Amigos, estava ansiosa por outro contato para dar continuidade ao programa de estudo que estamos fazendo sob a orientação da Dra. Marlene Nobre, mas antes quero conversar um pouco sobre leituras breves que cabem num pequeno intervalo entre uma tarefa e outra. Estou lendo “Quem tem medo da Morte?” de Richard Simonetti e estou impressionada com a leveza com que ele explica assuntos de abordagem difícil, em linguagem clara, de modo positivo, accessível a todas as idades.
Vejam este capítulo aqui, copiei pra vocês como exemplo. Nessa linguagem amena, ele explica temas como Dificuldades do Retorno, A Melhora da Morte, a Morte de Crianças, Velório Ideal, Cremação, Transplantes, temas dessa ordem, tudo com muito tato e muito conhecimento da matéria que apresenta. Assim, deixo com vocês
FLORES DA SAUDADE
Se pretendemos cultuar a memória de familiares queridos, transferidos para o Além, elejamos o local ideal: nossa casa.
Usemos muitas flores para enfeitar a Vida, no aconchego do lar, nunca para exaltar a morte, na frieza do cemitério.
Eles preferirão, invariavelmente, receber nossa mensagem de carinho, pelo correio da saudade, sem selagem fúnebre.
É bom sentir saudade. Significa que há amor em nossos corações, o sentimento supremo que empresta significado e objetivo à existência.
Quando amamos de verdade, com aquele afeto puro e despojado, que tem nas mães o exemplo maior, sentimo-nos fortes e resolutos, dispostos a enfrentar o Mundo.
E talvez Deus tenha inventado a ilusão da morte para que superemos a tendência milenar de aprisionar o amor em círculos fechados de egoísmo familiar, ensinando-nos a cultivá-lo em plenitude, no esforço da frternidade, do trabalho em favor do semelhante, que nos conduz às realizações mais nobres.
Não permitamos, assim, que a saudade se converta em motivo de angústia e opressão. Usemos os filtros da confiança e da fé, dulcificando-a com a compreensão de que as ligações afetivas não se encerram na sepultura. O Amor, essência da Vida, estende-se, indestrutível, às moradas do infinito, ponte sublime que sustenta, indelével, a comunhão entre a Terra e o Céu.
Há, pois, dois motivos para não cultivarmos a tristeza:
Sentimos saudade - não estamos mortos...
Nossos amados não estão mortos - sentem saudade...
E se formos capazes de orar, contritos e serenos, nesses momentos de evocação, orvalhando as flores da saudade com a bênção da esperança, sentiremos a presença deles entre nós, envolvendo suavemente nossos corações com cariciosos perfumes de alegria e paz.
Quanto ao estudo de Nosso Lar, temos pra hoje:
Capítulo 19 – A Jovem desencarnada
1 – Pessoa doente não deve fazer parte da mesa de refeições.
2 – A maioria dos desencarnados passa pelo Umbral na fase de torpor.
3 – No além, familiares acolhem parentes desencarnados em seus lares.
4 – As religiões não preparam as pessoas para a morte.
5 – Despreparo para lidar com os laços afetivos.
Capítulo 20 – Noções de lar
1 – Habitantes do Nosso Lar alçam a plano mais alto ou reencarnam.
2 – Lar terrestre está em construção; evoluirá com o desaparecimento do egoísmo.
3 – Lar: linha vertical e horizontal em ângulo de 90 graus.
4 – Analisar as causas de desencontros.
5 – E as de encontros: mais camaradagem e gosto de conversar.
6 – Atribuições da mulher em Nosso Lar: 48 horas semanais de trabalho.
7 – Importância da função maternal.
Capítulo 21 – Continuando a palestra
1 – Bônus-hora: dinheiro que tem por base horas de trabalho.
2 – Cada família pode adquirir uma casa, cujo valor é de 30 mil bônus-hora.
3 – Patrimônio comum e particular na organização da cidade.
4 – Dona Laura não passou pelo Umbral, Tereza ficará algumas horas e Heloisa demorou 15 dias.
5 – O trabalho livra de muitas tentações; sacrifícios suportados elevam a alma.
6 – Recordar o passado exige equilíbrio.
7 – A ação técnica e leituras de arquivo levam a recordações do passado.
Que saibamos aproveitar as boas sugestões que nos chegam e possamos realizar, através delas, a nossa renovação íntima.
(As imagens foram fornecidas pela internet)