terça-feira, julho 28, 2009

Enconto informal

Não quero terminar o mês sem voltar aqui para um dedinho de prosa, para contar alguma novidade, ou mostrar alguma coisa bonita que leio no momento, ou oferecer um poema singelo, ou mesmo, fazer uma prece em boa companhia .

Se tenho novidades? Nem sei, acho que não, mas estou no meio de uma leitura que me tem empolgado. Trata-se do livro “Que é Deus?”de Eliseu F. da Mota Junior. Na capa traseira, está escrito:

Que é Deus?

“Consta que certa vez, defrontado com esta indagação, Santo Agostinho teria respondido: Quando me perguntam que é Deus, eu não sei; porém, se não me perguntam, então eu sei.
Não obstante isso, caudalosos rios de tinta e vicejantes florestas de papel já foram consumidos para procurar outra resposta, porque o homem continua confuso diante do seu Criador.
A proposta deste livro é sobretudo, ajudar o leitor a entender a razão pela qual Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”

Fiquei curiosa e iniciei a leitura que só me tem surpreendido. Garanto que vocês vão me dar razão se fizerem a mesma coisa .

Um poema, agora, não vai mal e é o que vou deixar aqui:
um poema mediúnico, de Raul de Leone:

SONETO

Se todos nós soubéssemos na vida
A Verdade grandiosa e soberana,
Não faltaria o gozo que promana
Dos sentimentos da missão cumprida.

Mas na Terra nossa alma empobrecida,
Presa dessa vaidade toda humana,
De desgraça e erros se engalana
Numa incerteza amarga, irreprimida.

Vamos passando assim a vida inteira,
Sem esposar a crença imorredoura,
A fé demolidora de montanhas.

Quase imersos na treva da cegueira,
Sem vislumbrar a luz orientadora,
Nessa noite de dúvidas estranhas.


Para finalizar, elevemos nossa alma ao Criador pedindo paz sobre a Terra