quarta-feira, julho 18, 2007

ENRICO BIANCO NATUREZA MORTA

Muitas vidas perderam-se ontem, no acidente aéreo, em Congonhas, São Paulo.
Isto mal saíamos do choque com o terremoto no Japão.

É importante que nos unamos para uma prece direcionada aos que desencarnaram, aos que ficaram vivos em sofrimento e aos parentes e amigos que os esperavam e sofrem com o horror da situação inesperada.

Façamos a prece:

Espíritos bem amados, anjos guardiães, vós a quem Deus, em sua infinita misericórdia, permite velar pelos homens, sede protetores das vítimas dos acidentes havidos nesses ultimos dias.

Dai-lhes força, coragem e resignação; inspirai-lhes tudo o que é bom e detende-os na inclinação do mal; que vossa doce influência penetre suas almas de modo a se sentirem amparados. Aos que desencarnaram que sejam recolhidos pelos socorristas e que recebam em tempo o atendimento e a proteção necessária. Conheceis a necessidade de cada um. Que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.
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Deixo-lhes hoje um bom texto para reflexão:
PETIÇÃO E RESPOSTA
Do livro Rumo Certo
(Emmanuel & Francisco Cândido Xavier)

Entre o pedido terrestre e o Suprimento Divino, é imperioso funcione a alavanca da vontade humana, com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio solicitado.
Buscando as concessões do Céu, desistamos de lhes opor a barreira dos nossos caprichos próprios.

Suplicamos no mundo: Senhor, dá-nos a paz.
Se persistimos, no entanto, a remoer conflito e ressentimento, cozinhando mágoas e esquentando desarmonia, decerto que a tranqüilidade só encontrará caminho para morar conosco, quando tivermos esquecido as farpas da dissensão.
Imploramos: Senhor, dá-nos saúde.
Se continuarmos, porém, acalentando sintomas e solenizando quadros mentais enfermiços, é indispensável que o remédio só terá eficácia, em nosso auxílio, quando estivermos decididos a liquidar com as idéias de lamentação e doença.
Pedimos: Senhor, dá-nos prosperidade.
Mas se teimamos em dilapidar o tempo, reclamando contra o destino e hospedando chorosas rebeldias, é forçoso reconhecer que só adquiriremos progresso e reconforto, quando largarmos queixa e azedume, concentrando esforço em melhoria e trabalho.
Rogamos: Senhor, dá-nos compreensão.
Se prosseguirmos, entretanto, censurando e criticando os outros, a descortinar faltas alheias, sem cogitar das próprias deficiências, é óbvio que só atingiremos a luz e a segurança do entendimento, quando nos voltarmos sinceramente para dentro de nós mesmos, verificando que somos tão humanos e tão falíveis quanto aqueles irmãos dos quais nos julgávamos muito acima.
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Vamos, pois, meditar, fazer nossos pedidos com coerência e tentar agir como verdadeiros cristãos.