quinta-feira, setembro 11, 2003

A data de hoje, de triste memória, vai merecer tratamento novo. Vejamos o que nos propõe esta mensagem a mim repassada por uma querida e sensível irmã de fé, a minha amiga Bia, que atende pelo nickname Luz Interior.



Atentado Poético



No dia 11 setembro 2003, cometa um atentado poético!
Libere um LIVRO!
Na manhã de 11 setembro 2003, não se esqueça de sair munido de um livro que seja importante para você.
Um livro que tenha mudado sua maneira de ver o mundo. Escreva uma dedicatória... e o libere!
Libere-o na via publica, sobre um banco, no metrô, no ônibus, em um café... à mercê de um leitor desconhecido.
E você? Adotará um livro que esteja em seu caminho?
O dia 11 setembro não será mais um aniversário fúnebre, pois iremos transformar esta data.
Juntos, transformaremos esta data em um ato de criatividade e generosidade.
A mobilização será geral em Bruxelas, Paris, Florença e São Francisco.
Vamos fazer isso também em nossas cidades, aqui, no Brasil.
Nessas cidades, um grupo de escritores, de toda confissão literária, liberará seus livros, em lugar público.
Engaje-se nesta idéia também!
E faça circular esta informação!


Ainda há tempo. Vamos agir?


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Bia achou aqui e me mandou um dia desses. Guardei pra vocês. Leiam e aproveitem.

O TESOURO DE BRESA

Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo.

Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso?

Um dia, parou na porta de sua humilde casa, um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes.

Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.

Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.

Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.

Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido.

Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: ´o segredo do tesouro de Bresa´.

Que tesouro seria esse?

Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando.

Mais adiante decifrou: ´o tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo.´

Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro.

Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.

Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.

Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.

Continuando a ler o livro encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras.

Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas.

Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.

Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.

Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.

Graças a seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.

No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.

Certa vez, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério. Este, sorrindo, esclareceu:

"O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois, graças ao livro, você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa saber e Harbatol quer dizer trabalho."

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Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis.

O tesouro de Bresa é o saber que qualquer homem esforçado pode alcançar por meio dos bons livros que possibilitam tesouros encantados àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.


O tesouro de Bresa é eterno. Feliz daquele que souber entendê-lo e usá-lo para o bem da humanidade


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Pra finalizar, elevemos nosso pensamento a Deus e peçamos que a paz se faça na Terra de modo definitivo.