terei.
Maria se rejubila com o que ouve e profere seu cântico de agradecimento e louvor ao Onipotente. Permanece, então, hospedada na casa de Isabel por uns três meses, findos os quais, volta para sua casa, muitos quilômetros ao norte.
Sua gestação já ia adiantada e ela ainda cuidava de sua pequena horta, do pequenino rebanho, fiava na roca, fazia no tear o tecido para suas vestes, moía o trigo para fazer o pão, refinava o azeite para as lâmpadas, ia de manhã buscar água no poço, e preparava à noite o leito do marido.
Por essa época, o Imperador Augusto ordena o recenseamento de todas as populações submetidas a Roma. Cada cidadão deveria apresentar-se na província onde nascera. Por essa razão, José dirige-se a Belém, levando Maria consigo. Na cidade, repleta de viajantes, as hospedarias mostram-se lotadas. O casal não tem outra alternativa senão acomodar-se num estábulo, onde nasce a esperada criança. Maria envolve-a em faixas e acomoda-a entre as palhas da manjedoura.
Bem podemos imaginar os sofrimentos por que passou Maria, tão jovem e inexperiente das asperezas da vida, sentada ao lombo de um jumento, vencendo caminhos tortuosos, guiada pela mão amiga e segura de José. E, no fim, nem pouso para receber seu filho. Recebe-o em pleno campo, sem qualquer conforto, à luz das estrelas, tendo como testetemunhas seu fiel companheiro e alguns animais. Doce sorriso, entretanto, brinca em seus lábios e sua fronte nimba-se de luz. Seu filho está ali, o seu amor; sua vida entrelaçada à dele para todo o sempre.
Pastores da redondeza que costumavam pernoitar no campo para guardar seus rebanhos são despertados pela visão de entidade angélica que lhes disse haver nascido na cidade de Davi, Belém, o Messias, o Salvador que estaria envolto em faixas e deitado numa manjedoura. Vozes dos céus entoam : "Glória a Deus nas alturas. Paz na terra aos homens de boa vontade!"

Ficamos por aqui, hoje. Vão seguindo cada publicação ou deixem juntar os previsíveis sete módulos para terem facilidade de avaliar o texto em sua integridade.

Que Deus esteja conosco.