sábado, dezembro 10, 2011

NOSSA CONTA PARTICULAR ANTE A CONTABILIDADE DIVINA

Direitos e Deveres

NOSSA  CONTA  PARTICULAR  ANTE  A  CONTABILIDADE  DIVINA


LEDA MARIA FLABOREA
ledaflaborea@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
“Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à paz pertence!” – Jesus¹
Nesta passagem evangélica, encontramos Jesus junto à cidade de Jerusalém, exclamando essas palavras numa referência a toda infelicidade que se abateria sobre ela. É notório que o Mestre tinha conhecimento de todas as aflições pelas quais a humanidade terrena passaria, por conta do endurecimento de seu coração, e por essa razão, podemos dizer que elas não se referiam, apenas, à cidade material, mas a todos os homens que, como a cidade, estavam destinados à ruína pela degradação em todos os setores da experiência evolutiva.
Mas o que significam essas palavras de Jesus? Vamos,  por alguns instantes,  imaginar como seria o mundo se cada um conhecesse o que lhe pertence para a paz interior, ou seja, o que cada um de nós tem que possa nos trazer paz. Entretanto, como desenvolvemos uma atitude de total desatenção a esse imperativo da vida, terminamos por perder tempo precioso em atritos dolorosos, através dos quais acabamos por adquirir débitos imensos diante das Leis Divinas.
Sabemos que um gesto ou uma palavra são capazes de movimentar energias poderosas, desequilibrantes ou tranquilizadoras, de alegrias ou de tristezas, de paz ou de guerras, e essas palavras de Jesus nos convidam a pensar nas oportunidades de serviço que estamos deixando passar.
Por alguns momentos,  ainda,  atentemos para a afirmação do Divino Amigo quando nos diz “ao menos neste teu dia”.  Ao menos hoje,  agora,  vamos prestar atenção a esse chamamento amoroso. Vamos,  presentemente,  observar de quais serviços podemos dispor para atender à solicitação do Divino Amigo,  e podermos avaliar o tempo que perdemos – consciente ou inconscientemente – no cultivo de outros valores.  Para o Espírito diligente,  sempre há convites ao trabalho.
Torna-se necessário,  portanto,  diante desses convites,  que procuremos com dignidade compreender nossos deveres, os compromissos morais a que cada um de nós está sujeito com todos aqueles que nos cercam. Compete a cada um de nós meditar a respeito disso, lembrando que “o homem encarnado dispõe de um tempo glorioso que é provisoriamente seu,  dado pelo Altíssimo,  em favor de sua própria renovação”.²
É razoável que cada um procure compreender a substância dos atos que pratica nas atividades diárias,  porque,  mesmo obedientes às leis humanas,  é imprescindível  examinarmos a qualidade do que fazemos para que, no mecanismo da vida do qual somos peça da engrenagem,  não estejamos sendo fator de ferrugem ou de atraso no relógio do tempo. É da Lei da Deus que toda semeadura será devolvida. É preciso agir com cuidado em cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de conformidade com as leis que regem a vida.
Podemos dizer o mesmo daqueles que se revoltam diante das dificuldades, das nuvens que surgem no horizonte:  nuvens de contrariedades, de projetos que não deram certo, de esperanças desfeitas e, sem perceber, acabam envenenando as fontes da própria vida. Desejaríamos, todos nós, um céu azul no horizonte, um sol brilhante durante o dia e um céu estrelado à noite.  No entanto, as nuvens aparecem e a perplexidade toma conta de nós. Todavia, é preciso ficar atentos a esses momentos de sombras.  A existência terrena impõe angústias e aflições a todos aqueles que lhe vivem a experiência. Porém, é conveniente que guardemos a serenidade e a confiança nesses momentos, pois é nessas sombras, comuns na luta planetária, que o Pai oculta lições profundas, através das quais nos fala sábia e amorosamente.
Não ignoramos a imortalidade do Espírito que habita em nós e, como tal, é fácil imaginar que uma única existência não seria o suficiente para aprendermos tudo aquilo de que necessitamos, a fim de sermos criaturas melhores e mais felizes. Melhores, porque precisamos de tempo e oportunidades para aprender a desenvolver as virtudes que Jesus veio nos ensinar. E , se não tivermos esse tempo e essas oportunidades, não conseguiremos refazer nossas escolhas equivocadas, retomando o caminho do amor. Felizes, porque, ao cuidarmos de cumprir nossas obrigações, poderemos sentir que todos os fantasmas de nossa inquietude são afastados, e que grande parte dos problemas sociais do mundo poderia ser resolvida naturalmente.
É, portanto, necessário que cada um conheça o que lhe toca, para que a tranquilidade individual se estabeleça em seu íntimo, e perceba que, ao cuidar de sua própria conta particular, ou seja, de seus créditos e de seus débitos com as Leis Divinas, estará, certamente, colaborando para que todos, ao seu redor, cuidem também das suas próprias contas, sem que nos transformemos em policiais do Evangelho. Quando assumimos a postura de zeladores da conta alheia, estamos nos candidatando a invasores da felicidade e da tranquilidade do próximo e, certamente, nos preparando para o ingresso em campos de grande sofrimento.
Mas Jesus não se cansa de nos convidar à prática do bem. Os apelos do Mestre continuam e se renovam a cada instante. Aqui, é um livro amigo que nos revela a verdade de maneira silenciosa. Ali, é um amigo generoso que insiste em que mudemos nossas atitudes, tendo em vista as realidades luminosas da vida. Acolá, é a doença no próprio corpo ou em pessoa querida que nos alerta para a necessidade de mudanças, valorizando mais o tempo que dispomos para o trabalho de renovação. E o que dizer, ainda, dos nossos pais, dos nossos mestres, do sentimento religioso que nos consola e que está sempre nos impulsionando ao exercício do amor. Tudo isso não são convites à prática do Bem?
O convite ao bem sempre nos acompanhou, mas dificilmente o percebemos. Por rebeldia, os homens costumam rir, passando, obrigatoriamente na direção de desencantos, de frustrações e desesperanças que, com o tempo, os obrigarão a equilibrar seus pensamentos. E se isso acontecerá, queiramos ou não, por que esperar que a necessidade se instale, que a dor tome conta de nosso ser, que a sombra nos açoite sem piedade, quando podemos seguir, calmamente, por estradas de luz e sem vacilar, em direção ao Pai Criador?
E por qual razão criamos tanta dificuldade para atender a esse chamamento? Porque temos o direito de escolher entre o certo e o errado, entre o fazer e o não fazer.  Temos também uma consciência que nos estimula e nos sustenta, para que decidamos, sempre, pelo certo e como ela é antagônica às seduções dos interesses e às seduções do coração, quase sempre sucumbimos.
Diante disso, seria bom perguntarmos: obedecemos a quem?  Aos impulsos baixos da natureza ou aos apelos do Mestre para o serviço de autoelevação? Se ainda não conseguimos definir a quem estamos submetidos, melhor parar e refletir para verificar se não estamos transformando obediência que salva em escravidão que condena. Para que o homem não se perdesse, Deus estabeleceu gradações evolutivas no caminho até Ele. Instituiu a lei do próprio esforço na aquisição dos supremos valores e determinou que esse homem aceitasse Seus desígnios, sem rebeldia para que pudesse ser, verdadeiramente, livre. Entretanto, o homem preferiu construir sua própria escravidão, organizando seu cativeiro através de desmandos, da posse material, da ganância, da vaidade, do orgulho e tantos outros sentimentos que nos ligam a condições de inferioridade.
Temos hoje plena consciência das nossas imensas dificuldades para praticar o Evangelho, rota segura para que cumpramos a lei do próprio esforço. Entendemos que ninguém poderá realizar por nós o que nos compete. E, justamente por termos consciência de tudo isso, graças ao conhecimento evangélico que já possuímos, é que não podemos mais adiar o que precisamos fazer. E o que é que precisamos fazer? A resposta surge clara diante do nosso tema: zerar nossa conta particular com as Leis de Deus.
Seria interessante lembrar, para finalizarmos, o que o Evangelho pergunta: se não houvesse as dificuldades, se não tivéssemos opositores, se não nos sentíssemos abandonados, se nunca fôssemos criticados ou ridicularizados, se os entes amados não nos trouxessem problemas ou se nunca fôssemos induzidos às tentações de todas as espécies, de que maneira seríamos obrigados a entesourar as luzes da experiência que nos permite a prática de virtudes que nos fortalecem a alma?


Bibliografia:
1 - LUCAS, 19:42.
2 – EMMANUEL (Espírito). Pão Nosso, [psicografado por] F.C.Xavier, 17ª ed., FEB, Rio de Janeiro/RJ- lição 38.
Outras fontes:
KARDEC, Allan.  O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulos 16 e 17.
EMMANUEL (Espírito). Palavras de Vida Eterna – [psicografado por] F.C.Xavier, 20ª ed., Edição CEC - Uberaba/MG – 1995, lição 14.
                                                           
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Estimulados pela palavra abalizada e extremamente oportuna de nossa irmã Leda, voltemos ao trabalho de Dra Marlene Nobre sobre os pontos de destaque para estudo do livro Nosso Lar e apanhemos os 3 capítulos de hoje:


Capítulo 40 – Quem semeia colherá.
1 – Deus nos aproxima das pessoas com as quais temos de acertar contas.
2 – O Espírito conservará vívidas as suas lembranças.
3 – Neste caso, o perispírito permanece com aspecto envelhecido e doente.
4 – a dor de consciência e a necessidade de um colo maternal.
5 – O remorso construtivo que ajuda nossa redenção.

Capítulo 41 – Convocados à luta
1)  - Choque que a guerra produz em todos os planos da vida.
2)  - País invasor é desordeiro da Casa do Pai; paga preço terrível.
3)  - Agressores centralizam as forças do mal, pasto livre às legiões infernais.
4)  - Toque do clarim vem das altas esferas: alerta para a guerra, prepara para a defesa.
5)  - Desequilíbrio das mentes; advertência do governador e volta à serenidade.

Capítulo 42 – A palavra do governador. 
1)  - O medo tem efeito devastador na alma. Deve ser combatido.
2)  - Recepção ao governador. Respeito e obediência à hierarquia espiritual.
3)  - Aspecto perispiritual condizente com o tipo patriarcal de exercer autoridade.
4)  - Quem não sabe preservar não é digno de usufruir.
5)  - Trabalho preventivo na Terra, no Umbral e nas Trevas.


 Encerramos aqui com o espírito em preparação para a grande celebração do Natal. Que a paz nos sustente e inspire.

sexta-feira, outubro 14, 2011

Oração de São Francisco (Prayer St Francis) - Elizabete Lacerda- Música...


Este vídeo deveria estar encerrando o post Perdão e Autoperdão. Gostaria que meus caros leitores observassem a ordem pretendida. É como uma sobremesa. Acho que daria para editar, trocar a ordem como indico aqui  a vocês, mas não posso mais ficar exposta à luminosidade da tela , por enquanto.
Obrigadíssima. Abraços


PERDÂO E AUTOPERDÂO

Pôr do Sol no Arpoador


          Vamos dedicar uns minutinhos a pensar os potenciais humanos, como foi sugerido no post anterior? Imaginei pra hoje  refletirmos sobre o perdão e o autoperdão. Quando agimos mal prejudicando alguém, necessário se torna reconhecermos o nosso erro para, então, pretendermos que a pessoa atingida releve nossa falha,  o que pode vir a abrir caminho para um tipo de comunicação ou relação válida.
          O autor da ofensa precisa estar consciente de que aquela é uma oportunidade de crescimento e, para isso, não deve ficar preso a sentimentos negativos. É a hora do autoperdão e sua importância consiste em nos fazer entender que nossos defeitos podem ser potenciais a serem desenvolvidos. Por isso, a necessidade  de evitarmos o julgamento precipitado e adotarmos a premissa de que “perdoar é a habilidade de compreender dificuldades.”
          Ao perdoarmos os nossos próprios desacertos, tornamo-nos aptos a perdoar as faltas alheias. A recusa do perdão a nós mesmos nos prende na teia das sensações desagradáveis e das energias negativas.
          O autoperdão conduz ao amor a  nós mesmos e aos outros – é a base da solidariedade humana. Isso não significa que nossas atividades evolutivas deixem de ser desenvolvidas e que nos acomodemos em nossas incapacidades. Não, isso só nos ajuda a liberar-nos do peso desnecessário da autopunição. Com ele, ganhamos  liberdade para amar e ser amados e capacidade para prover e receber serenidade.

          Uma elucidação: o ato de perdoar ou de desculpar requer um certo grau de amadurecimento espiritual. É saudável, mas exige cuidado. Pode ser perigoso viver desculpando  indefinidamente os erros de uma mesma pessoa. Suas angústias, trancadas no íntimo, podem se manifestar de forma negativa em outras ocasiões e com pessoas diferentes. O remédio é estabelecer limites, o que salvaguarda nossa dignidade pessoal ao tempo que  protege  o infrator de cometer excessos.
Amemos a nós mesmos mesmos para sermos capazes de amar os outros plenamente.


                                                             ******

          Voltemos agora ao estudo do Nosso Lar seguindo o trabalho organizado por Dra. Marlene Nobre, como temos feito em todos esses posts desde a apresentação do filme aqui, no Brasil.


Capítulo 37 – A preleção da ministra
1 – Somente Deus oferece o real valor do bônus-hora.
2 – Os alunos que mais se empenham mais têm direito de indagar.
3 – Pensamento é força viva, base das relações espirituais dos seres entre si.
4 – Não basta saber, é preciso manter e nutrir as criações mentais sadias.
5 – Comunicar-se de pensamento a pensamento exige afinidade pura.

Capítulo 38 – O caso Tobias
1 - A maravilha da natureza em Nosso Lar.
2 – A situação no além dos que se casam em segundas núpcias na Terra.
3 – O esforço para vencer o ciúme inferior.
4 – Os tipos de casamento e os verdadeiros de alma com alma.


Capítulo 39 – Ouvindo a Senhora Laura 
1 – Todo problema que torture a alma deve ser repartido.
2 – Sentimentos possessivos impediam André Luiz de compreender o lar de Tobias.
3 – Sem o esforço do perdão, no período entre vidas, milhões de almas permanecem no Umbral.
4 – Somente na volta à vida, nos laços da consangüinidade, adversários vencem o ódio.
5 – Para perdoar é preciso mover e remover pesados fardos do passado.
6 – Toda experiência sexual é acontecimento de enorme importância.
7 – A caridade legítima apóia-se na fraternidade


Podemos encerrar a exposição de hoje. Já refletimos, já ponderamos.  Que ideias possam ser trocadas em nosso serviço de comentários para complementar nossa tarefa.


                                                          ******


De Emmanuel / Médium Chico Xavier:

A mente é fonte viva de energias criadoras. As almas evoluídas convertem-se em instrumentos vivos de exteriorização dessa energia para benefício das criaturas e erguimento da Terra ao concerto dos mundos de alegria celestial.




ATENÇÂO:
O vídeo publicado logo acima deste post  é presentinho pra meus visitantes. Vejam.  Lindo e inspirador.

segunda-feira, setembro 05, 2011

PUXANDO CONVERSA

Beatriz Milhases  


Pensei hoje em conversar sobre assuntos diversos, apanhados aleatoriamente, à medida que fossem surgindo. A primeira escolha surge com a palavra coragem, talvez  resquício de alguma recente leitura em livro, revista ou jornal. Quero considerar a palavra escolhida em ampla dimensão, no caso aqui tomar a coragem como uma capacidade da alma, de grande relevância, já que ela dá lugar a uma outra importante qualidade  - a autoconfiança, responsável pela concretização de aspirações e projetos. Exatamente como o Mundo Maior espera que nos comportemos, exercitando  nossas próprias potencialidades, que nos desvelarão a força impulsionadora, a coragem que reside em nosso íntimo. Percebido isso, estaremos aptos a reconhecer nossa capacidade em encarar as dificuldades da vida.

A segunda palavra  a ser escolhida pode partir de vocês, leitores, e este será um exercício que poderemos praticar indefinidamente. Como sugestão, deixo indicadas algumas, como: criatividade, generosidade, compreensão, segurança. E não há necessidade de ser sequencial. Poderemos tratar de qualquer outro tema independente e tornarmos  às palavras soltas e seus significados a qualquer momento.

Outra sugestão é tornar o blog repositório de criações de todos nós. Cada leitor que desejar participar pode enviar sua colaboração para meu endereço de e-mail , em forma de pergunta para esclarecer alguma dúvida, ou um trecho em prosa sobre algum tema ligado à Doutrina, um poema,  um desenho, um vídeo. Havendo senso de oportunidade, vontade aprender interagindo, podemos fazer um trabalho recreativo, interessante. Aceito sugestões.

Pra encorajar vocês, deixo uma contribuição da casa:

ALVITRE


Não sonhe,
                       viva
 Não deseje,
                               vá buscar
 O caminho é longo?
                                   Encurte-o
 O tempo é pouco?
                                     Expanda-o
 Os recursos são parcos?
                                 Crie-os
 Não esmoreça, não duvide, não desista!
 A vontade é seu único motor
 A persistência, sua única arma
 A determinação, sua única força
 A fé, toda a sua razão de ser e superar-se
                               
Rio /1999


(E-mail  para receber os trabalhos a serem postados: magcamp@yahoo.com.br)

Dando continuidade aos capítulos relativos ao estudo de "Nosso Lar", sob a orientação da Dra. Marlene Nobre, deixarei com vocês hoje:

Capítulo 34 – Com os recém-chegados do Umbral
1 – Analisar os estados psicológicos e espirituais dos resgatados do Umbral.
2 – Noções de Céu, Purgatório, Inferno. Falsa libertação da consciência culpada.
3 – Orgulho de casta, de posição social X princípios cristãos.
4 – Evitar conversação inútil. Ouvir os dementes sem ser um deles.

Capítulo 35 – Encontro singular
1 – Oportunidades no além de restabelecer a simpatia.
2 – Inimigos vistos como benfeitores.
3 – O verdadeiro esquecimento das ofensas.
Somente a humildade restaura elos quebrados.

Capítulo 36 – O sonho       
1 – O incentivo da mãe e dos amigos ao trabalho.
2 – A travessia de dimensões espirituais. Desdobramento no além.
3 – Há maior alegria em dar do que em receber.
4 – Não se envergonhar com o tipo de serviço.
5 – Só Deus confere o real valor da hora trabalhada.

Até mais.

segunda-feira, agosto 08, 2011

AMY, POR QUÊ?



Uma foto de jardim

Trago hoje um artigo que li como editorial da revista  O Consolador da primeira semana deste mês sobre a inesperada morte da cantora britânica em pleno viço de seus 27 anos .

As lições que nos ficam do caso Amy Winehouse

O mundo artístico e todos os que apreciam a música popular ficaram estarrecidos com a notícia da morte, aos 27 anos de idade, da cantora Amy Winehouse, que esteve pouco tempo atrás em nosso país e encantou a todos com sua voz excepcional.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, tudo está a indicar que Amy é mais uma a integrar a lista dos artistas que o uso do álcool e de outras drogas levou mais cedo deste para o outro mundo.
É evidente que em momentos assim, se tivermos de falar alguma coisa, que sejam palavras de carinho, de afeto, de amor pela jovem que acaba de retornar à pátria espiritual, conquanto certamente esse não fosse o seu desejo.
Que nós – sobretudo os que nos dizemos espíritas – possamos orar por seu Espírito, lembrando-nos de que se trata de uma criatura de Deus que necessita neste momento de  oração e de pensamentos elevados que a auxiliem em sua readaptação à nova vida. E que não lhe faltem o amparo e o socorro indispensáveis a todos os que deixam, de forma repentina, o mundo corporal, para que tenha oportunidade de se preparar a fim de recomeçar a experiência ora interrompida, porque o destino do ser humano, como ninguém ignora, é a perfeição. 
Não podemos, contudo, ignorar duas importantes lições que se podem extrair de um episódio como esse.
A primeira, sem dúvida, diz respeito à transitoriedade da vida, porque, seja aos 27 anos, seja aos 87, todos um dia deixaremos o plano em que vivemos, em demanda do mundo real, que preexiste e sobrevive a este. É claro que, ao reencarnarmos, trazemos um plano de viagem, do qual deveremos prestar contas à autoridade que o avalizou, ou seja, aos amigos, aos benfeitores, aos protetores espirituais que sempre nos ajudam e que, felizes com os nossos sucessos, também sofrem quando não correspondemos ao que de nós eles esperam.
Como segunda lição, podemos entender quão sábias são as palavras de Jesus em sua conhecida advertência a respeito das consequências do que fazemos. Na vida, ensinou-nos o Mestre, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Aquele que planta amor colhe amor; aquele que planta ódio, colhe ódio. Os que preservam o corpo e dão-lhe os cuidados indispensáveis a esse organismo tão frágil e perecível, poderão utilizá-lo em condições de uso por longos anos, enquanto isso lhes for necessário, mas dar-se-á o contrário com todos aqueles que o submetem aos vícios e aos excessos que podem, de uma forma geral, encurtar-lhe o tempo de vida.
O exemplo deixado pela jovem cantora Amy Winehouse serve, pois, de alerta para todos nós, sobretudo para os jovens, ao confirmar a necessidade de mantermos permanente comunhão com Deus e o entendimento de que a verdadeira felicidade está intrinsecamente ligada a uma conduta reta que faculte à criatura humana paz de espírito, fé no futuro e consciência tranquila.




Que saibamos tirar deste acontecimento doloroso as lições que devemos passar adiante a jovens e adultos como orientação de vida.


E vamos aos capítulos  de estudo orientado, da Dra Marlene Nobre, sobre o livro “Nosso Lar”:

Capítulo 31 – Vampiro
1 – O servidor iniciante não está preparado para todos os trabalhos.
2 – Respeito à hierarquia: a de Justino e Narcisa ao chefe da vigilância.
3 – A chefia é exercida por alguém preparado: Paulo tem maior acuidade visual (aumento da vidência); sabe dosar cérebro e coração, ver além das aparências.
4 – A miserável situação espiritual de quem faz aborto.
5 – Caridade legítima também significa defender a ordem e a lei.

Capítulo 32 – Notícias de Veneranda
1 – Os “salões verdes” foram construídos por volta de 1900, tendo em vista que André Luiz descreve fatos de 1939-1940. São exemplos de amor e respeito à natureza, inspirados nas lições de Jesus.
2 – Natal: época de louvor e agradecimento ao Cristo.
3 – O governador visita, semanalmente, a área mais necessitada da cidade. Consola e aconselha, sem laivos de personalismo inferior tão comum entre os que têm posição de comando no mundo.
4 – O exemplo de Veneranda: em 1936, recebeu troféu por um milhão de horas de serviço útil, mas transferiu o mérito a toda colônia.

Capítulo 33 – Curiosas observações
1 – A saudade dolorida do lar e as razões da ausência de notícias.
2 – Desdobramento dos encarnados: livre trânsito dos mais evoluídos.
3 – Caravanas de resgates nas regiões do Umbral.
4 – função dos animais, das aves e dos meios de transporte no além.

Aqui os fico, amigos deixando-lhes uma citação preciosa do livro Os Prazeres da Alma. de Francisco do Espírito Santo, pelo espírito de Hammed:

Tudo o que existe tem tem sua origem no amor - essência fundamental de todasas coisas que vivem sobre a terra. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano.

segunda-feira, junho 27, 2011

DEVERES

 
Oil  painting / Classical figures / Portrait
     
      No friozinho do inverno bem que é bom tirar umas horinhas para ler e refletir.  E as lições do Evangelho segundo o Espiritismo bem que cumprem essa finalidade. Estava pensando na escolha de um tema, quando me deparei com um artigo  publicado na revista O Consolador de 11 de junho de 2011. Quem escreve é nosso já conhecido Felinto Elízio, meu irmão de sangue e de lide espírita e que é sempre cuidadoso  com o tamanho da apresentação, o que facilita o problema com disponibilidade de tempo, dificuldade  de todos nós nos dias de hoje.

 DEVERES                                                                  


       “... Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Lucas, 20:25)

       Em sua romagem terrena, o homem se vê a braços com múltiplas obrigações. Assim é que atende a deveres familiares e a compromissos profissionais, submete-se a preceitos sociais e a imposições governamentais, impulsionado pelo sentimento de afetividade ou pela noção de responsabilidade, levado pelo desejo de manter as aparências ou pela necessidade de estar na legalidade.

      Ante as pressões e exigências que a vida inflige no plano físico, o homem tende aos extremos, ora escravizando-se aos reclamos do mundo em detrimento dos interesses do espírito, ora dedicando-se fanaticamente às cousas sagradas, subtraindo-se ao tributo devido à matéria.

      O bom senso, todavia, nos induz ao equilíbrio das ações no tocante ao cumprimento dos encargos que a vida material reserva e no que diz respeito à preparação espiritual para a vida futura no além.

       Por isso, com muita sabedoria, Jesus respondeu aos que o procuravam tentar, perguntando se seria lícito pagar impostos ao governo de Roma: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.

      Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 6 e 7, Kardec comenta a referida passagem evangélica nos termos seguintes:

      “A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: ‘É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?’

      Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas ‘Jesus, que lhes conhecia a malícia’, contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido.

      Esta sentença: ‘Dai a César o que é de César’, não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é consequente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.”

Felinto Elízio Duate Campelo
felintoelizio@gmail.com
Maceió, Alagoas 


 
Oil painting / Classical figures / A boy portrait 

      Hora de voltarmos à leitura de Nosso Lar seguindo o roteiro de estudo apontado pela nossa orientadora Dra. Marlene Nobre:

Capítulo 28 – Em serviço
1 – A felicidade do trabalho construtivo.
2 – O trabalho socorrista no Umbral.
3 – O impulso de André Luiz para se libertar do “homem velho”.
4 – A honra de servir: fadiga nos braços, júbilo no coração.
5 – A bondade de Narcisa e o programa de auxílio aos familiares.

Capítulo 29 – A visão de Francisco 
1 – O valor do incentivo de uma grande amiga: dona Laura.
2 – O terrível apego ao corpo físico, ao transitório.
3 – O poder da criação mental.

Capítulo 30 – Herança e Eutanásia
1 – Reparar nas próprias deficiências auxilia a não julgar o próximo. Predispõe ao cultivo da simpatia.
2 – Ninguém nasce no planeta para acumular moedas nos cofres ou valores nos bancos. A maior herança é cultivar tolerância, humildade, compreensão.
3 – O efeito devastador da eutanásia.
4 – O ódio recíproco alimentado pelo pensamento.


       Enfim, encerro o post com um vídeo interessante que deixo aqui para distraí-los das tensões e estimulá-los ao estudo consciente. É só clicar no link abaixo:

quinta-feira, maio 26, 2011

UNIVERSIDADE ESPÍRITA



O esplendor do verde ( foto de jardim)


UNIVERSIDADE ESPÍRITA

Já se encontra em funcionamento o curso superior de Teologia Espírita do Brasil.
“O estudo da doutrina dos espíritos, codificada pelo educador e pesquisador francês Alan Kardec (1804-1869) há um século e meio, não será mais exclusividade dos centros espíritas espalhados pelo país.
“Os adeptos da doutrina poderão estudá-la, com direito a diploma, beca e tudo o mais a que uma graduação universitária dá direito. “
Foi o que decidiu o Ministério da Educação ao autorizar em setembro / 2010 o funcionamento do primeiro curso de bacharelado em Teologia Espírita do Brasil, que será ministrado na Faculdade Dr. Leocádio José Correia, em Curitiba (PR).
“A ideia do curso é formar não só bacharéis, mas também pesquisadores do espiritismo”, diz  Maury Rodrigues da Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Espiritismo e idealizador do curso de quatro anos.
Os candidatos que disputarão as  vagas oferecidas terão de passar por uma entrevista com especialistas. É uma forma de avaliarmos melhor os interessados, assegurando o ingresso de pessoas realmente comprometidas com a pesquisa, explica Cruz.
As bases da doutrina são a crença num Deus Único, criador de todo o Universo, e na imortalidade do espírito, que evolui sempre, por meio de várias encarnações.
Um dos objetivos do curso é a análise do espiritismo em suas linhas religiosa, filosófica e científica. A existência da alma, sua sobrevivência ao transe da morte e os fenômenos mediúnicos compõem um universo ainda pouco estudado nas rodas acadêmicas.
É preciso dar massa crítica e espírito investigativo à obra de Kardec, analisa Cruz. Nicete Bruno, espírita desde a juventude, aprova a criação da universidade. “No âmbito coletivo, o estudo dos fundamentos espíritas contribuirá para desmistificar muitos aspectos do espiritismo. E quem se habilitar a fazer a faculdade com certeza ganhará muito em autoconhecimento, afirma a atriz.
O espiritismo surgiu na França no século XIX e tem no Brasil  hoje sua maior comunidade. Segundo o último censo do IBGE são 2,34 milhões de adeptos. Como se estima que os espíritas assumidos em todo o planeta não passem de 15 milhões, pode-se dizer que o Brasil é o país do espiritismo. Foi também em solo brasileiro que viveu Francisco Cândido Xavier (1910-2002), considerado o mais produtivo médium espírita. Em sua longa vida, Chico Xavier, como era conhecido, psicografou 418 títulos sob inspiração do espírito  Emmanuel. Seus livros correram o mundo e chegaram ao volume de 25 milhões de exemplares  vendidos.”
Trata-se da Faculdade Doutor José Leocádio Correia, em Curitiba / PR.  É oportuno saber que  esta instituição -  FALEC -  participa do PROUNI (programa de universidade para todos), que oferece semestralmente bolsas de estudo, dentro da cota especificada pelo referido programa. Informações no site: http://prouniportal.mec.gov.br/   
 Os interessados no próximo vestibular podem obter as informações necessárias no site da instituição: http://www.falec.br/

 Não é uma notícia esplêndida?

Para terminar,  mais três capítulos do estudo de Nosso Lar, comandado por Dra. Marlene Nobre :


Capítulo 25 – Generoso alvitre
1 – Os seres evoluídos são naturalmente educados. Reparemos o gesto de Laura, justificando seu atraso no trabalho para encaminhar André Luiz.
2 – O alerta de Laura às tendências de André: que não se limitasse a observar, mas se atirasse ao serviço. Muitos observam, poucos agem.
3 – O espírito de investigação deve vir depois do espírito de serviço.
4 – Somente o trabalho digno confere direitos novos.
5 – Não se sentir humilhado com tarefas humildes.
6 – Modelo de recomeço: Paulo de Tarso.

Capítulo 26 – Novas perspectivas
1 – Observar a audiência do ministro: cordial, franca, com aproveitamento do tempo, ausência de protocolo inútil.
2 – A sinceridade de André Luiz, fruto da aquisição da humildade. Novos rumos: sem vaidade e orgulho.
3 – O valor do trabalho e do espírito de serviço. “Quando o servidor está pronto, o serviço aparece.”
4 – Comemora-se na Terra a prosperidade financeira, em Nosso Lar, a humildade sincera e o esforço próprio.
5 – Câmaras de Retificação nas vizinhanças do Umbral.

Capítulo 27 – O trabalho, enfim.
1 – Doenças e doentes no mundo espiritual.
2 – Influências negativas de encarnados sobre os desencarnados.
3 – No processo do morrer, estudar a fase de torpor e seus estados patológicos.
4 – Milionários das sensações físicas, mendigos da alma.
5 – A alegria da educação de si mesmo, na base espiritual.

Aproveitem bastante nesses momentos de estudo e meditação. E sorte nas pesquisas.


Hora de recreação



Quem já viu o filme  “As Mães de Chico Xavier”?

Presentinho pra vocês: o trailer do filme

Depoimento

Tive a oportunidade de ir ao cinema na quinta-feira passada em um shopping na capital amazonense. Era a primeira sessão vespertina. Quando cheguei, só havia outro espectador. E assim foi a película toda. Apenas dois presentes na confortável sala de exibição.
Emocionei-me várias vezes, e, apesar de ser durão, não resisti às lágrimas que molharam um lenço de pano que carregava no bolso. Ainda bem. Envolvente, cativante, superior. São tantos os sentimentos nos variegados matizes do vocábulo Amor que não contive a sensibilização e chorei feito criança no colo de mãe. 
Acompanhei atento o desenrolar das estórias, das mães, das perdas e das buscas, dos desencontros, encontros e reencontros. Fascinante, deslumbrante, puro. As palavras do Chico, o esclarecimento espiritual e, sobretudo, a consolação com a esperança da imortalidade da alma, cuja vida prossegue dinâmica após a passagem pela morte.
Assim que o filme acabou, não consegui me levantar de imediato da poltrona. O outro espectador saiu celeremente. Fiquei só. Acompanhei as cenas finais dos créditos com o Chico recebendo as pessoas à sombra do abacateiro. Lindo e significativo!
As músicas elevadas entoavam os sentimentos em direção à Espiritualidade Maior numa comunhão entre os dois planos da vida. Levantei-me e senti a presença de meu Amigo Espiritual. Indaguei-o, pelas vias do pensamento: como poderia um filme desses, tão maravilhoso, sem praticamente público algum?! 
Nesse ínterim, a emoção veio mais forte, ainda. Disse-me ele: "Veja com olhos de ver". Uma vez mais e, copiosamente, as lágrimas rolaram pela minha face, quando pude enxergar, ao compasso dos esclarecimentos do Amigo, que todas as poltronas estavam ocupadas por mãezinhas espirituais.
Elas haviam retornado antes de seus filhos e, do outro lado da vida, recebiam a consolação e a certeza de que o amor é o passaporte seguro para o reencontro, no tempo certo, das almas que constituem a mesma família O depoimento abaixo está no site da Federação Espírita Brasileira (FEB). Descreve a emoção de um espectador na sala do cinema.

Jardim de Van Gogh / Acrílico sobre tela
José Alberto Aguilar

domingo, abril 24, 2011

No domingo de Páscoa




Nosso Lar
          
Estou chegando de fora, mas não quis deixar de me unir a vocês, pelo menos, nestas últimas horas do domingo de Páscoa. E, se não deu para deixar um post com lucubrações pertinentes ao significado da data em si,  que possamos fazer juntos uma oração pela humanidade que se debate em lutas, incertezas e desamor. Não esqueçamos, porém, as recomendações de André Luiz em qualquer ocasião de prece. Ele nos ensina que em Deus encontramos nossa resistência,  nosso estímulo, nossa determinação para que valorizemos a hora que passa, fazendo o melhor, mas que, acima de tudo, é importantíssimo  nesses instantes de transporte a Deus, que não busquemos simplesmente os favores do Alto. Não a oração de quem pede. Mas a oração de quem oferece serviço. Copiemos Francisco de Assis que, como ninguém, entendia de oração e digamos como ele:

Senhor,
faze de mim um instrumento de tua paz!
onde houver ódio que eu leve o amor,
onde houver ofensa, que eu leva o perdão,
onde houver discórdia, que eu leve a união,
onde houver dúvidas que eu leve a fé,
onde houver erros, que eu leve a verdade,
onde houver desespero, que eu leve a esperança
onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
onde houver trevas que eu leve a luz!

Mestre,

faze com que eu procure menos
ser consolado que consolar,
ser compreendido que compreender,
ser amado do que amar...

Pois
é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado,
é morrendo que  se vive para a vida eterna!

Paz para todos.


Aproveito o ensejo da comunicação e envio mais 3 capítulos do estudo que estamos fazendo do Nosso Lar baseados no trabalho de Dra. Marlene Nobre :


Capítulo 22 – O bônus-hora
1 – Bônus-hora não é moeda, mas aquisição feita através de trabalho.
2 – Todos cooperam para o celeiro comum: alimentação e vestuário.
3 - Somente o trabalho confere bens e intercessões.
4 – O trabalho é mal compreendido na crosta.
5 – a questão da herança no plano espiritual.

Capítulo 23 – Saber Ouvir
1 – O mundo espiritual pode captar as ondas de rádio da Terra.
1 – Na TCI dá-se o inverso: rádios terrenos captam notícias do além.
3 – O conhecimento exige preparo contra o apego excessivo.
4 – Somente o amor espiritual permite o intercâmbio sadio.
5 – Órgãos competentes devem decidir quanto à conveniência.

Capítulo 24 – O impressionante apelo
1 – Tevê e rádio são meios comuns de comunicação no além.
2 – Comunicação por meio do pensamento só em regiões de mentes puras.
3 – Organizações espirituais beneméritas têm detalhes do que ocorre e estão sempre prontas a amparar as comunidades humanas.
4 – As guerras são conseqüências do demando das nações no campo do orgulho, da vaidade e do egoísmo.


terça-feira, março 29, 2011

Flores da Saudade




Amigos, estava ansiosa por outro contato para dar continuidade ao programa de estudo que estamos fazendo sob a orientação da Dra. Marlene Nobre, mas antes quero conversar um pouco sobre leituras breves que cabem num pequeno intervalo entre uma tarefa e outra. Estou lendo “Quem tem medo da Morte?” de Richard Simonetti e estou  impressionada com a leveza com que ele explica assuntos de abordagem difícil,  em linguagem clara,  de modo positivo, accessível a todas as idades.
Vejam este capítulo aqui, copiei pra vocês como exemplo.  Nessa linguagem amena, ele explica temas como Dificuldades do Retorno, A Melhora da Morte, a Morte de Crianças, Velório Ideal, Cremação, Transplantes, temas dessa ordem, tudo com muito tato e muito conhecimento da matéria que apresenta. Assim, deixo com vocês


FLORES DA SAUDADE

           Se pretendemos cultuar a memória de familiares queridos, transferidos para o Além, elejamos o local ideal: nossa casa.
          Usemos muitas flores para enfeitar a Vida, no aconchego do lar, nunca para exaltar a morte, na frieza do cemitério.
          Eles preferirão, invariavelmente, receber nossa mensagem de carinho, pelo correio da saudade, sem selagem fúnebre.
          É bom sentir saudade. Significa que há amor em nossos corações, o sentimento supremo que empresta significado e objetivo à existência.
          Quando amamos de verdade, com aquele afeto puro e despojado, que tem nas mães o exemplo maior, sentimo-nos fortes e resolutos, dispostos a enfrentar o Mundo.
          E  talvez Deus tenha inventado a ilusão da morte para que superemos a tendência milenar de aprisionar o amor em círculos fechados de egoísmo familiar, ensinando-nos a cultivá-lo em plenitude, no esforço da frternidade, do trabalho em favor do semelhante, que nos conduz às realizações mais nobres.
          Não permitamos, assim, que a saudade se converta em motivo de angústia e opressão. Usemos os filtros da confiança e da fé, dulcificando-a com a compreensão de que as ligações afetivas não se encerram na sepultura. O Amor, essência da Vida, estende-se, indestrutível, às moradas do infinito, ponte sublime que sustenta, indelével, a comunhão entre a Terra e o Céu.
          Há, pois, dois motivos para não cultivarmos a tristeza:
          Sentimos saudade - não estamos mortos...
          Nossos amados não estão mortos -  sentem saudade...
E se formos capazes de orar, contritos e serenos, nesses momentos de evocação, orvalhando as flores da saudade com a bênção da esperança, sentiremos a presença deles entre nós, envolvendo suavemente nossos corações com cariciosos perfumes de alegria e paz.


Quanto ao estudo de Nosso Lar, temos pra hoje:


Capítulo 19 – A Jovem desencarnada
1 – Pessoa doente não deve fazer parte da mesa de refeições.
2 – A maioria dos desencarnados passa pelo Umbral na fase de torpor.
3 – No além, familiares acolhem parentes desencarnados em seus lares.
4 – As religiões não preparam as pessoas para a morte.
5 – Despreparo para lidar com os laços afetivos.

Capítulo 20 – Noções de lar
1 – Habitantes do Nosso Lar alçam a plano mais alto ou reencarnam.
2 – Lar terrestre está em construção; evoluirá com o desaparecimento do egoísmo.
3 – Lar: linha vertical e horizontal em ângulo de 90 graus.
4 – Analisar as causas de desencontros.
5 – E as de encontros: mais camaradagem e gosto de conversar.
6 – Atribuições da mulher em Nosso Lar: 48 horas semanais de trabalho.
7 – Importância da função maternal.

Capítulo 21 – Continuando a palestra
1 – Bônus-hora: dinheiro que tem por base horas de trabalho.
2 – Cada família pode adquirir uma casa, cujo valor é de 30 mil bônus-hora.
3 – Patrimônio comum e particular na organização da cidade.
4 – Dona Laura não passou pelo Umbral, Tereza ficará algumas horas e Heloisa demorou 15 dias.
5 – O trabalho livra de muitas tentações; sacrifícios suportados elevam a alma.
6 – Recordar o passado exige equilíbrio.
7 – A ação técnica e leituras de arquivo levam a recordações do passado.

Que saibamos aproveitar as boas sugestões que nos chegam e possamos realizar, através delas, a nossa renovação íntima.

(As imagens foram fornecidas pela internet)

quarta-feira, março 02, 2011

Vídeo de Bastidores 1 - Nosso Lar

Imaginei este outro presente para vocês e não pensei duas vezes.Tomem como parte do post TRAÇOS CRISTÃOS. Estava a concluí-lo quando tive a ideia, mas o dedinho sôfrego já havia clicado  Publicar.
Empolguem-se, Abraços.

TRAÇOS CRISTÃOS

Rosas em dois tons


Um presentinho pra vocês. Olhem que bonito e verdadeiro:

TRAÇOS CRISTÃOS

O cristão deve ser:
No grupo, um ponto de apoio;
Em família, um amparo constante;
No lar uma bênção;
No trabalho a cooperação eficiente;
Na profissão a garantia de idoneidade;
No serviço, um padrão de amor ao próximo;
No dever, a pontualidade;
No problema, um agente de solução;
Na dificuldade, a base do auxílio;
Na crise, o socorro;
No tumulto, a seriedade;
No verbo, a palavra de rumo;
Nas letras, o guia do bem;

Em qualquer experiência da vida, será sempre alguém com Jesus na construção do Reino de Deus.
( Pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Tende Bom Ânimo, Médiuns: Francisco Cândido Xavier - Carlos A. Baccelli - Autores Diversos.)


Dei esta passadinha aqui para dar continuidade ao estudo de Nosso Lar segundo a orientação da Dra. Marlene Nobre:

Capítulo 16 – Confidências
1 – Quanto mais evoluída a esfera, mais trabalho para os habitantes. Não há estado de contemplação beatífica.
2 – Desencarnados não deveriam ficar nos lares terrenos.
3 – As situações de hipocrisia ou mentirosas não se sustentam no além. ESE – cap. 22
4 – Religião deve ser fonte transformadora de mentes e corações para a vivência do amor divino.
5 – Os espíritos superiores, mesmo quando enganados ou feridos, perdoam e auxiliam sempre.

Capítulo 17 – Em casa de Lísias
1 - Entre uma encarnação e outra o tempo deve ser bem aproveitado.
2 – Semelhança da vida em família nos dois planos, com ênfase para a união por afinidade no plano espiritual.
3 – Escritores destrutivos e de má-fé são retidos no Umbral.
4 – Anotar o uso disseminado da televisão (1939) na colônia, enquanto na Terra não passava de círculo de experimentação.

Capítulo 18 – Amor, alimento das almas
1 – Alimentação no mundo espiritual.
2 - Amor, alimento das almas.
3 – Sexo: expressão isolada do potencial infinito do amor.
4 – Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins: amparo mútuo no caminho da evolução.

 Bons momentos de leitura e reflexão, minha gente.

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

DEVEDORES E CREDORES



De um lindo jardim


          Trago hoje um colaborador que me é muito caro. Irmão de sangue, irmão de fé. Todos  já o conhecem, já ganhou até foto acompanhando o texto uma das vezes que o trouxe aqui. Ele fala manso, é um cara legal. Vamos ver o que tem hoje para nosso processo de evangelização.



DEVEDORES E CREDORES
                                                        

                                                                                                     Felinto Elízio Duarte Campelo


    “Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
                              Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, 
                          como eu também tive misericórdia de ti?                                                                                
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.”

                                   Mateus, 18: 32 a 35



  Recalcitrantes no erro, somos devedores inadimplentes que, amiúde, recorremos ao Senhor para comutação das nossas penas.
O Pai, bom e misericordioso, perdoa-nos dando-nos oportunidades novas para remissão  de pecados, por maiores que eles sejam.
Ocorre, entretanto, que nem sempre agimos com a mesma tolerância e brandura, tal como fomos beneficiados,  quando irmãos desventurosos não correspondem às nossas expectativas.
Qual o mau servo da parábola “O Credor Incompassivo”, de devedores penitentes  que humildemente pedem clemência, transformamo-nos em credores intransigentes, desapiedados.


São de clareza meridiana as palavras de Jesus quando afirmou: ”Porque em verdade vos digo que, até que a terra e o céu passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” . A Lei, por conseguinte, é irrefutável, cumprir-se-á integralmente. Seremos, indubitavelmente, aferidos com a mesma medida  que  aplicarmos  aos  outros,  teremos um julgamento idêntico ao juízo  com que apreciarmos  as falhas dos nossos semelhantes. Em consequência, receberemos conforme nossos atos e pensamentos.
Não nos é fácil, dada a imperfeição  de caráter, exercermos  de imediato o perdão amplo e irrestrito como convém ao cristão, no entanto,  é  imprescindível aprendermos  a desculpar já e exercitarmos  a vigilância e a oração como escudo para não nos deixarmos enredar nas malhas  do ressentimento, do rancor, da insensibilidade.
Vale atentarmos para os dois últimos parágrafos do item 16 do capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo:

  Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes:  anátema! tereis, quiçá, faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita” .


Lembrete: Há ainda  muito sofrimento, muita carência entre os atingidos pelas chuvas na região serrana do Rio e em vários pontos de outros estados. Nossas orações diárias são veículo poderoso de ajuda a esses nossos irmãos vitimados. Não nos esqueçamos deles.


Hoje, como previsto, retomamos o estudo de Nosso Lar, pelo programa traçado por Dra. Marlene Nobre:





Capítulo 13 – No gabinete do ministro
1 – Há uma grande distância entre a Medicina praticada na Terra e a de “Nosso Lar”. Na colônia, ela começa no coração e exterioriza-se em amor.
2 – Aproveitamento maior das entrevistas feitas de dois em dois.
3 – Bônus-hora: o “dinheiro” de Nosso Lar.
4 – O serviço e a cooperação são leis de Deus.
5 – Planta simpatia quem trabalha e serve.
6 – Todo merecimento vem do trabalho feito com dedicação e humildade.


 Capítulo 14 – Elucidações de Clarêncio
1 – Responderemos por todos os talentos recebidos, entre outros, cursos, universidade, facilidade financeira, clientela privilegiada.
2 – Significado dos títulos na Terra e no mundo espiritual.
3 – O médico deve sondar as profundezas da alma; fugir da vaidade do mundo acadêmico; sobrepujar os interesses inferiores e os preconceitos comuns.
4 – O bem, mesmo praticado sem convicção, permanece sempre em nosso caminho.
5 – Aprendizado verdadeiro: humildade em reconhecer o erro e solicitar qualquer serviço.

Capítulo 15 – A vista materna
1 – Mudança para dentro: humildade de André Luiz na aceitação das admoestações de Clarêncio.
2 – Delícias dos reencontros no mundo espiritual.
3 – A evolução espiritual entreabre nova visão dos laços familiares.
4 – Inutilidade de queixas e lamentações.  - idéia recorrente
5 – Bases para a verdadeira educação da alma.
6 – Nada supera o amor.



Bom estudo, com aproveitamento máximo e boa capacidade de reflexão.