quarta-feira, maio 28, 2003

Mal encarno, minha tia avó Magaly já me põe na internet para meu primeiro post:

Acreditem, meu vô, Felinto Elízio, está um velho brocoió, não consegue conter a emoção.
Nasci às 19,09 hs. de hoje, 27.05.03, bonita, forte, saudável. E provoquei lágrimas de júbilo.
Muito tenho a agradecer a Deus por meus pais, irmãos, avós; e por haver reencarnado numa família bem estruturada, na qual vou poder crescer buscando o aperfeiçoamento espiritual.
Posso dizer:
Já nasci feliz!

Renata Barbosa Campelo



Bem-vinda, Renata, ao seio de nossa família. Nós a recebemos com alegria incontida.







terça-feira, maio 27, 2003


JESUS, ESPIRITISMO e a LEI

Felinto Elízio Duarte Campelo


“Não julgueis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruí-los, mas sim dar-lhes cumprimento. ( Mateus 5 : 17 )


Em sua peregrinação terrena, Jesus ocupou-se em ensinar à humanidade os preceitos básicos de sua doutrina: AMOR e PERDÃO.
Não se limitou, no entanto, à pregação verbal; ensinou com o próprio exemplo.
Compadecendo-se daqueles que sofriam no corpo ou na alma o acicate da dor, curou enfermos, deu visão a cegos, fez andar paralíticos, doou audição e voz a surdos-mudos, foi pródigo na distribuição de amor a todos sem distinção de cor, crença, posição social, idade ou sexo.
Do mesmo modo, o Mestre exemplificou o perdão irrestrito quando, do alto da cruz, exclamou cheio de piedade: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Divulgando os dois princípios fundamentais do Cristianismo, Jesus apresentou o AMOR em sua dupla acepção aos fariseus a respeito do mandamento maior da lei: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração de toda a tua alma e de todo o teu entendimento; este é o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo com o a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos”. Ao PERDÃO trouxe uma concepção perenal ao falar a Simão Pedro: “Não te digo que perdoes até sete vezes, mas que até setenta vezes sete vezes”.
O decálogo é a lei de Deus transmitida mediunicamente por Moisés à humanidade, lei que Jesus não veio desfazer e, sim, enriquecer com novas normas de conduta apoiadas nos dois sublimes sentimentos que aureolam o espírito - AMOR e PERDÃO.
Por sua vez, o Espiritismo não chegou para aniquilar ou mesmo para modificar a lei, combater religiões, criar áreas de atrito; a doutrina trazida pelos Espíritos sob a égide de Jesus e codificada por Allan Kardec veio lembrar-nos a viver e agir conforme o Evangelho.
É missão do Espiritismo fazer-nos voltar à pureza e simplicidade do cristianismo primitivo, deturpado que foi, no correr dos séculos, no atendimento de interesses alheios às suas origens, com o enxerto de rituais e outros costumes pagãos, em prejuízo do crescimento espiritual do homem.
Aos espíritas, pois, compete a tarefa de evangelizarem-se, de fazerem cumprir a lei, de amarem a todos independentemente de castas, credo etc e de exercitarem o perdão sem limites.

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Muito bem, qualquer comentário acerca do assunto exposto será bem-vindo. Estamos aqui para pensarmos juntos, para trabalharmos juntos.

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E agora, passo-lhes uma história verídica, que recebi em forma de e-mail, de uma amiga de fé. Intitula-se:

Onde está a perfeição de Deus?

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao
ensino de crianças especiais.
Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar,enquanto
outras podem ser encaminhadas a escolas comuns.
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um
discurso que
nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal,perguntou ele:
"Onde está a perfeição em meu filho Shaya?
Tudo o que DEUS faz, é feito com perfeição.
Mas meu filho não pode entender as coisas como outras crianças
entendem.
Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras
crianças.
Onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai.
Mas ele continuou: "Acredito que quando Deus traz uma criança
especial ao mundo,
a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem
diante desta criança".
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Shaya:
"Uma tarde Shaya e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos
que Shaya conhecia,
estavam jogando beisebol. Shaya perguntou-me, você acha que eles me
deixariam jogar"?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos
não o queria no time.
Mas entendi que se Shaya pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma
confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei se Shaya
poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor buscando a aprovação de seus
companheiros de time.
Mas, mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a
responsabilidade e disse:
"Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.
Acho que ele pode entrar em nosso time e tentaremos colocá-lo para
bater até a nona rodada ".
Fiquei admirado quando Shaya abriu um grande sorriso ao ouvir a
resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada,
o time de Shaya marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três.
No final da nona rodada, o time de Shaya marcou novamente
e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada
decisiva, Shaya foi escalado para continuar.
O time deixaria Shaya de fato rebater nesta circunstância
e jogar fora chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Shaya.
Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível,
porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém quando Shaya tomou posição,
o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola
de maneira que Shaya pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Shaya balançou desajeitadamente e
o perdeu.
Um dos companheiros do time de Shaya foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola
suavemente para Shaya.
Quando veio o lance, Shaya e o seu companheiro de time balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente
ao primeiro homem da base,
Shaya estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o
lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva,
longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo o mundo começou a gritar:
"Shaya, corra para a primeira base. Corra para a primeira".
Nunca em sua vida ele tinha corrido...
Mas saiu em disparada para a linha de base, com os olhos
arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a
posse da bola.
Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base o que
colocaria Shaya para fora, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador,
assim, lançou a bola alta e distante,
acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou:
"Corra para a segunda, corra para a segunda base".
Shaya correu para a segunda base,
enquanto os jogadores à frente dele circulavam liberadamente para a base principal.
Quando Shaya alcançou a segunda base, a curta parada adversária,
colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: "Corra para
a terceira".
Quando Shaya contornou a terceira base, os meninos de ambos os
times correram atrás dele gritando:
"Shaya, corra para a base principal".
Shaya correu para a base principal, pisou nela e todos os 18
meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói,
como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para o time dele.
"Naquele dia," disse o pai com lágrimas caindo sobre face, "aqueles
18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus".
Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"


É um episódio que nos leva a crer na solidariedade humana pela valorização da vida. Uma inspiração que mobilizou espontaneamente, sem nenhuma preparação prévia, aqueles dezoito garotos, organizados em dois times, perseguindo a glória de uma vitória. Foi como se o amor de Deus de repente os tivesse ungido a todos e os tivesse feito proporcionar o sentimento de mais valia àquele garoto marcado pela deficiência física. É o poder do amor divino.

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E aqui encerramos por hoje. Uma boa noite pra todos, sonhos bons e paz na alma.