terça-feira, setembro 24, 2002

Hoje, precisei fazer uma consulta sobre um tema que me tem inquietado nestes últimos tempos e não encontrei nada significativo
em livros de que disponho, nem em publicações esparsas. Preciso saber qual a real posição do espírita diante do uso instituído da
cremação do corpo após a morte.
Todos nós sabemos que o ser espiritual, ao abandonar seu envólucro material, volta à erraticidade, onde, depois de um período de desnorteamento natural, vem a perceber seu novo estado e partir para a execução de tarefas que o vão tornar apto a trabalhar sua evolução como espírito.
Até pouco tempo, o destino do corpo falido era o sepultamento. Recentemente, foi instituído o crematório. Do sepultamento resulta a decomposição da matéria que é absorvida pela terra em forma de húmus (?). A cremação, por sua vez, devolve à atmosfera os gases produzidos pela combustão dos tecidos mortos (?). Nos dois casos, o que resta do corpo se integra novamente à natureza (?).
Dessas elucubrações, chego à conclusão de que tanto um como outro destino dado ao corpo merece ser considerado válido.
Que acham da questão proposta? Alguém já leu algum estudo em torno do tema que venha a validar meu raciocínio?
Se houver alguém com alguma indicação, por favor, corresponda-se comigo. Há para isso, aqui, no blog, o sistema de comentários e o de e-mail. Vamos pesquisar em livros, em sites espíritas, de que a Internet está cheia, ou em consultas a estudiosos da Doutrina, a evangelizadores, a núcleos de estudos, dependendo da capacidade de recursos que cada um possa ter à mão.
Feito este apelo, quero oferecer alguma coisa branda, um pensamento bonito ou uma poesia suave, como derivativo e estímulo ao nosso programa de estudo.

"... Há situações que constituem a nossa prova aflitiva e áspera, mas redentora e santificante.
Perdoemos as pedras da vida pelo ouro de experiência e de luz que oferecem.
E, sobretudo, armemo-nos de coragem para o trabalho, porque é na dor do presente que corrigimos as lutas de ontem, acendendo abençoada luz para o nosso grande porvir!..."

(Bezerra de Menezes)



Estarei de volta logo,logo. Abraços.