Cerejeiras Floridas Via Google
Meus companheiros de estudo,
Estava postando para vocês o tema de hoje, quando fui interrompida por uma visita surpresa de uma pessoa muito querida. Ao fim do 'papo' gostoso, voltei à tarefa interrompida e a encerrei sem me dar conta de que havia escolhido para o post de hoje uma música linda que todos curtem muito: a Oração de São Francisco, interpretada por nosso querido cantor Fagner, acompanhado por Quarteto
Iguaçu e Orquestra de Tunas, em show realizado no Teatro Guaíra, em18/12/2012. Aqui está o link no qual vocês clicarão. Já experimentei e funcionou direitinho.
De modo que agora é só clicar e ouvir, com o pensamento no Alto.
https://www.youtube.com/watch?v=ceyKB8_Fn7k
Até mais.
Uma série de inquiriçoes sobre nossa condiçao de humanos na Terra. A finitude do corpo material X A imortalidade do espirito sob a otica espírita.Razoes e conseqüências de nossa passagem por este planeta.
terça-feira, julho 01, 2014
RECAPITULANDO O EVANGELHO DE JESUS Capítulo V Itens 24 a 26
From Google Cerejeiras em flor
RECAPITULANDO O EVANGELHO DE JESUS Capítulo V Itens 24 a 26
Como no capítulo anterior, faremos releitura de textos de espíritos iluminados, na tentativa de entendermos certos conceitos, às vezes, só parcialmente percebidos, o que nos tem causado certo desconforto. Vamos começar pelo texto de DELPHINE DE GIRARDIN, Paris / 1861, que explica o verdadeiro sentido de
A INFELICIDADE REAL
Deste modo, vemos que, para
julgar uma coisa, é necessário apreciar suas consequências, ou seja, para perceber
o que é, efetivamente, feliz ou infeliz para o homem, é preciso que nos transportemos
além desta vida, pois é lá que as consequências se fazem sentir. Isto equivale
a dizer que tudo o que se chama infelicidade fina-se com a vida e encontra sua
compensação na vida futura.
Mas a infelicidade pode surgir
sob nova forma, uma forma atraente e risonha que a faça extremamente desejada.
A infelicidade sob a forma de alegria, fama, agitação, satisfação desenfreada
da vaidade que embotam a consciência, comprimindo a ação do pensamento,
confundindo o homem sobre seu futuro.
Não se iludam os saciados. As provas
credoras espreitam o ilusório repouso para mergulhá-los de repente, na agonia
da verdadeira infelicidade.
O Espiritismo vem em ajuda aos
que precisam de esclarecimento, recolocando em sua verdadeira luz a verdade e o
erro tão avassaladoramente desfigurados pela cegueira humana. E nos adverte:
que importa àquele, que tem fé no futuro, deixar na Terra sua fortuna e seu
corpo material se sua alma entrará leve e descomprometida no plano espiritual?
Voltemos nossa atenção agora para
o texto
A MELANCOLIA de FRANÇOIS DE GENÈVE, Bordéus.
A MELANCOLIA de FRANÇOIS DE GENÈVE, Bordéus.
Muitas vezes, uma tristeza se
apodera de nossos corações e nos faz exclamar contra a vida que levamos. É nosso
Espírito que deseja a felicidade da vida plena, a liberdade, mas se sente preso
ao corpo material, não medindo esforços para ver-se livre dele. Diante da
dificuldade, desanima, entrega-se, e o corpo, sob sua influência, cai também em
abatimento, em melancolia.
Nosso conselheiro aqui nos vem
explicar e exortar: esse desejo de uma vida melhor é inato ao espírito de todos
os homens, mas não devemos procurá-la neste mundo. Deus nos enviará Espíritos
capazes de nos instruir sobre a felicidade que nos reserva. Temos somente que
esperar com paciência o anjo da libertação que nos ajudará a romper os laços do
cativeiro. Apenas não podemos esquecer
que, durante nossa prova na Terra, temos que cumprir com garra, desvelo e
paciência, a missão que nos foi anteriormente destinada, rebatendo
corajosamente os desgostos e as decepções. Serão de curta duração e vão
certamente nos conduzir à companhia dos amigos que ora choramos. Eles nos
receberão com entusiasmo e, a determinada altura, nos conduzirão a um lugar
onde o sofrimento da Terra definitivamente não terá acesso.
Um tema se impõe agora :
PROVAS VOLUNTÁRIAS. O VERDADEIRO CILÍCIO
e nos será esclarecido por um ANJO GUARDIÃO, Paris, 1863.
PROVAS VOLUNTÁRIAS. O VERDADEIRO CILÍCIO
e nos será esclarecido por um ANJO GUARDIÃO, Paris, 1863.
O tema guarda uma palpitante
interrogação: É permitido abrandar nossas próprias penas?
Isso equivale a indagar a uma
pessoa que está sendo consumida pelas chamas de um incêndio se ela deve tentar
se salvar; ou àquele que foi atropelado, se aceita ser atendido em um hospital;
ou ainda, a alguém atingido por uma bala, se quer tentar extrair o projétil do
corpo. Provas como essas visam a
exercitar a inteligência, a paciência e a resignação. Pode alguém nascer em
situação penosa, complicada, exatamente para ser forçado a procurar meios de
derrubar os obstáculos que atrapalham sua vida. E o mérito cabe àquele que
consegue suportar a consequência de males inevitáveis, sem lamúrias ou
indignação, em prosseguir na luta e não entrar em desespero, caso não seja bem
sucedido em seus esforços.
Paralela a essa questão, existe
uma constatação nas palavras de Jesus: “Bem-aventurados
os aflitos”. A indagação que se
impõe aqui é se há mérito em procurar aflições, agravando as próprias provas
por sofrimentos voluntários. A resposta que se impõe é SIM: há um grande mérito
quando os sofrimentos e as privações teem por finalidade o bem do próximo, pois
é a caridade pelo sacrifício. E é NÃO quando tem por objetivo satisfazer-se, a
si próprio, seu próprio egoísmo.
A esta altura, uma observação
pode ser colocada em linha de conta. Que nós, aprendizes da Vida, nos
contentemos com as provas que Deus nos envia e as recebamos tendo em mente que
Ele só nos pede que as aceitemos sem lamentações e com bastante fé. Pede-nos
também que não enfraqueçamos nosso corpo com sacrifícios inúteis e
mortificações fora de propósito porque temos necessidade de todas as nossas
reservas pra cumprir nossa missão na Terra. Qualquer tortura a nosso corpo é
contravenção à lei de Deus. Providenciar o enfraquecimento do corpo é caminho
para o suicídio.
Diferente é o sofrimento que se
pode impor a si mesmo para alívio do outro. Se você aguenta o frio ou a fome
para esquentar ou alimentar aquele que tem necessidade desses cuidados, e se
seu organismo sofre com isso, eis o sacrifício reconhecido por Deus. Você que é
capaz de sacrifícios duros pelo próximo, que soube escolher seu cilício, seu
modo de sacrificar-se pelo seu irmão em Deus é a prova viva de que as fruições
do mundo não lhe secaram o coração. Já não podemos dizer o mesmo dos que se
isolam para servir a Deus. Onde a validade desse comportamento? Martirizar o
corpo sem finalidade não eleva a alma, não aproxima ninguém do Pai. A única via
de acesso a Deus é, realmente, a
prática do amor, da misericórdia, da bondade.
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