quinta-feira, setembro 17, 2015

RECAPITULANDO O EVANGELHO DE JESUS Capítulo Itens 1 a 8

Pintura óleo sobre tela / Antônio Ribeiro / Paris


RECAPITULANDO O EVANGELHO DE JESUS     Capítulo XIV     Itens 1 a 8


HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE

Em posts anteriores, temos falado sobre mandamentos como ‘não cometer adultério’, ‘não matar’, ‘não furtar’, ‘não prestar falso testemunho’, ‘não fazer mal a ninguém’. Hoje falaremos sobre o mandamento ‘honrar a vosso pai e a vossa mãe’.

PIEDADE FILIAL

Este mandamento funciona como consequência da lei geral de caridade e amor, uma vez que não se pode amar o próximo sem amar pai e mãe. No entanto, o termo honrai contém um conceito a mais – o da piedade filial.  Para Deus, é necessário juntar ao trato normal o respeito, as atenções, condescendência, solicitude e carinho, enfim, tudo o que a caridade recomenda que se tenha para com o próximo. Esse tipo de obrigação deve ser encarado também em relação às pessoas que fazem as vezes de pai e mãe e que têm tanto mais mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório.  A violação a esse mandamento é sempre punida rigorosamente.


A piedade filial assume importância vital quando se trata de pais sem recursos. Dar o mínimo, apenas para matar a fome dos genitores, e isso como se estivessem fazendo um esforço acima do suportável, ou acomodá-los em locais impróprios é uma ignomínia, uma atitude imperdoável. Deus repele este tipo de assistência. Não é só o mínimo que os filhos devem aos pais, mas a atenção afetuosa, a delícia de um supérfluo inesperado, as delicadezas no trato – piedade filial abençoada por Deus.

É certo que há pais que não cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los, porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais, todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a parentes.


 À época do advento de Jesus, porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas boas obras”.  Nestes termos, a Terra Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.

É certo que há pais que não cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los, porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais, todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a parentes.

Quanto à afirmação de Deus: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará”, perguntamos hoje por que promete ele como recompensa a vida sobre a terra e não a vida celeste? Para a perfeita compreensão, é preciso considerar a situação dos hebreus e suas ideias na época em que foram ditas: eles não entendiam uma vida futura, além da corporal. Daí a linguagem de Deus à altura do que eles podiam captar. A Terra Prometida, física, surge como uma pátria celestial. E Deus lhes disse que viveriam nela longo tempo ou que a possuiriam por muito tempo se observassem seus mandamentos.

À época do advento de Jesus, porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas boas obras”.  Nestes termos, a Terra Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.

É certo que há pais que não cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los, porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais, todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a parentes.

Quanto à afirmação de Deus: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará”, perguntamos hoje por que promete ele como recompensa a vida sobre a terra e não a vida celeste? Para a perfeita compreensão, é preciso considerar a situação dos hebreus e suas ideias na época em que foram ditas: eles não entendiam uma vida futura, além da corporal. Daí a linguagem de Deus à altura do que eles podiam captar. A Terra Prometida, física, surge como uma pátria celestial. E Deus lhes disse que viveriam nela longo tempo ou que a possuiriam por muito tempo se observassem seus mandamento

À época do advento de Jesus, porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas boas obras”.  Nestes termos, a Terra Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.

É certo que há pais que não cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los, porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais, todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a parentes.

Quanto à afirmação de Deus: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará”, perguntamos hoje por que promete ele como recompensa a vida sobre a terra e não a vida celeste? Para a perfeita compreensão, é preciso considerar a situação dos hebreus e suas ideias na época em que foram ditas: eles não entendiam uma vida futura, além da corporal. Daí a linguagem de Deus à altura do que eles podiam captar. A Terra Prometida, física, surge como uma pátria celestial. E Deus lhes disse que viveriam nela longo tempo ou que a possuiriam por muito tempo se observassem seus mandamentos.

À época do advento de Jesus, porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas boas obras”.  Nestes termos, a Terra Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.


QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS

“Tendo chegado à casa, nela se reuniu uma tão grande multidão que não podiam mesmo tomar seu alimento. Seus parentes, tendo sabido disso, vieram para se apoderarem dele, porque diziam que ele havia perdido o espírito. Entretanto, sua mãe e seus irmãos tendo vindo, e ficando do lado de fora, mandaram chamá-lo. Ora, o povo estava sentado ao seu redor. E lhe disse: Vossa mãe e vossos irmãos estão lá fora vos chamando. Mas ele lhes respondeu: Quem é   minha mãe e quem são meus irmãos? E olhando aqueles que estavam sentados ao seu redor: Eis, disse, minha mãe e meus irmãos, porque todo aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Esta é uma passagem do Evangelho transcrita aqui para estudarmos a atitude de Jesus em relação à sua família, no caso descrito.  Diante do não reconhecimento de sua mãe e irmãos naquele ambiente, é estranho assumir como de Jesus aquela reação e sua consequente afirmação: “...todo aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. É claro que os incrédulos aproveitaram para ressaltar a contradição: onde a lei do amor e caridade pregada aos sete ventos?  Era estranha, sim, essa indiferença aos parentes e ao que pareceu um ato de renegar sua mãe.

O que se sabe é que seus irmãos nunca o levaram em consideração, nem compreendiam sua missão, achando-o esquisito. Talvez até partilhassem das prevenções de seus inimigos. Em relação à sua mãe, era atenta e suave com os filhos, mas parecia não entender também a missão de Jesus, pois nunca lhe prestou testemunho, como o fazia João Batista. Quanto a Jesus, imaginá-lo renegando sua própria mãe seria ignorar seu caráter e retidão. É possível que tivesse querido aproveitar a chegada de sua família para mostrar a diferença que existe entre um parentesco corporal e um parentesco artificial.


O PARENTESCO CORPORAL E O PARENTESCO ESPIRITUAL


Os laços de sangue não determinam os laços entre os Espíritos. O corpo vem do corpo, mas o Espírito não vem do Espírito, uma vez que o Espírito já existia antes de o corpo ser formado. O pai não cria o Espírito do filho, apenas cria seu envoltório corporal, mas fica, junto com a mulher que gera o novo ser, responsável por seu desenvolvimento intelectual e moral indispensável para seu progresso espiritual através da vida.

Ao encarnarem, há Espíritos que se colocam numa mesma família, como parentes próximos. São Espíritos ditos simpáticos, afeiçoados, unidos por felizes relacionamentos anteriores. Mas há casos contrários, de espíritos encarnados numa mesma família, completamente estranhos uns aos outros, divididos por antipatias também anteriores, que geram um incômodo antagonismo na nova família para lhes servir como prova. Isto posto, entendemos que os verdadeiros laços de família não os da consanguinidade, mas os da simpatia e comunhão de pensamentos que unem os Espíritos antes de sua encarnação ou durante e após a mesma. Daí   percebermos que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo espírito do que se o fossem pelo sangue.

Isso nos leva a constatar que há duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. As primeiras, com longa duração por se fortalecerem pela depuração, perpetuando-se no mundo dos Espíritos, através de migrações da alma. As últimas, de natureza frágil como é a matéria, desaparecem com o passar do tempo ou se dissolvem moralmente na própria vida em curso. Isto era exatamente o que Jesus queria que seus seguidores entendessem ao dizer: ”Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, minha família espiritual, porque quem quer que faça a vontade  de meu pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

O fato de os irmãos de sangue se aproximarem de Jesus para se apoderarem dele com o pretexto de que ele havia perdido o espírito deixava à mostra a hostilidade que os animava.  Jesus usou o discurso exato, falando aos seus discípulos do ponto de vista espiritual: “Eis meus verdadeiros irmãos”. Quanto à sua mãe que acompanhava os filhos incrédulos, ficou evidente sua não inclusão na declaração de Jesus, pelo excelente modo como sempre a tratou, traduzido em cuidados, em compreensão, em amor puro e cristalino.


 Concluímos aqui o capítulo de hoje. Aviso que os trechos de Instruções dos Espíritos estão muito interessantes, esperando por vocês, queridos leitores.


E como repouso é bom com música, deixo aqui este link para vocês:

https://youtu.be/5stYikjmSkA

Se quiserem opinar sobre a música da vez, enviem sugestões. Assim, tenho chance de agradar a maior número entre vocês.