quarta-feira, janeiro 28, 2004

Perdão pela demora. Excesso de atividades. Não adianta dizer que não vai acontecer mais. Vai, sim, malgrado meu. A única coisa que me alivia o lapso é que trago na consciência a necessidade de acertar o passo, atualizando nossas conversas dentro de períodos mais curtos. Quem sabe este sistema de comentários, usado com mais freqüência por parte de quem me lê, poderia gerar uma espécie de pressão sobre mim, obrigando-me a arranjar pelo menos uns minutinhos para debater idéias com vocês?
Gente, eu não faço diferença entre credos. Dou minha opinião de espírita e liberdade para quem quiser externar seus pontos de vista em desacordo com os meus. Proponho que alguém que não entendeu este ou aquele ponto, peça explicações mais detalhadas. Aqui, não se vai medir a correção da linguagem; o que interessa é elucidar as questões expostas, é procurar responder a perguntas vindas de vocês. E, como não detenho conhecimentos da Doutrina Espírita, além dos conhecimentos básicos, estou sempre disposta a me valer das pessoas mais bem preparadas que possam oferecer ajuda. É uma relação aberta que pretendo e me vejo a falar quase que pra mim mesma. Fonte de desânimo! Mas eu tenho esperança de que um dia poderei contar com a participação de vocês.


Falemos das dores da alma, como orgulho, inveja, depressão e tantas outras. Vou usar o livro "Dores da Alma" de Francisco do Espírito Santo, pelo espírito de Hammed. Quando for necessário, sairemos da simples conceituação e discutiremos suas implicações na vida corrente.

CRUELDADE: Cada ato de agressividade que ocorre neste mundo tem como origem básica uma criatura que ainda não aprendeu a amar.

ORGULHO: A compulsão de querer controlar a vida alheia é fruto de nosso orgulho.

IRRESPONSABILIDADE: Somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos e depois os denominamos de fatalidade.

DEPENDÊNCIA: Nossa autonomia, tanto física, emocional, mental como espiritual está diretamente ligada às nossas conquistas e descobertas íntimas.


Reflitamos sobre esses itens. Caso alguém queira algo mais explicativo sobre cada um, é ó se manifestar e falaremos mais detidamente sobre o assunto.


Para terminar o encontro de hoje, elevemos o nosso pensamento a Deus e peçamos pela humanidade que sofre, pelas crianças que gemem nos hospitais, pelos irmãos sem abrigo, pela Terra que ainda se debate na condição de planeta de expiação e provas. Que nossa fé se fortifique e que encontremos os meios de ajudar os que não gozam de nenhum conforto material como os que precisam de assistência espiritual. Para todos pedimos as bênçãos divinas.
Que assim seja.