sexta-feira, dezembro 26, 2003

Vou deixar aqui um texto interessante que recebi por e-mail. Infelzmente, não veio com o devido crédito, mas acho-o oportuno, ligado à data natalina, e, portanto, pertinente.

Onde e Quando Nasceu Jesus

Perguntemos a Maria de Madalena, onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá: Jesus nasceu em Betânia.
Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá: Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá: Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque tu me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá: Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: Negue! Negue! E o soldado com a tocha acesa dizendo: Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer? Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus.
Ele nos responderá: Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que Ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus.
E ela nos responderá: Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá: Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência! Compreendi que chegara o momento de Ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus.
Ele nos responderá: Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou
o meu túmulo e disse: Lázaro! Levanta. Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá: Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando O segurei em meus braços pela primeira vez que senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

Agora pensemos um pouquinho: E para nós, quando Jesus nasceu? Pensemos mais um pouquinho: e se descobrirmos que ele não nasceu? Então, procuremos urgentemente fazer com que Ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a Luz.

Paz e Luz...

Que 2004 venha com novas esperanças de um mundo em renovação.


RENOVAÇÃO


Não procures repouso
Em momentos vazios

Inércia simplesmente
É começo de angústia

Provação superada
Faz-se benção de luz

Sofre, mas permanece
Construindo o amor

Se queres elevar-te,
Não há outro caminho

Na forja do serviço,
Deus te renovará

Emmanuel
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terça-feira, dezembro 16, 2003

Mais 9 dias e estaremos comemorando o Natal, data que nos infunde respeito, amor,
serenidade e nos inclina à meditação e reflexão.
Gosto do Natal, dos preparativos da ceia que reúne a família, da alegria advinda desse encontro festejado com troca de prendas, das manifestações de rua, como os fogos de artifício que espoucam no céu, a visão da árvore da Lagoa, a exibição de luzes nas varandas dos prédios. É alegre, é vistoso, faz bem à alma.
Pena é que, a cada Natal, mais esta alegria visual por nós produzida tenda a se tornar mais deslumbrante ainda e a razão real da comemoração, que é a vinda de Jesus para salvar a humanidade, fique em segundo plano, abafada pelos esplendores materiais.

Lêda Mello, que vocês já tiveram a oportunidade de conhecer através de belíssimos poemas aqui publicados, mandou-nos hoje uma linda contribuição. Leiam o poema abaixo, produto de sua inspiração e de seus conhecimentos em matéria de vida corporal e espiritual.



NATAL DE AMOR

Lêda Mello


Estive meditando sobre o Natal.
Não consegui me fixar na imagem
de uma doce criança adormecida,
repousando sobre um leito de palha.

Meditar sobre o Natal levou-me a Jesus
nos trazendo a Boa Nova.
"Eu lhes dou um novo mandamento:
Amem uns aos outros, assim como eu os amei."
(Jo,13,34)

Passaram-se dois milênios...
A ciência e a tecnologia
descortinaram horizontes ilimitados.
A humanidade deveria estar em paz!
Mas não está.

Confusas, as pessoas não encontram uma forma
de como ser gente no mundo das máquinas.
Apesar do conforto e das comodidades,
vivemos uma grande solidão.
Esquecemos o Mandamento do Amor!
E, assim, vivemos a solidão do desamor.

O Amor é gratuito. Não se compra e nem se troca.
O Amor requer profundidade. Não sobrevive na superfície.
O Amor repousa na alma
de onde transborda para o corpo e para o universo.
O Amor tece laços com as linhas do infinito.
O Amor é nosso traço de união com Deus,
através dos nossos companheiros de caminhada.

Natal.
O Amor pede permissão para nos entregar
a Paz e a Felicidade que nos foram destinadas.

Um Feliz Natal de Amor para todos nós!


Vamos refletir sobre as verdades ditas por Lêda?
Que todos tenhamos um lindo Natal e que nossas reflexões nos indiquem caminhos para a reforma interna que precisamos levar em conta - caminho que nos leva a uma vida saudável.







quarta-feira, dezembro 10, 2003

AS MANIFESTAÇÕES DE DEUS

Vê as manifestações de Deus.
Para construir o íntimo saudável e feliz, enxerga o que Deus faz ao teu redor.
Deus está em tudo.
Ele se faz presente na folha seca que cai da árvore, no vento que toca a tua pele, no sol que surge de manhã ou que vai embora ao fim da tarde, no fruto que saboreias, na flor que encanta e que exala perfume, na água que te banha ou extingue a sede, na roupa que usas e em tudo mais.
Deus é alegria.
Quando identificas em Deus o supremo poder que te envolve e acaricia, fazes dentro de ti alterações positivas e atrais circunstâncuas agradáveis que te mostram um mundo onde é fácil viver.
Sempre que vês Deus, Ele também te vê.

Lourival Lopes

Procuremos Deus.

sexta-feira, dezembro 05, 2003

O ano está terminando. Começa a escoar o último mês de 2003. Teremos feito alguma coisa para melhorar a vida em nosso planeta? Os indicadores de notícias não parecem a nosso favor. Em escala global, as guerras continuam aqui e ali, a exploração da natureza já registra nível crítico, há pobreza, há miséria em vários pontos do mundo.
Os anos se sucedem e é desgastante ver que a diferença entre os níveis de qualidade de vida em muitos lugares só tende a piorar.

Tem que haver um meio de chamar a atenção do homem para as suas responsabilidades.

A oração diária é uma necessidade premente. Boas vibrações ajudam a espiritualidade a trabalhar por um futuro menos comprometedor.

Assim, juntemo-nos numa prece vibrante e peçamos ao Senhor forças para reagirmos contra o mal, contra a corrupção , contra a diferença de direitos.

Senhor,
Dá-nos a luz de tua sabedoria, a paciência que nos torna tolerantes e conscientes, a lucidez que nos permite a analisar os fatos com os olhos da equanimidade , isto é, com imparcialidade e moderação. Dá-nos coragem, compreensão, generosidade e, sobretudo, a aceitação que nos permite a mudança íntima de que somos tão carentes.
Queremos poder melhorar a vida para todos e fazer do planeta Terra, um mundo de vida superior. Trablharemos para este estado de coisas com tua ajuda generosa em termos de orientação, devoção e amor
Que assim seja.


Reflitamos sobre este pensamento de Hammed:

´Criar é a capacidade inata de desestruturar algo e reestruturá-lo em forma totalmente diferente e original.´


Que Deus nos inspire e ajude.


sábado, novembro 29, 2003

A NINFA OCULTA NO BLOCO DE MÁRMORE

Sócrates é geralmente conhecido como um grande filósofo, mestre do divo Platão - mas poucos sabem que ele era também um exímio escultor.

Um dia recebeu Sócrates um pedido do Prefeito de Atenas para esculpir a estátua de uma ninfa a ser colocada num bosque ao pé de uma fonte.

O filósofo aceitou a encomenda. Sem tardança, mandou vir o bloco de mármore branco, de Paros, e pôs mãos à obra.

Depois de mentalizar intensamente a efígie da ninfa, empunhou o martelo e foi desbastando o bloco de mármore. Grandes lascas voaram para a direita e para a esquerda.

Depois deste trabalho rústico, o escultor pôs de parte o martelo e outros instrumentos pesados e começou a trabalhar com ferramentas mais delicadas, como o cinzel, e, por fim, serviu-se dum finíssimo esmeril para dar acabamento à estátua.

Finalmente, estava na oficina do escultor uma efígie de imaculada alvura, uma figura de jovem esbelta, como os antigos imaginavam as divindades dos bosques e das águas. Tão leve era o aspecto da ninfa que parecia flutuar livremente no ar; parecia antes uma entidade astral do que uma estátua material.

Por quê?

Porque ele não aceitava ter esculpido a ninfa; ela já estava oculta naquele bloco de mármore, desde o início, e muito antes de ser visível. Eu, dizia Sócrates, já via a ninfa no dia em que fui buscar o bloco de mármore; apenas retirei dele o que a ocultava aos
olhos dos que não a podiam ver antes disso; nada acrescentei, apenas retirei o que a encobria.

Sócrates dizia uma grande verdade. Ele era um grande intuitivo. Viu o que os outros não viam. No ser humano via ele muito mais do que o corpo material - via a alma imaterial. Mas, como nem todos podem ver o invisível, é necessário que alguém desbaste o bloco bruto e amorfo para que apareça a ninfa que nele está oculta.

Muitas vezes, é a dor desse escultor carinhosamente cruel. Parece odiar o bloco bruto, de tanto amor que lhe tem. E, se o bloco humano não se defende contra as marteladas do sofrimento, a ninfa divina da sua alma pode manifestar-se.

Mas, se o homem passa a vida em brancas nuvens, como diz o poeta, nada acontecerá.

" Quem pela vida passou em brancas nuvens
Em um plácido docel adormeceu
Quem pela vida passou e não sofreu
Não foi homem, é projeto de homem.
Que passou pela vida e não viveu! "

O mundo está repleto desses projetos de homens, assim como uma jazida de mármore está repleta de projetos de ninfa.

O projeto de homem só conhece o gozo - e nada sabe da felicidade. E passa a vida toda em brancas nuvens, trocando gozos por felicidade.

E, quando alguém procura mostrar-lhe o que é felicidade, o projeto de homem gozador diz que felicidade é utopia e misticismo de sonhadores que não conhecem a vida.

Para tirar de um bloco bruto uma efígie de beleza, deve o escultor, acima de tudo, ter a intuição daquilo que ainda não existe materialmente; deve poder ver para além dos véus da matéria; deve poder conceber antes de dar à luz a sua ninfa, mesmo por entre as dores de uma longa
gestação.

TODA A FELICIDADE PASSA PELO SOFRIMENTO PRÉVIO. TODA A ALVORADA É A LUZ QUE SEGUE ÀS TREVAS DA NOITE.

Huberto Rohden


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Ter sabedoria consiste em possuir uma ´leitura do mundo´ voltada para o senso íntimo - capacidade de receber informações sobre as mudanças no meio (externo e interno) e de a elas interagir, exprimindo atos e atitudes únicos e originais.

O saber implica a facilidade de elaborar idéias simples para explicar coisas aparentemente complexas, utilizando-se os recursos fecundos e inspirativos do universo interior.

(Francisco do Espírito Santo neto / pelo espírito de Hammed)


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Amanhã é o dia dedicado à luta contra Aids. Trabalhemos juntos, informando, aconselhando, indicando os caminhos da prevenção.


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terça-feira, novembro 25, 2003

Vocês se lembram do Betinho? Herbert de Souza, vítima de Aids por sua condição de hemofílico, combateu a rendição à morte prematura pelo terror à doença e fez de sua vida possível um exemplo de capacidade de luta e fé na vida.
Aqui, vocês encontrarão um artigo deste sociólogo que mostra sua coragem e persistência diante do inexorável: O Dia da Cura


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Motivos de Alegria

Não encontras motivos para ser alegre?

Em tudo há aspectos positivos, geradores de alegria. A enfermidade carrega consigo a esperança da saúde; os negócios mal sucedidos conduzem ao valor da experiência;
os insucessos amorosos trazem os treinos para o verdadeiro amor;os tropeços com o ganha-pão desenvolvem habilidades para lidar com o dinheiro; e, até mesmo a morte, que parece justificar toda tristeza, leva as mazelas materiais e inicia uma felicidade.

Por que, então, ser triste?

Mesmo que te sacudam truculentas necessidades, respira fundo e sê alegre. Afasta a poeira dos olhos e homenageia a vida triunfante que está em ti.

Quem não vê motivos para ser triste já está na alegria.


Exortação de Lourival Lopes.


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sábado, novembro 22, 2003

Volto ao tema AIDS

Ainda hoje, muitos acreditam que a aids é uma doença restrita aos chamados grupos de risco, como os profissionais do sexo ou os homossexuais. Mas a epidemia de aids mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação econômica ou orientação sexual.
Além do teste da Aids, há várias outras maneiras de se fazer a prevenção da doença. Este teste é um exame de sangue feito em laboratório. Atualmente pode ser realizado sem prescrição médica nos Centros de Testagem e Aconselhamentos Especializados e em Serviços de Saúde Pública.
Este exame só pode ser feito após 3 meses de a pessoa ter se exposto a alguma situação de risco (sexo sem camisinha, uso de seringa de outras pessoas etc.). Ou seja, depois da janela imunológica: período em que seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem detectados, podendo dar um resultado falso-negativo.
Os sintomas da aids podem demorar até dez anos para aparecer, por isso não adianta ficar esperando
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.
Sabendo disso, você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV. Pode beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o vírus
Transmissão
 Sexo sem camisinha
 Uso de seringa por mais de uma pessoa
 Transfusão de sangue contaminado
 Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
 Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados
Não há transmissão
 Sexo desde que se use corretamente a camisinha
 Beijo no rosto ou na boca
 Suor e lágrima
 Picada de inseto
 Aperto de mão ou abraço
 Sabonete/toalha/lençóis
 Talheres/copos
 Assento de ônibus
 Piscina
 Banheiro
 Doação de sangue
Para evitar que a aids passe da mãe para o filho, todas as gestantes devem começar o pré-natal o mais cedo possível e fazer o teste de aids.

Estas informações, baseadas no Programa Nacional de DST e Aids, podem ser lidas em sua íntegra aqui.

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Espero que os leitores desta página tenham oportunidade de conversar com amigos sobre o assunto a fim de divulga-lo. Os que possuem site, podem cooperar com textos ou mesmo repetir estes. É dever nosso, como cristãos, esclarecer os desinformados, principalmente quando o caso é uma doença transmissível que maltrata e leva à morte.

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Trechos curtos para meditação.

De Lourival Lopes

A TUA PARTE

Fazes a tua parte?
Deus te afaga de inúmeras maneiras. Envia-te bênçãos, luzes, esclarecimentos, consolações e pacificações. Dá-te os sentidos físicos e o poder de pensar, fazer, desfazer, crescer, dar frutos, sentir, vibrar e tudo o mais.
Deus faz a parte Dele com relação a ti. Fazes a tua parte com relação a ti mesmo?
A tua parte é acreditar em ti, controlar impulsos nocivos, empregar esforços na solução dos problemas, manter alta a esperança, silenciar diante das ofensas, amar sem restrições, cultivar a alegria e defender a paz interior.

FAZE A TUA PARTE.

Deus é tão bom que, além de fazer a parte Dele, ainda te ajuda na tua própria parte.

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quinta-feira, novembro 20, 2003

Alerta!

O dia 1º de dezembro é o Dia Mundial da Luta contra a Aids.

Cabe-nos dar nossa parcela de esforço no sentido de combater a disseminação desta terrível doença que já atinge um número expressivo de pessoas em todo o mundo.
Vamos cooperar?
Qualquer ajuda será benvinda em forma de artigos escalrecedores sobre prevenção, contaminação, disseminação e evolução da doença; ou histórias de vítimas da Aids e do sofrimento e morte que ela determina; ou ainda disponibilizando seu site ou blog para responder a dúvidas que possam surgir da parte de pessoas que necesitem de aconselhamento e orientação.

Façamos nossa parte, mesmo que seja pequena, qualquer esforço é válido.
Urge que doemos um pouco de nossa força a esta luta.

Vamos dar nossa contribuição e estaremos garantindo um futuro melhor para a humanidade.







sexta-feira, novembro 14, 2003

Voltei a ficar em dívida. Intervalo de 6 dias. Tenho que recuperar a energia e me atualizar mais freqüentemente. Enquanto isso, vou procurar passar pra vocês textos com substância para estudo e meditação.

Vejamos um estudo sobre a guerra do site espírita André Luiz.


O LIVRO DOS ESPÍRITOS, ALLAN KARDEC,
LIVRO III, CAP. VI
GUERRAS


Per. 742 - Qual é a causa que leva o homem à guerra?

- Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, não conhecem senão o direito do mais forte; por isso, a guerra é para eles um estado normal. À medida que o homem progride, ela se torna menos frequënte, porque lhe evita as causas e, quando é necessária, sabe aliá-la à humanidade.

Per. 743 - A guerra desaparecerá um dia da face da Terra?

- Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então todos os povos serão irmãos.

Per. 744 - Qual foi o objetivo da Providência, tornando a guerra necessária?

- A liberdade e o progresso.

- Se a guerra deve ter por resultado alcançar a liberdade, como ocorre que ela, freqüentemente, tenha por objetivo e por resultado a subjugação?

- Subjugação momentânea para abater os povos, a fim de os fazer chegar mais depressa.

Per. 745 - Que pensar daquele que suscita a guerra em seu proveito?

- Este é o verdadeiro culpado e precisará de muitas existências para expiar todos os homicídios dos quais foi a causa, porque responderá pelo homem, cada um deles, ao qual causou a morte para satisfazer sua ambição.


OS ESPÍRITOS DURANTE OS COMBATES



O LIVRO DOS ESPÍRITOS, ALLAN KARDEC,
LIVRO II, CAP. IX

Per. 541 - Em uma batalha há Espíritos que assistem a sustentam cada partido?

- Sim, e que estimulam a sua coragem.

Os Antigos, outrora, representavam os deuses tomando partido por tal ou tal povo. Esses deuses não eram outros senão Espíritos representados sob figuras alegóricas.

Per. 542 -Em uma guerra, a justiça entá sempre de um lado; como os Espíritos tomam partido pela injustiça?

- Sabeis bem que há Espíritos que não procuram senão a discórdia e a destruição. Para eles a guerra é a guerra: a justiça da causa pouco os impressiona.

Per. 543 - Certos Espíritos podem influenciar o general na concepção de seus planos de campanha?

- Sem nenhuma dúvida, os Espíritos podem influenciar por esse motivo, como por todas as concepções.

Per. 544 - Os maus Espíritos poderiam suscitar-lhe maus planos, tendo em vista perdê-lo?

- Sim, mas não tem ele seu livre arbítrio? Se seu julgamento não lhe permite distinguir uma idéia justa de uma idéia falsa, suporta as conseqüências, e faria melhor obedecer do que comandar.

Per. 545 - O general pode, algumas vezes, ser guiado por uma espécie de segunda vista, uma vista intuitiva, que lhe mostre antecipadamente o resultado de seus planos?

- Frequentemente é assim no homem de gênio, é o que se chama inspiração, e faz com que ele aja com uma espécie de certeza. Essa inspiração lhe vem dos Espíritos que o dirigem e sabem aproveitar as faculdades de que é dotado.

Per. 546 - No tumulto do combate, o que ocorre com os Espíritos que sucumbem? Ainda se interessam pela luta, depois da morte?

- Alguns se interessam, outros se afastam.

Nos combates acontece aquilo que ocorre em todos os casos de morte violenta: no primeiro momento o Espírito está surpreso e como perturbado, e não crê estar morto, parecendo-lhe, ainda, tomar parte na ação. Não é senão pouco a pouco que a realidade lhe aparece.

Per. 547 - Os Espíritos que se combatiam, estando vivos, uma vez mortos se reconhecem por inimigos e são ainda obstinados uns contra os outros?

- O Espíritos, nesses momentos, não está jamais de sangue-frio. No primeiro momento, ele pode ainda querer seu inimigo e mesmo perseguí-lo, mas quando as idéias lhe retornam, vê que sua animosidade não tem mais objetivo. Entretanto, pode ainda conservar-lhe as impressões, mais ou menos segundo o seu caráter.

- Percebe ainda o ruído das armas?

- Sim, perfeitamente.

Per. 548 - O Espírito que assiste de sangue-frio a um combate como espectador, testemunha a separação da alma e do corpo, e como esse fenômeno se apresenta a ele?

- Há poucas mortes instantâneas. Na maioria das vezes, o Espírito cujo corpo vem a ser mortalmente ferido, não tem consciência sobre o momento. Quando ele começa a se reconhecer, é então que se pode distinguir o Espírito que se move ao lado do cadáver. Isso parece tão natural que a visão do corpo morto não produz nele nenhum efeito desagradável. Toda a vida estando transportada no Espírito, só ele atrai atenção e é com ele que se conversa ou a ele que se dirige.

(Mais sobre o tema em O Livro dos Espíritos, cap. VI - V: LEI DE DESTRUIÇÃO)



A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL VISTA DE "NOSSO LAR"


NOSSO LAR, CAP. 41 - ANDRÉ LUIZ
CONVOCADOS À LUTA


Nos primeiros dias de setembro de 1939, "Nosso Lar" sofreu, igualmente, o choque por que passaram diversas colônias espirituais, ligadas à civilização americana. Era a guerra européia, tão destruidora nos círculos da carne, quão perturbadora no plano do espírito. Entidades numerosas comentavam os empreendimentos bélicos em perspectiva, sem disfarçarem o imenso terror de que se possuíam.
Sabia-se, desde muito, que as Grandes Fraternidades do Oriente suportavam as vibrações antagônicas da nação japonesa, experimentando dificuldades de vulto. Anotavam-se, porém, agora, fatos curiosos de alto padrão educativo. Assim como os nobres círculos espirituais da velha Ásia lutavam em silêncio, preparava-se "Nosso Lar" para o mesmo gênero de serviço. Além de valiosas recomendações, no campo da fraternidade e da simpatia, determinou o Governador tivéssemos cuidado na esfera do pensamento, preservando-nos de qualquer inclinação menos digna, de ordem sentimental.
Reconheci que os Espíritos superiores, nessas circunstâncias, passam a considerar as nações agressoras não como inimigas, mas como desordeiras e cuja atividade criminosa é imprescindível reprimir.
- Infelizes dos povos que se embriaguem com o vinho do mal - disse-me Salústio -; ainda que consigam vitórias temporárias, elas servirão somente para lhes agravar a ruína, acentuando-lhes as derrotas fatais. Quando um país toma a iniciativa da guerra, encabeça a desordem da Casa do Pai, e pagará um preço terrível.
Observei, então, que as zonas superiores da vida se voltam em defesa justa, contra os empreendimentos da ignorância e da sombra, congregados para a anarquia e, conseqüentemente, para a destruição. Esclareceram-me os colegas de trabalho que, nos acontecimentos dessa natureza, os países agressores convertem-se, naturalmente, em núcleos poderosos de centralização das forças do mal. Sem se precatarem dos perigos imensos, esses povos, com exceção dos espíritos nobres e sábios que lhes integram os quadros de serviço, embriagam-se ao contacto dos elementos de perversão, que invocam das camadas sombrias. Coletividades operosas convertem-se em autômatos do crime. Legiões infernais precipitam-se sobre grandes oficinas do progresso comum, transformando-as em campos de perversidade e horror. Mas, enquanto os bandos escuros se apoderam da mente dos agressores, os agrupamentos espirituais da vida nobre movimentam-se em auxílio dos agredidos.
Se devemos lastimar a criatura em oposição à lei do bem, com mais
propriedade devemos lamentar o povo que olvidou a justiça.
Logo após os primeiros dias que assinalaram as primeiras bombas na terra polonesa, encontrava-me, ao entardecer, nas Câmaras de Retificação, junto de Tobias e Narcisa, quando inesquecível clarim se fez ouvir por mais de um quarto de hora. Profunda emoção nos invadira a todos.
É a convocação superior aos serviços de socorro a Terra - explicou-me Narcisa, bondosamente.
- Temos o sinal de que a guerra prosseguirá, com terríveis tormentos para o espírito humano - exclamou Tobias, inquieto -, embora a distância, toda a vida psíquica americana teve na Europa a sua origem. Teremos grande trabalho em preservar o Novo Mundo.
A clarinada fazia-se ouvir com modulações estranhas e imponentes. Notei que profundo silêncio caiu sobre todo o Ministério da Regeneração.
Atento à minha atitude de angustiosa expectativa, Tobias informou:
- Quando soa o clarim de alerta, em nome do Senhor, precisamos fazer calar os ruídos de baixo, para que o apelo se grave em nossos corações.
Quando o misterioso instrumento desferiu a última nota, fomos ao grande parque, a fim de observar o céu. Profundamente comovido, vi inúmeros pontos luminosos, parecendo pequenos focos resplandecentes e longínquos, a librarem-se no firmamento.
- Esse clarim - disse Tobias igualmente emocionado - é utilizado por espíritos vigilantes, de elevada expressão hierárquica.
Regressando ao interior das Câmaras, tive a atenção atraída para enormes rumores provenientes das zonas mais altas da colônia, onde se localizavam as vias públicas.
Tobias confiou a Narcisa certas atividades de importância junto aos enfermos e convidou-me a sair, para observar o movimento popular.
Chegados aos pavimentos superiores, de onde nos poderíamos encaminhar à Praça da Governadoria, notamos intenso movimento em todos os setores.
Identificando-me o espanto natural, o companheiro explicou:
- Estes grupos enormes dirigem-se ao Ministério da Comunicação, à procura de noticias. O clarim que acaba de soar, só vem até nós em circunstâncias muito graves. Todos sabemos que se trata da guerra, mas é possível que a Comunicação nos forneça algum detalhe essencial. Observe os transeuntes.
Ao nosso lado, vinham dois senhores e quatro senhoras, em conversação animada.
- Imagine - dizia uma - o que será de nós no Auxílio. Há muitos meses consecutivos, o movimento de súplicas tem sido extraordinário. Experimentamos justa dificuldade para atender a todos os deveres.
- E nós, com a Regeneração? - objetava o cavalheiro mais idoso - os serviços prosseguem consideravelmente aumentados. No meu setor, a vigilância contra as vibrações umbralinas reclama esforços incessantes. Estou avaliando o que virá sobre nós...
Tobias segurou-me o braço, de leve, e exclamou:
- Aproximando-nos de dois homens, ouvi um deles perguntando:
- Será crivei que a calamidade nos atinja a todos?
O interpelado, que parecia portador de grande equilíbrio espiritual, replicou, sereno:
- De qualquer modo, não vejo motivo para precipitações. A única novidade é o acréscimo de serviço que, no fundo, constituirá uma bênção.
Quanto ao mais, tudo é natural, a meu ver. A doença é mestra da saúde, desastre dá ponderação. A China está sob a metralha, há muito tempo, e não mostrou você, ainda, qualquer demonstração de assombro.
- Mas agora - objetou o companheiro, desapontado - parece que serei compelido a modificar meu programa de trabalho.
O outro sorriu e ponderou:
- Helvécio, Helvécio, esqueçamos o "meu programa" para pensar em "nossos programas".
Atendendo a novo gesto de Tobias, que me reclamava atenção, observei três senhoras que iam na mesma direção à nossa esquerda, verificando que o pitoresco não faltava, igualmente ali, naquele crepúsculo de inquietação.
- A questão impressiona-me sobremaneira - dizia a mais moça -, porque Everardo não deve regressar do mundo agora.
- Mas a guerra - disse uma das companheiras -, ao que parece, não alcançará a Península. Portugal está muito longe do teatro dos acontecimentos.
- Entretanto - indagou a outra componente do trio -, por que semelhante preocupação? Se Everardo viesse, que aconteceria?
- Receio - esclareceu a mais jovem - que ele me procure na qualidade de esposa. Não o poderia suportar. É muito ignorante e, de modo algum, me submeteria a novas crueldades.
- Tola que és! - comentou a companheira - olvidaste que Everardo será barrado pelo Umbral, ou coisa pior?
Tobias, sorrindo, informou:
- Ela teme a libertação de um marido imprudente e perverso.
Decorridos longos minutos, em que observávamos a multidão espiritual, atingimos o Ministério da Comunicação, detendo-nos ante os enormes edifícios consagrados ao trabalho informativo.
Milhares de entidades acotovelavam-se, aflitamente. Todos queriam informações e esclarecimentos. Impossível, porém, um acordo geral.
Extremamente surpreendido com o vozerio enorme, vi que alguém subira a uma sacada de grande altura, reclamando a atenção popular. Era um velho de aspecto imponente, anunciando que, dentro de dez minutos, far-se-ia ouvir um apelo do Governador.
- É o Ministro Esperidião informou Tobias, atendendo-me a curiosidade.
Serenado o barulho, daí a momentos ouviu-se a voz do próprio Governador, através de numerosos alto-falantes:
- "Irmãos de "Nosso Lar", não vos entregueis a distúrbios do pensamento ou da palavra. A aflição não constrói, a ansiedade não edifica. Saibamos ser dignos do clarim do Senhor, atendendo-Lhe a Vontade Divina no trabalho silencioso, em nossos postos."
Aquela voz clara e veemente, de quem falava com autoridade e amor, operou singular efeito na multidão. No curto espaço de uma hora, toda a colônia regressava à serenidade habitual.

**********

Leiam, meditem, se quiserem, comentem ou façam perguntas para esclarecimento de algum ponto.
Até outro post e fiquem em paz.

sábado, novembro 08, 2003

Nossa! Isto não é coisa que se faça com visitantes de blog! Oito dias de intervalo, sem uma linha, sem uma explicação! É que estou vivendo um período de reencontro comigo mesma e o tempo para as outras atividades diminui. Não me sinto capacitada para escrever sobre temas de responsabilidade, como são os temas doutrinários, se bem que posso valer-me, como tenho feito algumas vezes, de temas escritos por gente lúcida e gabaritada.
Vou passar pra vocês um texto de Richard Simonetti, um capítulo de seu livro LUZES NO CAMINHO intitulado:

PASSADO E FUTURO

Você conhece a origem do nome janeiro para o primeiro mês do ano, amigo leitor?
Vem do latim januarius.
É uma homenagem a Jano, deus romano que representa o passado e o futuro, o começo e o fim, portas que se abrem e fecham.
Tem duas faces.
Uma olha para o passado - o que foi.
Outra olha para o futuro - o que será.
É como se Jano nos fizesse um convite especial:
Examinar o ano que finda para fazer melhor no ano que se inicia

A decantada reforma íntima, ideal de todas as religiões, no sentido de nos adequarmos à vontade de Deus, cumprindo-lhe os desígnios, exige árduo combate às nossas imperfeições.
Nesse empenho, há metas básicas a serem alcançadas, sem o que estaremos marcando passo nos caminhos da evolução.

Enriquecer a vida.
O mundo fica melhor onde estamos?

Mobilizar recursos.
Doamo-nos em favor do bem comum?

Crescer para a eteridade.
Ampliamos nossos patrimônios culturais e morais?

Valorizar o tempo.
Eliminamos as horas vazias?

Exercitar a caridade.
Socorremos o carente?

Combater o vício.
Vencemos o desafio?

Conquistar as pessoas.
Aprendemos a sorrir?

Conter a agressividade.
Convivemos pacificamente?

Enfrentar as dificuldades.
Confiamos em Deus?

No propósito de superar limitações e reordenar a existência, buscando o melhor, há uma inspiradora particularidade nas representações de Jano, em estampas e estatuetas.
Ele sempre traz nas mãos dois objetos:
Uma chave e uma varinha mágica.
A chave representa o passado.
A varinha mágica aponta o futuro.
Imagem perfeita.
É preciso:

Fechar o passado.
Superar mágoas e ressentimentos, vícios e mazelas.

Buscar o futuro.
Cultivar o Bem e a Verdade, no empenho da renovação.

Se assim fizermos, nossa existência não será em vão.
E quando formos chamados a avaliar o que fizemos na Terra, para definir nossa posição no além, estaremos tranqüilos.

Retornaremos à vida em plenitude sem traumas, sem dramas de consciência, sem débitos acumulados...
Encerraremos o balanço existencial com saldo positivo, habilitando-nos a sintonizar com glorioso futuro!



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Valeu, não? Considerações que devem ser levadas a sério, com responsabilidade.

Despeço-me aqui. Que a paz de Deus habite o coração de todos vocês.

sexta-feira, outubro 31, 2003

Por hoje, esta oração que uma amiga me enviou:

ORAÇÃO PARA HOJE!


Que eu continue a acreditar no outro
mesmo sabendo de alguns valores
tão esquisitos que permeiam o mundo;

Que eu continue otimista,
mesmo sabendo
que o futuro que nos espera
nem sempre é tão alegre;

Que eu continue com
a vontade de viver,
mesmo sabendo que
a vida é,
em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida;


Que eu permaneça com
a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que
com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas;

Que eu realimente sempre
a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas
são incapazes de ver, sentir,
entender ou utilizar esta ajuda;

Que eu mantenha
meu equilíbrio,
mesmo sabendo que os desafios
são inúmeros
ao longo do caminho;

Que eu exteriorize
a vontade de amar,
entendendo que amar
não é sentimento de posse,
é sentimento de doação;

Que eu sustente
a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que
muitas coisas que vejo no mundo,
escurecem meus olhos;

Que eu retroalimente
minha garra, mesmo sabendo que
a derrota e a perda
são ingredientes
tão fortes quanto
o Sucesso e a Alegria;

Que eu atenda sempre mais
à minha intuição,
que sinaliza o que
de mais autêntico possuo;

Que eu pratique sempre mais
o sentimento de justiça,
mesmo em meio
à turbulência dos interesses;

Que eu não perca
o meu forte abraço,
e o distribua sempre;

Que eu perpetue
a Beleza e o Brilho de ver,
mesmo sabendo que as
lágrimas também brotam dos
meus olhos;

Que eu manifeste
o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela
muitas vezes me exige muito
para manter sua harmonia;


Que eu acalente
a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que
minha parcela de
contribuição no mundo
é pequena;

E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre
que todos nós fazemos parte
desta maravilhosa teia chamada Vida,
criada por Alguém
bem superior a todos nós!

E que as grandes mudanças
não ocorrem
por grandes feitos de alguns
e, sim,
nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!


Que vocês tenham um agradável fim de semana.






sábado, outubro 25, 2003

Recebi tantos textos bonitos que não sei qual devo escolher para abrir o post de hoje.

A VOZ DAS COISAS

Aprenda a escutar a voz das coisas...
...e verás como tudo fala, como tudo se comunica contigo.

Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam.
Em cada desatenção, não sou nem educado, nem cristão.
Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado.
Em cada gesto de impaciência, dou uma bofetada invisível nos que
convivem comigo.
Em cada perdão que eu negue, vai um pedaço do meu egoísmo.
Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido.
Em cada palavra áspera que digo, perdi alguns pontos no céu.
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho.
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste.
Em cada oração que não faço, eu peco.
Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se aflora.
Em cada fofoca que faço, eu peco contra o silêncio.
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz.
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida.
Em cada sorriso que espalho, eu planto alguma esperança.
Em cada espinho, que finco, machuco algum coração.
Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão.
Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: Amém!

Por Roque Schneider


Tão bom que fizéssemos uso prático do que lemos em mensagens como esta!
Ouvir a voz das coisas, ser sensível a ponto de entendê-la e absorvê-la, afastar toda e qualquer ação negativa geradora de desânimo, mágoa, desespero, desamor, rejeição, infelicidade para dar lugar somente ao exercício dos atos que redundam em
ânimo, bem-estar, esperança, amor, aceitação, felicidade.
As pessoas seriam mais seguras, mais destemidas para enfrentar as dores do corpo e as dores da alma como fases de um processo evolutivo.


A PAZ PERFEITA

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de
captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que
ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito
onde se refletiam as plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas
encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos que
olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e
estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual
se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo
parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada
pacífico.

Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata
havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto
encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água,
estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Paz perfeita.

Qual a pintura ganhadora?

O rei escolheu a segunda. Por quê?

Porque, explicou o rei, ´paz não significa estar num lugar sem ruídos,
sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor.

´Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos
calmos no nosso coração´.

´Este é o verdadeiro significado da paz´.



A partir deste conceito de paz perfeita, façamos uma prece de encerramento para este post de hoje. Concentrados, recitemos:

PRECE

Por André Luiz

Senhor,
Em tudo quanto te peço, conquanto agradeça a infinita bondade com que me atendes, não consideres o que eu te rogue, mas aquilo de que eu mais necessite. E quando me concederes aquilo de que eu mais precise, ensina-me a usar tua concessão, não só em meu proveito, mas em benefício dos outros, a fim de que eu seja feliz com tua dádiva, sem prejudicar ninguém.


Que a paz se faça para todos nós













domingo, outubro 19, 2003

Demorei um pouco a postar de novo. É assim mesmo, a cabeça pensa numa direção e a debilidade física nos obriga a uma marcha mais lenta. É o corpo carpindo a dor. Logo estarei refeita material e espiritualmente. Temos tanto que conversar!

Na realidade, ainda estou com dificuldade de discorrer sobre assuntos atinentes à Doutrina dada a dispersão em que ainda estou mergulhada. Isto não tem tanta importância, pois posso valer-me de textos de reconhecida validade. É o que farei em seguida.
Aqui estão excerptos de Coragem´, do livro Os prazeres da alma de Francisco do Espírito Santo Neto / pelo espírito de Hammed.

Não podremos ser autênticos se não formos corajosos. Não poderemos ser originais se não lançarmos mão do destemor. Não poderemos amar se não corrermos riscos. Não poderemos pesquisar ou perceber a realidade se não fizermos uso da ousadia.

A palavra coragem vem da raiz latina cor, cordis, que significa coração (sede ou centro da alma, da inteligência e da sensibilidade). Portanto, ser corajoso significa agir utilizando um potencial que vem de dentro - a voz do coração.
Coragem...é a certeza íntima que se demonstra na moderação dos atos e atitudes, na firmeza do caráter e no desempenho perseverante de uma atividade.
É necessário coragem para assumir as conseqüências de nossas ações e desacertos; para suportar a vontade de retrucar de acordo com as ofensas recebidas; para sentir e fazer as coisas que acredtamos serem certas para nós, ainda que o medo da rejeição e da discriminação nos ameace; para aprender a dizer ´não´, impedindo que passemos a vida inteira sendo usados ou explorados; para ver as coisas pelo lado bom, esperando sempre uma solução favorável; para não aceitar responsabilidades que não são nossas, mas de amigos ou parentes imprudentes que se omitem em executá-las.
A criatura realmente corajosa sabe que viver é correr riscos, é enfrentar o desconhecido.
...Correr riscos indica a probabilidade de insucesso em função de ocorrências que, muitas vezes, escapam de nossas mãos.
...Usar a alma como guia e não precisar de consentimento exterior é utilização correta da verdadeira coragem - postura psicológica que nos plenifica, em qualquer nível, nas pretendidas realizações pessoais.


Espero ter contribuído para que cada um possa situar-se em relação ao exercício da coragem de que dispõe e do modo como a utiliza.


Fiquemos por aqui. Que a graça divina nos alcance de acordo com nosso merecimento e com nossa coragem em lidarmos com a vida que nos foi confiada. Assim seja.

quinta-feira, outubro 09, 2003

AVISO
Em relação ao post abaixo, tenho umas observações a fazer:
Já encerrando o post, na penúltima oração, deixei o verbo no singular quando o sujeito apresenta dois núcleos. É que acrescentei à frase já feita o núcleo ´luz´e esqueci de alterar o verbo. Leiam, então, ´estejam´.
Outro deslize foi a distância em que ficou o post atual do post anterior - quase meia barra de rolagem. Isto, porém já vinha acontecendo anteriormente, com menor distância entre os posts. Não sei se tenho estado desatenta ou se estou cometendo um erro específico. Vou procurar saber a respeito.
Desculpem-me, por enquanto. Talvez tenha voltado cedo demais.
Até o próximo post .
Companheiros, estou de volta. Se não posso dizer que estou bem, pelo menos, digo que estou mais amadurecida, mais consciente do papel que devo desempenhar em vida, mais capaz de suportar as dores vindouras e de fruir as alegrias que ainda possam surgir até terminar o ciclo corrente.
Quanto ao papel a desempenharmos na terra, vou transcrever um trecho com que Richard Simonetti fecha seu livro ´Viver em Plenitude´:
´Jesus, o maior missionário que transitou pelo nosso planeta, veio instituir os fundamentos do Reino de Deus, que poderíamos definir como a realização do Bem no
coração humano.
Há dois mil anos o Mestre espera pela colaboração dos homens em favor dessa divina edificação, cujos alicerces estão contidos na excelência de suas lições e na grandeza de seus exemplos.
Que tal, leitor amigo, se nos dispuséssemos a encarar essa missão?
Ajudar na construção do Reino!
Não se julga capaz?
Claro que é!
Todos podemos ser missionários do Cristo.
Não há grandes exigências para o serviço. Você não precisa ser rico, nem poderoso,
nem intelectualizado, nem universitário, nem detentor de títulos de nobreza, nem desfrutar de destacada posição social, nem dos privilégios de uma função.
Há uma única condição:
Disposição de servir.
Missionários do Cristo seremos quando, no setor das atividades a que nos vinculemos, cumpramos nossos deveres com retidão, fiéis à própria consciência, procurando sempre fazer o melhor.
Que, diante de qualquer pessoa que procure nossa atenção, vejamos não simplesmente o cliente, o amigo, o necessitado, o subalterno, o superior, o familiar, o colega, mas fundamentalmente, o irmão em humanidade, que podemos beneficiar com nossas iniciativas, a partir de uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos:
O que posso fazer em seu benefício?

Um dia, quando nossos olhos se cerrarem na Terra e despertarmos no além, estejamos certos de que nossa posição não será definida a partir do dinheiro que amoedamos, dos cargos que exercemos, dos poderes que mobilizamos, das influências que exercitamos.
Uma única pergunta nos fará a própria consciência a definir nosso ´status´ espiritual:
-Qual a extensão dos benefícios que prestamos ao semelhante, exercitando a missão de servir?´



Despeço-me, agora, dedicando uma prece a meu filho:

Senhor, acolhe a prece que ora te envio pelo espírito de meu filho Estêvão. Permite que os bons Espíritos lhe sejam mensageiros de minhas palavras e de meu amor.
Ó filho, que tanto amei neste mundo, escuta o que te digo: foste libertado antes de mim, o que aceitei liberando de minha alma todo e qualquer vestígio de egoísmo. Espero, resignada, o instante em que nos reuniremos na erraticidade, porque sei que
é temporária a nossa separação. Que aqui eu consiga cumprir meus deveres e saldar possíveis débitos para que eu te possa encontrar ao me desligar do invólucro material.
Sei que nada além da matéria a que estou presa te separa de mim, que podes perceber o que penso, podes acompanhar-me, amparar-me e sentir toda a devoção que te tenho.
Que a paz e a luz do Senhor esteja sempre contigo.
Que assim seja.















































































































































































































Há dois mil anosem no coração humano.

quarta-feira, setembro 17, 2003

Minha alma está em agonia, meus amigos. Como espírita, entendo o que se passa, sei que para cada fato há uma explicação coerente, mas meu lado humano chora perdidamente o falecimento de Estêvão, meu filho mais velho, na noite de 14/ 09, o domingo chuvoso e triste que acabou de passar. Mais uma vítima de um terrível acidente de automóvel.
Posso assegurar que, na meia vida que lhe foi concedida, só plantou o bem. Caráter íntegro, gênio alegre, botafoguense apaixonado, adorava crianças. Desencarna aos 51 anos de idade, deixando muitas saudades em todos com quem conviveu. Sua vida curta aponta para um débito pequeno no plano espiritual. Que ele tenha feito uma passagem serena, apesar da violência da causa mortis, e que seu espírito possa em breve postar-se nas fileiras de espíritos trabalhadores pelo bem de todos nós.
A vocês , peço preces pelo seu despertar tranqüilo na espiritualidade.
Que a graça divina o aqueça e ilumine. Que assim seja.

quinta-feira, setembro 11, 2003

A data de hoje, de triste memória, vai merecer tratamento novo. Vejamos o que nos propõe esta mensagem a mim repassada por uma querida e sensível irmã de fé, a minha amiga Bia, que atende pelo nickname Luz Interior.



Atentado Poético



No dia 11 setembro 2003, cometa um atentado poético!
Libere um LIVRO!
Na manhã de 11 setembro 2003, não se esqueça de sair munido de um livro que seja importante para você.
Um livro que tenha mudado sua maneira de ver o mundo. Escreva uma dedicatória... e o libere!
Libere-o na via publica, sobre um banco, no metrô, no ônibus, em um café... à mercê de um leitor desconhecido.
E você? Adotará um livro que esteja em seu caminho?
O dia 11 setembro não será mais um aniversário fúnebre, pois iremos transformar esta data.
Juntos, transformaremos esta data em um ato de criatividade e generosidade.
A mobilização será geral em Bruxelas, Paris, Florença e São Francisco.
Vamos fazer isso também em nossas cidades, aqui, no Brasil.
Nessas cidades, um grupo de escritores, de toda confissão literária, liberará seus livros, em lugar público.
Engaje-se nesta idéia também!
E faça circular esta informação!


Ainda há tempo. Vamos agir?


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Bia achou aqui e me mandou um dia desses. Guardei pra vocês. Leiam e aproveitem.

O TESOURO DE BRESA

Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo.

Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso?

Um dia, parou na porta de sua humilde casa, um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes.

Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.

Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.

Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.

Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido.

Qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: ´o segredo do tesouro de Bresa´.

Que tesouro seria esse?

Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando.

Mais adiante decifrou: ´o tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo.´

Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro.

Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.

Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.

Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.

Continuando a ler o livro encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras.

Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas.

Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.

Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.

Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.

Graças a seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.

No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.

Certa vez, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério. Este, sorrindo, esclareceu:

"O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois, graças ao livro, você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa saber e Harbatol quer dizer trabalho."

.....................................

Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis.

O tesouro de Bresa é o saber que qualquer homem esforçado pode alcançar por meio dos bons livros que possibilitam tesouros encantados àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.


O tesouro de Bresa é eterno. Feliz daquele que souber entendê-lo e usá-lo para o bem da humanidade


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Pra finalizar, elevemos nosso pensamento a Deus e peçamos que a paz se faça na Terra de modo definitivo.

quarta-feira, setembro 03, 2003

Outro post corridinho, só pra não ficar tanto tempo longe de vocês. Digo-lhes que é uma fase passageira e prometo voltar à tranqüilidade costumeira em pouco tempo.
Apanhei esta passagem delicadinha no baú de meu irmão Felinto e começo com ela hoje.

PODER DE TRANSFORMAR

Felinto Elízio Duarte Campelo

Em modesta oficina de consertos de utensílios domésticos, num velho e desbotado quadro pendurado na parede encardida, via-se estampado um pensamento da sabedoria popular:

A natureza forma
A ciência informa
O pecado deforma
Só Jesus transforma.

Demorei minutos a fio refletindo acerca das verdades mostradas na simplicidade da quadrinha.
De fato, a natureza, sob os auspícios de Deus, o grande arquiteto do universo, plasma os reinos mineral, vegetal e animal.
A seu turno, a ciência detecta e analisa as leis que regem os elementos dando à humanidade a possibilidade de usá-los para evoluir.
Por ignorância, vaidade, ambição, o homem prevarica e resvala para o abismo do vício e do crime, desfigurando a sua alma.
Sem dúvida, porém, Jesus é a intensa luz que ilumina as mentes, o imenso amor que alimenta os corações, a grande paz que envolve e harmoniza a humanidade convertendo pecadores em anjos abençoados.


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Outra ternurinha que recebi de uma amiga e irmã de fé. Ofereço-a a vocês.


ENSINAMENTO
´Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes, usa o tédio quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes, usa o cansaço para que possamos compreender o valor do despertar.
Outras vezes, usa doença quando quer nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo para nos ensinar sobre água.
Às vezes, usa a terra para que possamos compreender o valor do ar.
Outras vezes, usa a morte quando quer nos mostrar a importância da vida.´


(((((((((((((((((((((())))))))))))))))))))))))


Vou me despedir de vocês com uma poesia de Leda, já conhecida de todos por seus lindos poemas que publico aqui, de vez em quando.

CAMINHOS

Lêda Mello

Tantos são os caminhos, as paisagens
Que o viajor encontra nesta vida...
Às vezes um atalho, às vezes avenida.
Na memória, resta um álbum de imagens.

Escolhas feitas ao longo da jornada
Retornam em ventos de alegria ou pranto
Ou bafejam a vida com suave encanto,
Onde a felicidade encontra, enfim, pousada.

Se queres, na jornada, o alento,
Deixa fluir livre e leve o sentimento,
Reveste a alma com luz e calor.

Segue, caminheiro, na verdade,
Com destino à paz e à felicidade.
Escolhe o eterno caminho do amor.


Texto do Varal 07
Grupo Poesias e Atualidades
Maio/2003


(((((((((((((((((((((()))))))))))))))))))))))


Oremos juntos um minuto para nos despedirmos por hoje:

Pai nosso, dai-nos paz, tranqüilidade e sabedoria para fazermos da vida presente um passo evolutivo em nossa jornada espiritual.













segunda-feira, agosto 25, 2003

Saudações corridas. Sem tempo para um bate-papo maior, estou passando rapidamente para desejar a todos paz, harmonia, disposição de luta e fé em Deus.

Uma contribuição enviada por minha amiga, já conhecida de vocês, aquela de versos deliciosos, Leda Mello.


TERAPIA DO EVANGELHO
Dias da Cruz

(Mensagem Psicografada pela médium Tânia de Souza Lopes , extraída do Reformador de Maio/1998)

Amigos,
Lícito é que procuremos a cura de nossos males físicos, empregando os recuros terapêuticos que a bondade de Deus coloca ao nosso dispor através dos profissionais da saúde. Não olvidemos que o socorro dos Mentores Espirituais, em se tratando da saúde humana, nem sempre se faz por meio de recursos estranhos à metodologia médica, principalmente porque seus representantes, quando conscientes da responsabilidade que assumiram perante o Médico das Almas, constituem-se em instrumentos da Vontade Divina junto aos necessitados da jornada terrena.

Todavia, é preciso considerar a responsabilidade do doente ante as causas desencadeadoras do mal que o infelicita. Originando-se todas no campo moral, o principal agente terapêutico será unicamente a aplicação em si do remédio salvador, que outro não é senão o Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo.

Indubitavelmente, nas atitudes de egoísmo, de orgulho e de vaidade extremados, cultivados por anos e anos nas diversas etapas reeencarnatórias, encontraremos as causas dos desajustes vibratórios expressos na estrutura do perispírito, a ofertarem aos desafetos e comparsas do passado as condições de afinização vibratório-magnética que podem, de per si, não só desencadear os processos patológicos como também agravar os já existentes.

Quando a criatura alia aos recursos terapêuticos da medicina humana __ quer os de natureza homeopática ou alopática, quer os da chamada mediciana alternativa __ o esforço constante em buscar o autoconhecimento para melhor reeducar-se nas lições da Boa-Nova, tais recursos terão sua ação potencializada e seus efeitos sobre a saúde serão mais sentidos.

Ao reeducar-se à luz das lições imorredouras do Médico das Almas, ao aceitar as dificuldades da vida como um reflexo dos desmandos do passado, encarando-as como oportunidades preciosas para o progresso rumo à Luz Maior, a criatura se furtará a muitos males evitando agravamentos do seu estado físico.

Por mais eficazes possam ser os recursos da tecnologia da saúde colocados à nossa disposição, é preciso também considerar o mérito de cada um perante a Medicina Divina, bem como o papel regularizador das vibrações perispirituais desajustadas pelas infrações às Leis Divinas, manifestadas na doença física. Esta, muitas vezes, é o agente rearmonizador do ser com a própria consciência, e, neste caso, os recursos tecnológicos representarão apenas a Bondade Celestial agindo para fornecer à criatura as condições materiais que lhe permitam expiar seus débitos morais até o fim e, desse modo, libertar-se não apenas do mal físico mas, sobretudo, do mal vibratório que gerou o primeiro em nível perispiritual.

Em todas as circunstâncias difíceis de nossa saúde,amigos, recorramos ao mestre, aplicando o seu Evangelho como recurso terapêutico por excelência.

Supliquemos-lhe forças para tudo suportar com mansidão e paciência. Peçamos-lhe a coragem com que lutemos contra nossas más tendências e sigamos seus exemplos.
Muita paz!


Até mais.


terça-feira, agosto 19, 2003

Temos hoje a triste notícia da morte do diplomata Sérgio Vieira de Mello, um brasileiro que soube honrar sua profissão e empregou sua energia e capacidade de trabalho para elevar o conceito do Brasil no exterior. Atuou em Kosovo, no Timor Leste e agora, em Bagdá, sucumbiu num atentado contra a ONU. Tratar de refugiados foi sua preocupação constante. O Brasil está irremediavelmente de luto.
Façamos uma prece por seu despertar no plano espiritual e pela franca evolução de seu espírito.


IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII


CÂNCER MORAL

Joanna de Angelis/Divaldo Pereira Franco
Mensagem extraída da obra RECEITA DE PAZ

O mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional - gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral.
Desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo.

Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo como resultados demorados ou nenhuns.
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.

O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido.
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.

Muitas formas de canceres têm sua gênese no comportamento moral insano, nas atitudes mentais agressivas, nas postulações emocionais enfermiças.

O mau-humor é fator cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade estúrdia.
Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir os que discordam da sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma de forças para prosseguir na insânia que agasalha.

Reveste-te de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos.
Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob o beneplácito da vontade acomodada.
Oscilantes nos estados dalma, mudam de um para outro episódio de revolta com facilidade, sem qualquer motivo justificável, como se motivo houvesse que justifique a vigência desse verdugo do homem.

Vigia as nascentes dos teus sentimentos e luta com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau-humor.
Policia o verbo rude e ácido, mantendo a dignidade interior e poupando-te ao pugilato das ofensas, decorrente do azedume freqüente.
Não olvides da gratidão, nas tuas crises de indisposição...
O amanhã é incerto.
Aquele a quem hoje magoas será a porta onde buscarás apoio amanhã.
Conquista o título de pacífico ou faze-te pacificador.
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera morbífica que produz.

O Evangelho é lição de otimismo sem limite e o Espiritismo que o atualiza para o homem contemporâneo convida à transformação moral contínua, sem termo, em prol da edificação interior do adepto que se lhe candidata ao ministério.


IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII


Lourival Lopes diz:

Ainda que grandes dificuldades se te ponham à frente, lembra-te do teu poder interior, das riquezas que possuis internamente e confia que, querendo, podes conseguir vitórias e fazer maravilhas.
Sê sempre alegre.
A alegria, bem usada, é força de progresso. (Do livro Sempre Alegre/ Editora Otimismo)
´Disse-vos estas coisas para que esteja em vós minha alegria e vossa alegria seja perfeita´.
JESUS (Jo 15,11)



Uma boa-noite para todos.

quinta-feira, agosto 14, 2003

Neste frio 14 de agosto, tento revitalizar meu ânimo com o calor de mensagens inspiradas, algumas poéticas.

DEUS ESTÁ FALANDO COM VOCÊ!

(Prece Indigena - Tradução e adaptação do Livro By San Etioy)


Um homem sussurou:
Deus, fale comigo!
E um rouxinol começou a cantar,
Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:
Deus, fale comigo!
E um trovão ecou nos céus,
Mas o homem foi incapaz de ouvir.

O Homem olhou em volta e disse:
Deus, deixe-me vê-lo!
E uma estrela brilhou no céu,
Mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar:
Deus mostre-me um milagre!
E uma criança nasceu,
Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então, o homem começou a chorar e a se desesperar:

Deus, toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo!
E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro.
O homem espantou a borboleta com a mão e, desiludido,
Continuou seu caminho, triste, sozinho e com medo...

xxx

CONTEMPLA MAIS LONGE


Para o esquimó, o céu é um continente de gelo sustentado por focas.
Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso além da caça abundante.
Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais são departamentos do Universo.

Observa a tua experiência diária e não olvides que as situações externas serão retratadas em teu mundo interior conforme o material de reflexão que acolhes na consciência.

Se perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas.
Se preferes a tristeza, anotarás o desalento em cada trecho do caminho.
Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço.
Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo.

Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranqüila, em que colocas a tua mente.
Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre, em tua apreciação, aquilo que pensas dela.

Emmanuel/Chico Xavier

xxx


SENTIMENTO E AÇÃO

O sentimento cria a idéia.
A idéia gera o desejo.
O desejo acalentado forma a palavra.
A palavra orienta a ação.
A ação detona resultados.
Os resultados traçam-nos o caminho nas áreas infinitas do tempo.
Cada criatura permanece na estrada que construiu para si mesma.
A escolha é sempre nossa.

Emmanuel - Médium Chico Xavier


xxx


RENOVAÇÃO

Não procures repouso
Em momentos vazios

Inércia simplesmente
É começo de angústia

Provação superada
Faz-se benção de luz

Sofre, mas permanece
Construindo o amor

Se queres elevar-te,
Não há outro caminho

Na forja do serviço,
Deus te renovará

Emmanuel



Renovados? Eu me sinto assim. Deixo-os por hoje. Paz e Harmonia




segunda-feira, agosto 11, 2003

Dia de comemoração hoje - feliz dia dos pais, amigos! Aos pais presentes e ausentes, aos pais reais e aos pais adotivos, aos pais por pretensão, por generosidade e por amor ao Pai. Homenageá-los será um momento de profunda satisfação.

A eles dedico o texto vindo de uma amiga espírita que atende pelo codinome de Luz Interior e que me gratifica sempre com mensagens de conteúdo moral e ético:


ALTERNATIVA

A vida é feita de alternativas; há escolha para tudo e a opção é sempre sua. Então, escolha trabalhar com prazer, viver com alegria, amar com paixão, divertir-se com o que aparecer, viajar, relaxar, distrair-se, não estressar-se, respeitar o outro para ser respeitado também.
Escolha a solidariedade, o companheirismo e a amizade sem interesse e incondicional. Escolha ser fiel, estar sempre pronto para o que der e vier, para solucionar problemas, manter a harmonia.
Escolha gostar de você mesmo, se cuidar, fazer o que gosta, ter tempo pra tudo. Enfim, entre as alternativas que aparecerem, escolha SER FELIZ.


TOQUES


´Se tudo falhar, tente a lógica!´ (Robert Half)

´ Cada qual é o construtor do seu próprio destino!´ (Salústio)

´No topo sempre há lugar!´ (Daniel Webster)

?Às vezes um grito vale mais do que uma tese!? (Ralph Waldo Emerson)

?O fracasso é a oportunidade de começar de novo inteligentemente!? (Henry Ford)

?Um hoje vale por dois amanhãs!? (Benjamin Franklin)


Boa-noite a todos.

domingo, agosto 03, 2003

De volta, pedindo desculpas pelo hiato. Muita coisa pra ajustar e resolver. Peço desculpas.

Transcrevo um trecho excelente hoje. Recebi-o por e-mail e guardei-o para vocês.

GRANDE HOMEM


O grande homem é silenciosamente bom...
É genial - mas não exibe gênio ...
É poderoso - mas não ostenta poder ...
Socorre a todos - sem precipitação ...
É puro - mas não vocifera contra os impuros ...
Adora o que é sagrado - mas sem fanatismo ...
Carrega fardos pesados - com leveza e sem gemido ...
Domina - mas sem insolência ...
É humilde - mas sem servilismo ...
Fala a grandes distâncias - mas sem gritar ...
Ama - sem se oferecer ...
Faz bem a todos - antes que se perceba ...
Rasga caminhos novos - sem esmagar ninguém ...
Abre largos espaços - sem arrombar portas ...
Entra no coração humano - sem saber como ...
É como o Sol - assaz poderoso para sustentar um sistema planetário e, assaz delicado para beijar uma pétala de flor ...
Assim é, e assim age o homem verdadeiramente grande - porque é instrumento nas mãos de Deus.

Extraído do Livro DE ALMA PARA ALMA de H.Rodhen

Obs.: Entendamos aqui o Homem como o ser humano (Homem e Mulher).


IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII


Outro trecho interessante, agora sob a forma de história, deve atingir a sensibilidade e a percepção de vocês.


A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e, antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faça de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois, eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você!
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.


Perdoar é uma atitude de fé. Só perdoa quem é perdoado!


IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII


Até o próximo encontro. Bençãos, paz e muitas alegrias!!!







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O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer
alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma
conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai
dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.
Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o
filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que
ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um
saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o
acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele
pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no
varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento
seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na
camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino
achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal
com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma
hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de
longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão
na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande
espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia
enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que
possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os
resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Obs.: Perdoar é uma atitude de fé. Só perdoa quem é perdoado!


Tenham uma semana cheia de bençãos, paz e muitas alegrias!!!

sábado, julho 26, 2003

Voltando ao nosso exercício de comunicação. acabei de ler um trechinho tão bonito que me emocionou, do livro intitulado Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Marck Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff. Curtinha, diz tanto, a história chamada

A BONECA QUEBRADA
Dan Clarck

Eis como uma amiga me contou a história passada com sua filha.

Preocupada com sua demora em chegar da escola, eu estava aborrecida quando ela finalmente apareceu. Com a voz zangada, pedi que explicasse a razão do atraso.
Ela disse:´Mamãe, eu estava vindo a pé com Julie quando, no meio do caminho, ela deixou cair a boneca, que se partiu em mil pedaços.´
´Ah, meu bem´, respondi,´você se atrasou porque foi ajudar Julie a tentar colar os pedaços da boneca.´
Com sua vozinha inocente, minha filha disse: ´Não, mamãe, eu não sabia como consertar a boneca. Só fiquei lá para ajudar Julie a chorar.´


Às vezes, a criança nos pega de surpresa - um procedimento adulto na atitude inocente de uma menina.
Não pode haver forma mais perfeita de ajuda que um gesto espontâneo como este. É este espírito de solidariedade que está faltando à humanidade. Se pensar assim, agir assim, doar-se assim fosse uma constante, um comportamento natural. a humanidade estaria noutro estágio e a Terra já teria saído da condição de planeta de expiações e de provas.


eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee


Felinto também nos dá hoje sua sempre bem-vinda participação com o artigo:

A P A L A V R A

Felinto Elízio Duarte Campelo

´Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que ouvem´.

(Epístola de Paulo aos Efésios, 4 : 29)

A possibilidade de comunicação pela palavra articulada é uma dádiva divina ao homem para que se estabeleça o entendimento universal, haja a confraternização entre os povos e, com a troca de conhecimentos, ele cresça em sabedoria.
Ocorre que, infelizmente, essa prerrogativa nem sempre é compreendida e bem empregada. O ´verbo´ que deveria ser utilizado para informar, esclarecer, ajudar, orientar, consolar, congregar tem servido muitas vezes como agente de desagregação, de desconforto, de desnorteamento, de embaraço, de enleio, de ocultação, ou mesmo como instrumento de ferir, de injuriar, de caluniar, de difamar.
A palavra mal conduzida propicia a discórdia, pode induzir ao crime, provocar o suicídio e outros tantos malefícios que atormentam a humanidade.
O ensinamento do Apóstolo Paulo aos Efésios é claro, preciso, insofismável. O Dom da palavra exige respeito, pois nos foi dado por Deus e o seu uso deve ser restrito às ocasiões em que possa servir como edificação de quem fala e de quem ouve.


eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee


Vocês me deixam acalmar o espírito liberando, através da memória, as saudades que estou sentindo de meu pai, falecido há longos 22anos? Necessário dizer que foi de um homem simples, puro como poucos conseguem ser, que viveu em estado de graça, dedicado à família, à doutrina espírita e ao amor fraterno que sempre soube dividir com os que o rodeavam. Vou me sentir melhor, depois disso.


A MEU PAI


Simples, mas requintado,
talentoso, multifacetado,
perfeccionista, um tanto ´machista´
- não ao pé da letra, o modelo protetor, reverente ?
há tanto tempo ausente!
Faça-me uma concessão:
apareça, desça p´ra ver-me,
a saudade, de tão antiga,
lacra-me o peito, não cabe mais em mim.
Lembra? Nossa cumplicidade em família:
- ´você´ em vez de ´senhor´ ?
à época em que a gente miúda
beijava a mão dos mais velhos
pela bênção de cada dia.
Lembra nossos duetos à janela?
Seu assovio belo, mavioso
que eu tentava a todo custo imitar,
nossos improvisos sob a luz das estrelas
- sonhos embalados, inviáveis quase sempre,
mas fantasiados com louca liberdade ?

-Onde está você, papai?

Como se eu não pudesse avaliar!

Em ação, com certeza,
como membro de missões espirituais,
recebendo e orientando os que chegam
ao outro lado da vida
com o empenho e dedicação que punha
em tudo que fazia aqui, na Terra.
Não, pai, não desça, já não me queixo,
não deve demorar tanto o tempo de reencontrá-lo
- A vida é um cometa -
Será um momento sublime,
de incontrolável emoção,
como o que o deixou mudo
quando, ao casar-me, nos separamos
- demonstração de amor e apego
que guardo carinhosamente no coração ?
Fique em paz, meu velho amado,
começo a preparar-me para a etapa final
Mais alguns anos e comemoraremos
nosso reencontro na verdadeira pátria
- a pátria espiritual ?
1998
Rio














segunda-feira, julho 21, 2003

Amigos, meu abraço fraterno , muito afetuoso, no dia em que se comemora o amigo.

domingo, julho 20, 2003

Leda Yara, que todos vocês já conhecem pelas poesias publicadas aqui, recebeu da amiga Mercília Rodrigues, também poeta, o belo poema Ator, que transcrevo abaixo com muita satisfação. Leda é inspirada e sensível e costuma refletir em cima dos textos que recebe e lê, sempre com extrema propriedade e bom senso. Vocês vão ter assim oportunidade de conhecer seus dotes em prosa também.


A T O R

Mercília Rodrigues


A máscara do rosto cai!
A primeira?
Não! Múltiplas facetas.
História que se esvai...
Contada em cada tempo de um jeito,
no farfalhar de páginas rasgadas,
com fantasias embutidas nos trejeitos.
Longe as máscaras atiradas !
Todas? Todas nunca arremetidas,
Em cada instante de vivência,
até em espelho refletida,
mostra-se apenas aparência!
Palco da vida! Teatro de fantoches!
As mil figuras que se enlaçam
traçam o enredo de deboches,
cenas ocultas que perpassam...
no conduzir o desfecho em cada ato,
desempenho da função de mil atores
mascarados de si mesmos com aparato,
nas mentiras se alojam seus valores!
Cai o pano... disfarces escondem-se.
Hipocrisia? Inveja ou ironia?
Onde?
No teatro imenso do teu eu!
Contracenando contigo lado a lado,
neste papel de ator que é teu...
Vais despedaçando imagens do passado!


REFLEXÕES

Leda Yara


A vida é um grande palco. Quase sempre ficamos meio desnorteados com os diversos papéis desempenhados à nossa volta, diariamente, por aqueles que cruzam conosco ou mesmo convivem conosco. Muitas vezes, nem percebemos que estamos contracenando com os outros atores e o espetáculo continua, sem que nos demos conta de que a próxima "fala" do outro é uma seqüencia da nossa "fala", no espetáculo.

Aos poucos, à medida que vamos nos aprofundando no conhecimento de nós mesmos e amadurecendo para os mistérios da vida, as dificuldades, os desnorteamentos, os desapontamentos, as decepções vão cedendo lugar à compreensão dos atores e dos papéis que eles escolheram para desempenhar no palco da vida. Esta é uma das grandes ciências da escola do viver: conhecer-se e compreender.

Muitos dos que seguem a doutrina espírita costumam eximir-se da responsabilidade de seus atos ou desqualificam a responsabilidade dos atos dos outros, despejando as conseqüências das escolhas feitas, quando já estamos aqui, sobre "os compromissos assumidos antes de retornarmos ao plano físico". Acredito que não são tantos os encargos que assumimos antes de voltarmos aqui. Aliás, acho mesmo que são poucos, quando comparados com o desempenho inteiro da nossa vida. A maioria dos nossos estados, seja no plano espiritual, seja no físico, seja no emocional, enfim, a maioria dos acontecimentos da vida são conseqüência das nossas escolhas quando já estamos no plano terrestre.

Nós nascemos livres. Almas e mentes transparentes como o ar, papel em branco e lápis na mão, prontos para as anotações do script que vamos representar no palco da vida. Nem mesmo sabemos falar direito e já temos pequenos scripts para decorar, já começamos a criar nossas primeiras máscaras e disfarces, para nos sairmos melhor das situações e aplaudidos pela pequena platéia que nos assiste, então.

À medida que vamos crescendo, mais e mais scripts vão sendo anotados no nosso bloco de notas. As máscaras e os disfarces vão ficando sedimentados pelos jogos partilhados com os demais atores da peça.

Pronto! Chegamos ao ponto em que já decoramos nossos papéis, definimos como atuar nos diversos atos do espetáculo e nos sentimos prontos para nos apresentarmos no palco da vida. E saímos por aí, vida afora, repetindo os nossos espetáculos, cada vez que uma mesma situação se apresenta. Na maioria das vezes, ou por inocência, ou por falta de coragem ou de humildade, não paramos um pouco para avaliarmos o nosso desempenho. Não paramos para rever os efeitos da nossa atuação sobre os outros e, mais importante ainda, sobre nós mesmos, já que, pela lei da causa e efeito, tudo retorna pará nós na mesma forma em que executamos nosso papel.

Amadurecer, significa reavaliar e reescrever os nossos próprios papéis e aceitar os papéis que os outros escolheram para si. Aceitar não significa compartilhar, estimular ou se apiedar. Aceitar é compreender que o outro é livre para escolher os seus papéis, mas que deve se responsabilizar pelas conseqüências de suas escolhas, sejam essas conseqüências boas ou não. Quando não deixamos ao outro a responsabilidade pelos seus pensamentos, atos e palavras, estamos lhe negando oportunidades valiosas de crescer e de amadurecer.

A mente humana é a maior e única ferramenta exclusiva, pessoal e intransferível que o Pai nos doou. É uma ferramenta tão poderosa que se constitui na única pela qual nos comunicamos com o Divino. " Quando a cabeça não pensa, o corpo padece" ou, "O corpo vai pra onde a cabeça manda". Todos nós já ouvimos, com certeza, esses ditados. É na nossa mente que está o controle de todos os estados de cada um de nós. E os nossos scripts estão , exatamente, aí. Na nossa mente. É aí que estão os papéis que os atores desempenham no palco da vida.

Eu os compreendo. Compreendo-os e os aceito. Aceito-os e os respeito pelo direito que têm de escolher os seus próprios destinos. Aceito-os e os respeito porque talvez nem percebam que podem modificar seus papéis no momento em que bem quiserem. Aceito-os, porque me aceito como sou e é a partir dos outros que tomo consciência do quanto ainda tenho que progredir na minha caminhada.


ooooooooooooooooooooooooooooooooooo


Abertos poema e prosa pra apreciação. Quem quiser expressar alguma opinião, estão aí o sistema de comentários e o e-mail. Podemos conversar à vontade. Por mim, elas, as autoras, estão em crédito.
Até mais.


sábado, julho 19, 2003

Num seminário ocorrido na Área Federativa com dirigentes de Centros Espíritas, no dia 25 de junho pp., em São paulo, o tema abordado foi ´Os Três Reinos na Ótica Espírita´, apresentado pela bióloga Valdete Zorate Magnani, graduada em Biologia pela Unicamp, com mestrado em Microbiologia Fitotécnica.
Discorrendo sobre a origem da vida nos reinos animal, vegetal e mineral, comparou as explicações científicas com o comportamento humano.
No reino mineral, Valdete procurou demonstrar que o valor de uma pedra pode ser superior ao de sua aparência, caso do quartzo branco que possui em seu interior um veio de esmeralda, que, lapidado, tem alto valor como pedra preciosa. ´Assim também são as pessoas que podem ter em seu interior algo muito melhor do que o seu lado externo transmite´, na palavra da própria bióloga. Já a ágata apresenta um interior desorganizado e a casca consistente. Desde que receba uma forte pressão externa, o miolo da pedra se trinca, mas a casca continua incólume.´Assim é a nossa fé que não pode ser superficial, para não se abalar no momento em que surgirem os grandes problemas, afirmou a palestrante.
No reino vegetal, Valdete teve oportunidade de desfazer conceitos equivocados explicando que´engana-se quem pensa que somente os vegetais que possuem raiz, caule, semente, flor e frutos podem ser considerados como plantas´. A alga, por exemplo é uma planta, faz fotossíntese; mas é considerada a mais desprezível de seu reino, apesar de sua importância na produção de oxigênio. Assim afirmou que ´ ao contrário do que se pensa, as algas são responsáveis por 70% do oxigênio que respiramos; já as árvores, por apenas 30%. A alga absorve tudo de ruim que há no ambiente e faz disso o seu alimento, liberando para nós o oxigênio´. Um outro equívoco referido por ela prende-se à noção que se tem sobre a Amazônia. Disse ela: ´A floresta não é o pulmão do mundo, pois todo o oxigênio que produz acaba sendo consumido por ela mesma. Essa região é, sim, o ar condicionado do planeta, sendo responsável por manter a umidade do ar. Por isso, a devastação desordenada da floresta pode levar ao um super aquecimento do planeta´.
No reino animal, Valdete dissertou sobre espécies intermediárias que podem ter a aparência de vegetal, como a esponja viva, que engloba partículas, multiplica-se e não faz fotossíntese. É tida como um indicador ecológico, com relação à qualidade do mar.
De acordo com a bióloga, há lições de vida a se aprender com as plantas e os animais.
Sem a ajuda do homem, a araucária depende da gralha para sobreviver. No período de inverno, o pássaro, que também se alimenta de insetos, come sementes da planta e as que ficam em seu papo são depositadas na terra. Chegado o verão, as sementes germinam e o alimento preferido das gralhas torna a aparecer - uma lição de colaboração.
Mas há o contraponto: lições que não devem ser aprendidas com certos animais. Os corais queimam algumas espécies de peixes, mas têm os seus preferidos, como um certo peixinho colorido que atrai para os corais outras espécies de peixe. Os corais os queimam e os comem assim como se alimenta também o peixinho colorido, comportamento que lembra muito bem certas reprováveis maquinações humanas.
Já os papagaios nos dão uma grande lição de fidelidade, apontando para o verdadeiro sentido de família.
Explicou a bióloga:´Quando um casal de papagaios é separado, nenhum dos dois aceita outro companheiro, não havendo então, formação de um novo casal. E a cria, para essa espécie, é de fundamental importância. Tanto o macho quanto a fêmea saem em busca de alimentos para os filhotes e, quando os filhotes são roubados dos ninhos, ao ficarem sozinhos, os pais os procuram por toda a mata deixando de comer as sementes que estão no próprio papo, na esperança de ainda poder alimentá-los. Isso acaba fazendo com que morram de inanição, o que contribui ainda mais para a extinção da espécie´.
O Homem foi a última espécie a ser abordada pela bióloga que fez uma comparação entre o homem das cavernas e o de hoje. Para ela, ´nós mudamos física e psicologicamente, mas, espiritualmente, continuamos primitivos. O primata tinha a mandíbula diferente, pois comia alimentos muito quentes e mais consistentes. Não conseguia falar, pois suas faringes não eram desenvolvidas, por isso só gritava. Se o choro de uma cria lhe causava incômodo, ele a matava.
Valdete questiona para finalizar: ´Onde nós evoluímos? É só observarmos hoje toda esta destruição da família.´

Trecho redigido em cima do artigo ´Os três reinos na ótica espírita: Tema de seminário´, publicado em O Semeador de julho de 2003, no item Notícias da Área Federativa.


Fica a questão no ar. Quem quiser, pode expressar-se pelo sistema de comentário ou por e-mail.

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Paz para todos e muita fé na sabedoria divina.