sexta-feira, setembro 13, 2002

É conhecido o fato de que, reencarnado, o espírito não se lembra de sua existência anterior.Vejamos a consideração em torno
do assunto que Allan Kardec nos apresenta:
"Em princípio, o futuro deve ser ocultado ao homem; não é senão em casos raros e excepcionais que Deus permite a sua
revelação. Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade porque seria
dominado pelo pensamento que, se uma coisa deve chegar, não há com que dela se preocupar, ou bem procuraria entravá-la.
Deus não quis que assim fosse, a fim de que cada um concorresse para o cumprimento das coisas, mesmo daquelas às
quais gostaria de se opor. Deus permite a revelação do futuro quando esse conhecimento prévio deva facilitar o cumprimento de
coisa, em lugar de entravá-la, conduzindo a agir de outro modo ao que teria feito sem isso. (Do livro "O que é o Espiritismo").
A lembrança da existência corporal, no entanto, não surge imediatamente, depois damorte. Vem aos poucos, lentamente.
O espírito recorda as coisas de acordo com as conseqüências que delas resultaram para seu presente estado na erraticidade.

Esclarecido este ponto para muitos desconhecido, podemos buscar em Albino Teixeira um aconselhamento oportuno
em relação ao posicionamento que temos que adotar na vida comum :

No Tempo Justo

Você encontrará o que busca, fará o que lhe aprouver, viverá conforme imagina, escolherá os próprios amigos, lutará com os
recursos de que dispõe, decidirá sobre o caminho a percorrer, cultivará os pensamentos em que se compraz...
Mas, se a Lei Divina lhe faculta semear livremente, não o exime da responsabilidade de colher.
Observe, portanto, o tipo de semente que você lança no solo da vida porque, no tempo justo, ela produzirá segundo a sua
espécie.

Do livro "Brilhe vossa Luz", pelo médium Chico Xavier.


domingo, setembro 08, 2002

Ando pensando insistentemente numa forma de colaborar, embora tardiamente, em favor do exercício das leis de Deus, cujos alicerces residem na grandeza de suas lições e exemplos. Paro para pensar no que acabo de dizer e logo me faço a pergunta
mais que natural: você tem estatura para missionário? Missionário? Esta é pretensão de missionário? Não consigo me encaixar
em tal rótulo. E é aí que, da leitura de um trabalho produzido por uma mente arejada, logro encontrar a resposta à minha indagação.
"Todos podemos ser missionários do Cristo. Não há grandes exigências para o serviço. Você não precisa ser rico, nem poderoso,
nem intelectualizado, nem universitário, nem detentor de títulos de nobreza, nem desfrutar de destacada posição social, nem dos privilégios de uma função.
Há uma única condição: Disposição de servir.
Missionários do Cristo seremos quando, no setor de atividades a que nos vinculemos, cumpramos nossos deveres com retidão, fiéis à própria consciência, procurando sempre fazer o melhor.
Que, diante de qualquer pessoa que procure atenção, vejamos não simplesmente o cliente, o amigo, o necessitado, o subalterno, o superior, o familiar, o colega, mas, fundamentalmente, o irmão em humanidade, que podemos beneficiar com nossas iniciativas, a partir de uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos: O que posso fazer em seu benefício?
Um dia, quando nossos olhos se cerrarem na Terra e despertarmos no além, estejamos certos de que nossa posição não será definida a partir do dinheiro que amoedamos, dos cargos que exercemos, dos poderes que mobilizamos, das influências que exercitamos.
Uma única pergunta nos fará a própria consciência; a definir nosso "status" espiritual:
- Qual a extensão dos benefícios que prestamos ao semelhante, exercitando a missão de servir?"

Assim, Richard Simonetti encerra o seu livro "Viver em Plenitude". Sem alardes verbais, de maneira singela e aberta, ele nos
orienta e nos ajuda a refletir sobre nosso papel ou missão aqui, na Terra.



Que a paz se faça em nossos corações!
Voltarei em poucos dias.