quarta-feira, novembro 24, 2010

O PONTO FRACO DE CADA UM e continuação do ESTUDO PROPOSTO POR DRA. MARLENE NOBRE SOBRE "NOSSO LAR"


Foto de jardim


        Gosto muito dos livros de Richard Simonetti pela abordagem instigante e atualizada que ele faz das  significativas questões  pertinentes às obras básicas da Doutrina Espírita.
        Vou transcrever aqui “O Calcanhar de Aquiles”e vocês vão ver como tenho razão.
       
     Segundo a mitologia grega, quando nasceu seu filho Aquiles, Tétis, esposa de Peleu, rei de Ftia, na Tessália, pretendeu que seria imortal. Para tanto passou-lhe ambrosia no corpo e o mergulhou no rio Estige, cujas águas  deveriam torná-lo invulnerável. Mas houve um descuido Ao fazê-lo, segurou-o por um calcanhar, a única parte de seu corpo que não recebeu o banho mágico.
        Foi sua perdição.
        Na Guerra de Tróia, Aquiles foi morto por Páris que lhe desfechou uma flecha envenenada, atingindo-o no pé desprotegido.
        Daí a expressão “calcanhar de Aquiles” – o ponto fraco, a parte vulnerável, num
mecanismo, numa estrutura, numa pessoa...
        O calcanhar de Aquiles do Titanic, que provocou seu naufrágio,  foi o casco frágil, fruto da ganãncia dos produtores que forneceram chapas de aço inferior para a construção.
        O calcanhar de Aquiles para o Zeppelin, dirigível de imensa estrutura que se elevava aos ares, era o hidrogênio altamente inflamável que lhe servia de sustentação, causando trágicos e monumentais incêndios.
        O calcanhar de Aquiles na educação no Brasil é a crônica falta de recursos.
        O calcanhar de Aquiles de Garrincha (1933-1983), o endiabrado bicampeão mundial de futebol, era o alcoolismo, que precipitou sua morte prematura.
        O calcanhar de Aquiles de Judas Iscariotes foi a ambição que comprometeu irremediavelmente sua tarefa como discípulo de Jesus.

        A reencarnação é como um mergulho nos turbilhões da matéria.Revestimo-nos de uma armadura carnal que nos oferece relativa proteção diante das investidas de inimigos e malfeitores do Além.Não fosse assim e estaríamos inteiramente à sua mercê como desprevenidos viajores em terra de assaltantes. Não obstante, temos o nosso calcanhar de Aquiles.
        Para situá-lo, lembremos um balão. Inflado indefinidamente, terá um limite de expansão. Tenderá a romper-se onde for mais fina e frágil a borracha de que é feito.
     Algo assim ocorre quando sofremos influências espirituais inferiores, gerando tensões e angústias que repercutem em nossos pontos vulneráveis, com consequências imediatas:
o portador de um fígado frágil – crise hepática;
o hipertenso – elevação de pressão arterial;
o cardíaco – angina;
o epilético – convulsão;
o artrítico – dor aguda.
        Considere-se, entretanto, que a verdadeira vulnerabilidade, nosso ‘calcanhar de Aquiles, situa-se na sintonia mental desajustada, a partir dos pensamentos e sentimentos que cultivamos em determinadas circunstâncias. É ela que abre as portas  de nossa alma, facultando a pressão das sombras. Os desajustes que surgem a partir daí, físicos e peiquícos, situam-se por mero efeito.

        Ante os adversários da Terra, Aquiles esqueceu-se de proteger o calcanhar.
        Ante os adversários do Além, é preciso proteger a “cabeça”.

        Não é difícil. Basta disciplinar a mente, observando feliz recomendação do apóstolo Paulo ( Filipenses, 4:8):

        Quanto ao mais, irmãos,
      
      tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é  
     puro, tudo o que é amável, tudo o que grangeia bom nome, tudo o que é virtuoso,
    tudo o que é digno de louvor, seja objeto de vossos pensamentos.

De ”Luzes do Caminho” (Richard Simonetti)


        E então? Não é uma leitura atraente? Abstenho-me de tecer comentários porque preciso anexar mais três capítulos do estudo proposto por Dra. Marlene Nobre sobre ''O Nosso Lar", como temos feito a cada post. 
        Boa quinzena, boa leitura, bom estudo.

Capítulo 7 – Explicações de Lísias

1 – O valor da prece humilde. A necessidade de reverência ao Ser Supremo, Autor de tudo quanto existe.
2 – Estudo sobre a matéria de que são constituídos prédios e objetos no mundo espiritual. Também sobre flores, vegetação, pássaros e animais.
3 – A questão do tempo no mundo espiritual.
4 – A extrema diversidade evolutiva dos Espíritos e as incontáveis regiões onde se abrigam.
5 – Critérios a seguir para termos nossos desejos realizados.

Capítulo 8 – Organização de Serviços

1 – Desconhecimento da humanidade quanto às questões espirituais.
2 – Organização de “Nosso Lar” como fonte de inspiração às instituições terrestres.
3 – A colonização e criação de cidades no mundo espiritual. Semelhanças e dessemelhanças entre as fundações terrestres e espirituais.
4 - Leitura do livro Cidade no Além, de Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz/Lucius.

Capítulo 9 – Problema de Alimentação

1 – A alimentação, em geral, é fonte de desequilíbrio e obsessão, tanto no mundo físico quanto no extra-físico.
2 – Cidades espirituais também evoluem, através de medidas instituídas ao longo de sua história, que auxiliam a libertar seus habitantes da animalidade inferior.
3 – Ocorrem livres manifestações das idéias, desde que os atos rebeldes não coloquem em risco a segurança e o equilíbrio da cidade e da população.
4 – O Governador é escolhido por reunir em si bondade e sabedoria. É o que mais trabalha, raramente descansa.
5 – O contraponto da rebeldia é a paciência e a energia serena.
6 – Há uso de mecanismos de defesa, quando necessário.
7 – São características do grande líder espiritual: determinação nos ideais superiores a serem alcançados; tolerância e bondade em relação às opiniões contrárias.