quinta-feira, janeiro 19, 2012

2012 do jeito que a gente deseja


Natureza  - uma foto

                   Espero que 2012 entre com o pé direito na vida de todos nós. É certo que, já no decorrer deste primeiro mês, tivemos sobressaltos:  seca inesperada  aqui, chuvas excessivas ali , acolá desabamentos,  incêndios. Que nossos irmãos atingidos encontrem meios de sustento e força para a luta da recuperação, que as doações que lhes cheguem às mãos venham livres de dolo.  E que, no desespero das horas tormentosas,  possam sentir a certeza  do amparo celestial.
                Pra que esse tipo de energia , coragem e desprendimento possa existir em nós, é preciso que vivamos o Evangelho.  É ele que nos pode induzir à fé irrestrita e à confiança nas sanções divinas.  É a necessidade imperiosa de nos acautelarmos diante das injunções mundanas e procurarmos melhorar o que ainda há de obscuro em nosso espírito.
           
            Cabem perfeitamente aqui os conselhos deixados por André Luiz, no segundo volume de VIVENDO O EVANGELHO, psicografia de Antônio  Baduy Filho, no capítulo Dê um Jeito:

“Faça o possível para melhorar o Espírito endurecido que ainda sobrevive em você.

Mentira? Adote a verdade.
Ódio? Neutralize com o amor.
Orgulho? Experimente a humildade.
Prepotência? Tente a convivência fraterna.
Vingança? Dê oportunidade ao perdão.
Violência? Proteja-se com a brandura.
Esperteza? Procure o caminho reto.
Vaidade? Reaja com a modéstia.
Hipocrisia? Seja sincero.

Ore pelos espíritos perversos que ainda estagiam nos sentimentos inferiores, mas não deixe de observar também suas próprias tendências infelizes e, apoiado nas lições do Evangelho, dê logo um jeito em você.”

                         Já que estamos citando o espírito de André Luiz, passemos ao estudo elaborado pela Dra. Marlene Nobre no sentido de nos fornecer uma leitura planejada  e compensadora de NOSSO LAR. Faltam 8 capítulos: passarei 4 deles hoje, ficando os 4 últimos para o próximo post. Cumprida essa tarefa,  oferecemos espaço para alguma explicação que se faça necessária, alguma dúvida sobre uma questão ou outra ou mesmo para comentários. Temos sempre pessoas preparadas, dispostas a nos tirar dúvidas e elucidar pontos de vista.

Capítulo 43Em Conversação 
1)  - Excursões de aprendizado em tempo de guerra.
2)  - A guerra eclode o que existe de pior no ser humano.
3)  - Apesar do clima infernal, a ajuda dos servidores espirituais não cessa.
4)  - Altos patrimônios culturais de nada valem se há falta de preparação religiosa.
5)  - Somente os religiosos com sopro divino inspiram fé e confiança.
6)  - Espiritismo é a grande esperança, caso os espíritas se espiritualizem.

Capítulo 44As Trevas
1) – Estudar as propriedades do pensamento. Lísias descreve aqui o emaranhamento: fenômeno da Física Quântica explica o entrelaçamento das partículas.
2) – Relacionar as ações que levam os espíritos à região das Trevas.
3) – Estudar: “Tentação e Queda”.
4) – Destacar revelação de Lísias em 1940: A Terra é organização viva. (Tese atual de James Lovelock).
5) – Há elementos no cérebro humano que lhe presidem o senso diretivo.

Capítulo 45No Campo da Música
1) – Amor ao serviço.
2) – Noivado e construção do lar.
3) -  Liberdade distorcida. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer.
4) – Música popular e clássica. Fonte de inspiração para músicos terrestres.
5) – Reuniões  sociais em Nosso  Lar.

Capítulo 46 Sacrifício de Mulher
1) – A saudade no mundo espiritual. O reencontro de almas para ser proveitosa deve ser feito no momento certo.
2) – A abnegação dos Espíritos Superiores: a prática da renúncia em favor dos que amamos. O superior desce ao inferior.
3) – Reencarnação compulsória. Não há liberdade irrestrita.
4) – Deus criou o livre-arbítrio, nós a fatalidade. Antes de praticar o mal, devemos ver as conseqüências. Inimigos podem interromper a gravidez.
5) – É indispensável amar: converter verdugos em filhos do coração.


Para encerrar, uma historinha interessante.

             Certa vez, um famoso sábio, cansado da vida agitada das cidades grandes, procurou conhecer a vida rural em busca da alegada sabedoria do camponês, fruto de uma vida mais amena, menos estressante. Assim o fez: saiu à procura do provável interlocutor e logo chegou a um caboclo que enfrentava o forte sol de verão lavrando sua terra.  Aproximando-se, cumprimentou o roceiro e logo tentou o diálogo com a seguinte pergunta: ‘Será que o senhor poderia me dizer onde está Deus? O trabalhador parou de capinar, levantou a aba do chapéu. olhou pausadamente em todas as direções e respondeu:: ‘Olha, meu senhor, onde está Deus eu não sei, não senhor. Mas será que o senhor poderia me dizer onde é que Deus não está?’

        Consta também que Santo Agostinho, defrontado certa vez com  a indagação ‘Que é Deus?’, teria respondido: ‘Quando me perguntam que é Deus, eu não sei; porém, se não me perguntam, então eu sei.’