quarta-feira, dezembro 24, 2008

É NATAL!

Carlos Araújo MATERNIDADE

Nasce Jesus Menino para o nosso bem!

Em cima da hora para uma doce confraternização. Comemoramos o nascimento de Cristo. Tanto se tem dito sobre a magnitude desta data, tanto se tem falado sobre Jesus, sua grandeza, seu sacrifício pela humanidade e pouco, tão pouco, se tem feito para uma melhora real da atuação do homem no lugar que habita.
Conjecturando a respeito, decidi por fazer o que um amigo, dono de sabedoria incontestável, fez para marcar a data de Cristo, na comemoração deste ano. Ele usou uma prece que tem circulado pela internet, uma oração que concentra tudo o que deve ser lembrado, seguido, sentido em mais essa oportunidade de reflexão.


PRECE ÁRABE

Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes. Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus! Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários, nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo. Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir o insucesso. Lembra-me de que a experiência de um fracasso poderá proporcionar um progresso maior.
Ó Deus! Faze-me sentir que o perdão é o maior índice da força e que a vingança é prova de fraqueza. Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança. Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me com a graça da fé. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer te rogo, mesmo assim, nunca Te esqueças de mim!

Repetindo o meu amigo Franklin, pela seriedade, profundidade e misticismo desta mensagem, escolhi-a também como a mensagem ideal para esta confraternização de agora.

Um belo e sereno Natal para todos.

sexta-feira, novembro 28, 2008

ANJOS Tarsila do Amaral
ATOS DE FÉ E AMOR
Antes de entrarmos em qualquer assunto , vamos concentrar nosso pensamento no cenário de desolação em que se debatem os habitantes de Santa Catarina e elevar a Deus uma prece por essa população aterrorizada e sofrida. Unidos pelo mesmo pensamento, nossa vibração, pontuando o sofrimento de cada família catarinense em estado calamitoso, terá certamente como resposta a cessação das chuvas, de efeitos danosos, quando em excesso.
Oremos, então:

Senhor, imploramos a sua misericórdia para conter essa onda de malefícios em que se debatem nossos irmãos do Sul. Dê-lhes a coragem necessária para reagir; aguce-lhes a criatividade para que encontrem soluções engenhosas e práticas e possam sair do pesadelo em que se encontram. Que conservem a fé e não desesperem.
Que assim seja.
Para hoje, reservei uma passagem do livro Mandato de Amor, um tocante relato de um ato de respeito , fé e amor ao próximo sem precedentes. Vamos lá.
"Nosso querido amigo Chico há muito claudicava. Doía-lhe um pé. Dr. Rocha, médico vizinho e amigo, já lhe ministrara medicamentos, sem, contudo, minorar seu sofrimento. Tudo de pouca valia! As dores persistiam fazendo Chico manquitolar horrivelmente.
Os funcionários retornavam às suas casas servindo-se de uma charrete. (...) O veículo adentrava a cidade por uma rua onde se localizava, então, o meretrício.
Uma tarde, Chico e seus companheiros, ao passarem pelo "Biriba" - designação vulgar dada ao logradouro - foram abordados por uma das moças que habitavam o lugar. E, dirigindo-se ao Chico, ela disse:
- Venha até a minha casa. Preciso lhe falar.
Gracejos, motejos, risadas e comentários infelizes fizeram-se ouvir. Chico desceu do carro com dificuldade, acompanhando a moça até a sua residência.
Todas as meretrizes que lá viviam receberam-no com profundo respeito, oferecendo-lhe uma cadeira, na qual Chico assentou-se.
A moça que o abordara trouxe uma pequena bacia com água limpa. Humildemente, pediu-lhe permissão para descalçá-lo dos sapatos, colocando seu pé doente dentro da bacia. Segurando raminhos de flores do campo, a moça rezou e todas as outras a acompanharam, contritas. Ela molhava os raminhos e os batia, delicadamente, no pé de Chico, repetidamente, por várias vezes. Em seguida, enxugou-o, beijou-o e o calçou novamente.
Dois dias depois, chorando de emoção, Chico contou-nos o que presenciara na casa de encontros. Através de sua vidência, registrou que o líquido da bacia foi ficando escuro e lodoso, à medida que a mulher banhava-lhe o pé, fazendo com que a dor se esvaísse lentamente.
Para todos os presentes, a água manteve-se inalterada, límpida, nada mudara.
Chico nunca mais sentiu dor. A pobre meretriz, no ato humilde, no gesto simples, na bacia insignificante e nos raminhos de mato, mais que nós outros, colocara em sua oração algo sublime e operador de maravilhas: o Amor."

Excelente lição de amor, demonstração da força da fé, poder do amor ao próximo no limite da capacidade humana.
Palavras de Emmanuel:
“ANTES DE PROCURARMOS O REINO DE DEUS NO IMENSURÁVEL DOS CÉUS, UTILIZEMOS NOSSA CAPACIDADE PARA CONSTRUÍ-LO DENTRO DE NÓS MESMOS, ATRAVÉS DO CÉU QUE PUDERMOS OFERECER À ALMA DO PRÓXIMO”


ATENÇÃO:

Nossos irmãos de Santa Catarina confiam em nossas vibrações e preces. Unamo-nos em oração constante por eles , sobreviventes e desencarnados.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Abstrato de Wesley Duke Lee Óleo sobre tela


VAMOS CONVERSAR?

Conversaremos sobre acontecimentos no universo espírtita. Precisamos estar a par do que ocorre no meio do qual somos parte.

"Escolha os 100 mais influentes do Brasil"

No fim do ano, a revista ÉPOCA lançará uma edição especial com "os 100 brasileiros que mais se destacaram em 2008, pelo poder, pelo talento ou pelo exemplo moral. A lista será elaborada pela redação, com base nas sugestões de leitores e personalidades influentes. Escreva abaixo qual é o seu indicado para a lista de Época 100 e o motivo de sua escolha.”
DIVALDO FRANCO pode ser um dos indicados.

Uma magnífica escolha levando-se em conta que “há sessenta e um anos, Divaldo realiza palestras com temas que abordam a paz e o amor, conforme o Evangelho e o Espiritismo. Já pregou em sessenta e três países, nos cinco continentes. Como médium psicógrafo, já produziu mais de 200 livros. Eminente orador, educador e humanista, foi condecorado
Embaixador da Paz, pela UNESCO”.

Esta é uma das notícias liberadas pela nossa eficiente TVCEI, a primeira WEB espírita do mundo, com uma rede de informações de primeira linha..

Acessar a TVCEI é muito simples e temos nela um mundo de notícias concernentes ao universo espírita – uma fonte de informação valiosa!

Acessemos www. tvcei.com. e um mundo se abrirá diante de nós em forma de tranmissões ao vivo, entrevistas, correio, boletins e lojas virtuais, onde podemos adquirir livros e revistas, CD´s e DVD´s sobre os principais temas espíritas.

Votar em Divaldo Franco é uma oportunidade de conferirmos a ele o reconhecimento de seus serviços à causa espírita e ao seu denodado esforço em dar assistência material e espiritual a carentes e aflitos..

Dado o recado, aconselho que não desperdicemos esta oportunidade de utilizar este veículo de informação e instrumento de aprendizagem da maneira mais eficiente possível. Há programações de extrema importância esperando por um simples clique.
Para finalizar esta conversa, temos Divaldo Franco contando um caso sobre Chico Xavier:
O mais bonito não eram apenas as visitas que o Chico fazia com os
grupos, mas aquelas anônimas que ele realizava pela madrugada, quando
saía sozinho para levar seu conforto moral à famílias doentes, a
pessoas moribundas, às vezes acompanhado por um amigo para
assessorá-lo, ajudá-lo, pois já portava alguns problemas de saúde, mas
sem que ninguém o soubesse.
Ali estava a maior antena paranormal da humanidade dos últimos
séculos, apagando este potencial para chorar com uma família que tinha
fome.
Ele contou-me que tinha o hábito, em Pedro Leopoldo, de visitar
pessoas que ficavam embaixo de uma velha ponte numa estrada
abandonada, e que ruíra.
Iam ele, sua irmã Luiza e mais duas ou três pessoas muito pobres de
sua comunidade.
À medida que eles aumentavam a freqüência de visitas, os necessitados
foram se avolumando e mal conseguiam víveres para o grupo, pois que
os seus salários eram insuficientes, e todos eram pessoas de escassos
recursos.
O esposo de Luíza, que era fiscal da prefeitura, recolhia, quando nas
feiras-livres havia excedente, legumes e outros alimentos que eram
doados para distribuir anonimamente, nos sábados, à noite, aos
necessitados da ponte.
Houve, porém, um dia em que ele, Luíza e suas auxiliares não tinham
absolutamente nada; decidiu-se então, não irem, pois aquela gente
estava com fome e nada teriam para oferecer. Eles também estavam
vivendo com extremas dificuldades.
Foi quando lhe apareceu o espírito do Dr. Bezerra de Menezes que
sugeriu colocassem alguns jarros com água, que ele iria magnetizá-los
para serem distribuídas, havendo, ao menos, alguma coisa para dar. Ele
assim o fez, e o Espírito benfeitor, utilizando-se do seu ectoplasma
bem como o das demais pessoas presentes, fluidificou o líquido.
Este adquiriu um suave perfume; então, o Chico tomou as moringas e,
com suas amigas, após a reunião convencional do sábado, dirigiram-se à
ponte. Quando lá chegaram, encontraram umas 200 pessoas, entre
crianças, adultos, enfermos em geral, pessoas com graves problemas
espirituais, necessitados.
'Lá vem o Chico, dona Luíza' - gritaram e ele, constrangido e
angustiado por ter levado apenas água (o povo nem sabia o que seria
água magnetizada, fluidificada), pretendeu explicar a ocorrência.
Levantou-se e falou:
- 'Meus irmãos, hoje nós não temos nada' - e narrou a dificuldade. As
pessoas ficaram logo ofendidas, tomando atitudes de desrespeito, e ele
começou a chorar. Neste momento, uma das assistidas levantou-se e
disse:

' - Alto lá! Este homem e estas mulheres vêm sempre aqui nos ajudar, e
hoje, que eles não têm nada para nos dar, cabe-nos dar-lhes alguma
coisa. Vamos dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos agradecer a
Deus.'
Enquanto ela estava dizendo isso, apareceu um caminhão carregado, e
alguém, lá de dentro, interrogou:
- 'Quem é Chico Xavier?'
Quando ele atendeu, o motorista perguntou se ele se lembrava de um
certo Dr. Fulano de Tal? Chico recordava-se de um certo senhor de
grandes posses materiais que vivia em São Paulo, que um ano antes
estivera em Pedro Leopoldo e lhe contara o drama de que era objeto.
Seu filho querido desencarnara, ele e a esposa estavam desesperados -
ainda não havia o denominado Correio de Luz, eram comunicações mais
esporádicas - e Chico compadeceu-se muito da angústia do casal.
Durante a reunião, o filhinho veio trazido pelo Dr. Bezerra de Menezes
e escreveu uma consoladora mensagem. Então, o cavalheiro disse-lhe:
'- Um dia, Chico, eu hei de retribuir-lhe de alguma forma. Mas como é
que meu filho deu esta comunicação?'
Chico explicou-lhe:
' - É natural esse fenômeno, graças ao venerando Espírito Dr. Bezerra
de Menezes, que trouxe o jovem desencarnado para este fim', e deu-lhe
uma idéia muito rápida do que eram as comunicações mediúnicas.
O casal ficou muito agracido ao Dr. Bezerra de Menezes e repetiu que um
dia haveria de retribuir a graça recebida.
Foi quando o motorista lhe narrou:
- 'Estou trazendo este caminhão de alimentos mandado pelo Sr. Fulano
de Tal, que me deu o endereço do Centro onde deveria entregar a carga,
mas tive um problema na estrada e atrasei-me; quando cheguei, estava
tudo fechado. Olhei para os lados e apareceu-me um senhor de idade com
barbas brancas que perguntou o que eu desejava.
- Estou procurando o Sr. Chico Xavier' - respondi.
' - Pois olhe: dobre ali, vá até uma ponte caída, e diga que fui eu
quem o orientou' - respondeu-me.
' - E qual o seu nome?' - indaguei, e ele respondeu ' - Bezerra de Menezes'.
___________________________________

'Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba.
Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona.
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação!'

Mensagem ao Portal do Espiritismo

Estamos de parabéns pela grande contribuição dada aos espíritas por este excelente Portal

terça-feira, setembro 09, 2008

AS ELEIÇOÕES ESTÃO AÍ

Carlos Scliar



Setembro alerta para a próxima entrada da Primavera, o tempo das flores, da alegria de viver, da eclosão de sonhos, de românticos planos de envolvimento, de mágicos cenários. Este setembro entra com um alerta a mais – a proximidade da realização das eleições municipais, o que nos leva a considerar o peso de nossa responsabilidade como indivíduo social., como cidadão, quer na simples escolha dos candidatos aos postos eletivos quer no nosso envolvimento como cidadão elegível.

A este respeito, chegou-me ao connhecimento um artigo interessante que esclarecerá melhor do que eu possa fazer todos os procedimentos que devem reger nosso comportamento como seguidores da doutrina espírita.

Vamos exibi-lo:

As Eleições e o Cidadão Espírita

Wilson Czerski

Poderíamos falar hoje sobre as Olimpíadas ou sobre o início da primavera, a alegria que ela nos traz, especialmente para quem vive no Sul do País e sofreu com um inverno frio e chuvoso. Aliás, por enquanto nada mudou por aqui. Mas optamos por tecer alguns comentários sobre as próximas eleições e com direito a replay para todos os municípios em que nenhum candidato conseguir ser eleito logo no primeiro turno.
Há quem ainda ache que os espíritas devem se manter à distância da política. Discordamos. O espírita é um cidadão como qualquer outro e, como tal, com idênticos direitos e deveres. Diríamos mesmo que seus deveres são maiores. É o que ensinam os próprios Espíritos evocando as palavras de Jesus quando afirmava que a quem mais se der, mais lhe será cobrado. Pois o espírita tem, ou deveria ter um grau de sensibilidade mais apurado para os problemas sociais porque tenta pautar sua vida terrestre, na condição de espírito encarnado em evolução, na moral do Cristo e ela, entre muitas outras coisas, ensina-nos que a verdadeira fé é a que se consubstancia por obras. E a melhor exemplificação de fé com obras é fazê-lo em benefício de seu semelhante, aceitando como real outra colocação dos mentores, no “Evangelho Segundo o Espiritismo” de que Fora da caridade não há salvação, isto é, do trabalho em prol da felicidade dos irmãos de jornada.
Estamos todos no mesmo barco social e se um passageiro estiver passando mal, gerará inquietações gerais porque o mal da violência, do egoísmo, da miséria, do desemprego, todo ele, costuma possuir alto grau de contágio. Pior se quem está combalido ou é mal intencionado é algum dos membros da tripulação. A família é uma pequena embarcação, os grupos, as instituições, as cidades, os países. O Brasil é um grande barco. No caso, vamos escolher prefeitos e vereadores. São os políticos que agem mais perto de nós. Numa democracia, as tripulações não são impostas, mas escolhidas pelos passageiros, o povo.
Verdade que as opiniões de alguns espíritas não são contra o exercício do voto consciente e responsável e, sim, contra a prática da política partidária. Temerosos muitos com a possibilidade de as instituições espíritas virem a servir de palanque de campanha. Parece-nos absolutamente infundada tal preocupação. A direção das casas não permitiria tal abuso mesmo que alguém tentasse.
Quanto àqueles que receiam ver espíritas pleiteando cargos políticos por imaginá-los com força insuficiente para resistir às pressões do sistema, cremos também haver subestimação das capacidades alheias. Talvez falem por si mesmos, inseguros que ainda se encontram quanto as suas convicções filosófico-religiosas. O verdadeiro espírita saberá portar-se com dignidade onde estiver, em quaisquer circunstâncias, mantendo conduta reta e sóbria, imune aos assédios das sombras da corrupção. Não duvidamos da existência de pressões e nem imaginamos infantilmente que este espírita feito representante do povo, não tenha que vez ou outra submeter-se a acordos, participar de grupos de interesses, lobbies e coisas do gênero. O político precisa ter, como se diz, jogo de cintura. Faz parte da atividade a necessidade de negociação. Isso não o impede de agir sempre com integridade, segundo os ditames de uma consciência reta, estabelecidos e solidificados na moral cristã e legitimando o “talento” evangélico de quinhão de poder que lhe é conferido pelo voto em benefício real do povo, de maneira lícita e justa.
Ora, se temos que votar, escolhendo a tripulação de nosso barco dentre tantos cidadãos comuns de todas as religiões, convicção ideológica, raças, sexo e condições sócio-econômicas, galgando ao poder os melhores, por que alijar da disputa os espíritas? Que ótimo se tivéssemos vários deles nas Câmaras de Vereadores, Prefeituras, Assembléias Estaduais, no Congresso Nacional. Seriam os porta-vozes não só de uma filosofia como outros que se arrigimentam em bancadas específicas deste ou daquele credo religioso, unindo-se em torno de objetivos duvidosos, mas levariam para este meio, como o “sal da terra” o exemplo de dignidade, solidariedade, seriedade no trabalho e desejo de transformação social em bases mais justas e felizes.
Enfim, para este pleito, quem já não saiu candidato, não pode fazê-lo mais. Os hesitantes podem tentar no próximo. Quanto a nós eleitores simplesmente, não sejamos indiferentes. Este é um momento importante de usarmos a força do voto para demonstrar a nossa satisfação ou não para com a situação vigente. Boa parte do nosso destino fica à mercê dos administradores públicos. Não adianta reclamar; é preciso atuar. Eleger pessoas que conheçamos ou bem recomendadas e depois cobrar delas as promessas de campanha. Para isso nós os colocamos lá e para isso nós os pagamos com os impostos.
Dentre as dezenas de candidatos à vereança, por exemplo, muitos há que, professando esta ou aquela religião e mesmo nenhuma, são, no entanto, pessoas de bem. Nem todo político é corrupto, ladrão. Há muitas pessoas bem intencionadas. Cabe-nos descobri-las e fazê-las nossos administradores. Bom voto, caríssimo internauta!

Então não foi esclarecedor? Dêem sua opinião, debatam o assunto
Até o próximo post e que Deus nos abençoe e ilimine.

quarta-feira, julho 30, 2008

Um trecho do livro "Francisdo de Assis"

Manabu Mabe ABSTRATO Óleo sobre tela




Um trecho do livro Francisco de Assis


Ao fim do canto dos dois pássaros de Deus, todos os frades já se encontravam no círculo fechado pelo povo, dançando e cantando. Ao término da apresentação, Francisco tomou a palavra e falou serenamente:

- Filhos do meu coração! A vida é sobremaneira de alegria, e a alegria é coisa divina, que nós todos amamos na profundidade que ela merece e do modo pelo qual o Senhor nos premiou. Compete a nós outros dar vazão a essa alegria, na força d’Aquele que nos guia sempre – Nosso Senhor Jesus Cristo.
É de caráter divino a confraternização das criaturas em todos os reinos e posições humanas, pois é daí que nascem a amizade e o contentamento de viver. Neste arrojo que o canto nos proporcionou, o tempo torna-se para todos nós uma bênção, e para nossos semelhantes, uma necessidade que gera o Amor.
É de lógica comum que todos os seres humanos sintam necessidade de alegria, e essa alegria somente pode partir da conjunção de almas, em procura de algo que não seja o ódio, a inveja, a discórdia, a injúria, o medo, o ciúme, o orgulho e o egoísmo.
E somente um ser na face da Terra nos deu a receita divina, pelo seu divino verbo, confirmado pela vida que levou junto aos homens. Ele nos ensinou a viver felizes dentro de nós mesmos. Cada um de nós carrega um céu dentro d’alma. O que precisamos para encontrá-lo é buscar o modo pelo qual Ele nos ensinou. O resto virá por acréscimo de misericórdia do Senhor; tudo muda exteriormente, quando o íntimo começa a mudar...
Quem buscar a felicidade fora de si nunca a encontrará, pois ela mora no coração. E todos que nos ouvem estão convidados, pela força deste mesmo Amor, a receber a chave e com ela destrancar a porta secreta da consciência, recebendo, através dela, Jesus Cristo, pelas vias dos sentimentos.
Estes homens que estais vendo e sentindo o modo de suas vidas, são vossos companheiros de todos os momentos, na seqüência de todos os dias, não vivendo nem falando em problemas, em fatos inferiores que nunca deixarão de existir, enquanto na Terra predominar o mal. São irmãos decididos, que aparentemente poderão não causar impressões de bem-estar, mas por dentro, no imo d’alma, eles já encontraram o Caminho, a Verdade e a Vida, porque encontraram Jesus de Nazaré!
Encontraram Deus e o Céu dentro de si mesmos. A salvação não vem de fora das criaturas!. Vejamos quando o Mestre ofereceu a Pedro as chaves do reino dos céus, assim falando:

Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: o que ligares na Terra, terá sido
Ligado nos Céus, e o que desligares na Terra, terá sido desligado nos
Céus. (Mateus, 16:19)

As chaves que Ele passou para Pedro e para os outros discípulos foram os conhecimentos das leis de Deus, e a forma de vivê-los. É pois o que estamos tentando compreender e viver, e, ligar ou desligar é certamente o meio de vida que levamos na Terra. Tudo o que nos propusermos viver aqui, será justo encontrarmos nos Céus.
E mais adiante, Lucas não esqueceu de anotar o que vamos repetir no capitulo dezessete, versículo vinte:

Interrogado pelos fariseus, sobre quando viria o reino de Deus, Jesus
Respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.

Eis aí a confirmação do que estamos tentando falar, por não tratar o reino de Deus das coisas exteriores. Sendo ele harmonia interna, não vem com visíveis aparências; é conquista de alma pelo esforço e bênçãos de Deus. E, com mais segurança, podemos observar no mesmo apóstolo, no mesmo capítulo dezessete, versículo vinte e um, esta citação maravilhosa:

Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: lá está! Porque o reino de Deus está dentro de
Vós.

Precisa mais explicação, depois desta afirmação do Divino Senhor? O reino da felicidade deve ser descoberto dentro de cada criatura, e é isso que estamos querendo mostrar aos homens de boa vontade: o caminho interno onde encontramos Deus, que está bem perto de nós, na cidade do coração.
Vejamos, meus irmãos, que São Paulo não se esqueceu também de mencionar o que seria o reino de Deus, assim falando aos romanos, como agora estamos dizendo, aos também romanos:

Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e
Alegria no Espírito Santo. (14:17)

É fácil compreendermos que a felicidade real não é comida nem bebida, mas tranqüilidade de consciência; é dever cumprido diante de Deus, é descobrir os tesouros dentro de nós, e usarmos esses talentos em favor do bem-estar das criaturas de Deus.
Nós estamos partindo e vamos fazê-lo sem as bagagens habituais de um viajante ou de um comerciante, que ama o ouro mais que a si mesmo. Nós não temos onde reclinar as cabeças, como disse o Mestre de todos os mestres. A bagagem que devemos levar é a Fé, a Confiança e o AmoLivro: Francisco de Assis – João Nunes Maia / Miramez r. É a volumosa bagagem de virtudes ensinadas na Boa Nova do Cristo de Deus... Que a paz de Deus seja a nossa paz, que a paz de Cristo seja a nossa paz, que a paz de nossa Mãe Santíssima, seja a nossa paz...

Livro: Francisco de Assis – João Nunes Maia / Miramez

sábado, junho 21, 2008

NASCER DE NOVO


Demorei demais a reaparecer, mas venho agora cheia de flores para vocês, para compensar o sumiço. Para a colagem, separei rosas, flores, jardins, rosas raras para colorir nosso reencontro. Podem ficar certos de que não me coube a minima parcela de descaso. Ocupações e preocupações acontecem à nossa revelia.
O que importa é que o contato está refeito.
Que tal oferecer-lhes um texto de nossa correligionária Leda Flaborea sobre tema de nosso interesse que leve a uma oportuna reflexão? Pensamentos de colaboradores espíritas, de Espíritos de Luz, de poetas desencarnados, tais como Richard Simonetti, autor de livros interessatíssimos para iniciantes e iniciados; o espírito Hammed pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto, autor de 'As Dores da Alma' e 'Os Prazeres da Alma', entre outros; e a poetisa desencarnada Auta de Souza, dona de delicada verve poética ? E notícia sobre futuro evento espírita?
Vamos trabalhar.
NASCER DE NOVO

Nosso tema está ligado ao conceito de reencarnação, que significa nascer em outros corpos, tantas vezes quantas forem necessárias, com a finalidade de evoluirmos. Mas, o que acontece conosco entre o nascer novamente e o morrer mais uma vez, atendendo a essa necessidade evolutiva?

Existe uma frase de Emmanuel que abre uma porta para que possamos compreender o que Jesus pretendeu dizer com “Necessário vos é nascer de novo.” Diz o querido Instrutor Espiritual: “Falhas do passado procuram-te o espírito irresponsável, seja no corpo, na família, na sociedade ou na profissão, pedindo-te reajuste” . Parece claro, portanto, que temos o corpo ideal, a família necessária, o lugar propício e a melhor profissão para saldarmos, diante de Deus, os nossos débitos com Suas Leis. Bendito seja, pois, o retorno ao corpo, através do qual poderemos nos empenhar, de novo, em trabalho e aprendizado daquilo que deixamos de fazer ou que fizemos mal feito.

Essas palavras de Emmanuel nos permitem refletir nos caminhos que temos para esse recomeçar, porque todas as vezes que falamos em renascer só pensamos em reencarnação na carne, ou seja, em novo corpo físico para continuar o processo evolutivo. Entretanto, quando paramos e prestamos atenção ao que acontece ao nosso redor e em nossa própria vida, podemos nos dar conta de que esse renascimento é contínuo e não apenas após morrer e renascer em novo corpo.

Senão, vejamos: os anos se sucedem, sempre, da mesma maneira, e isto é um processo matemático: depois de 2004 virá, necessariamente, 2005. Mas os dias, não. Estes, se prestarmos atenção, são sempre novos. Temos, então, 365 novas oportunidades, a cada ano, para a renovação moral, para realizarmos coisas incríveis, em nós e para aqueles que estão ao nosso redor. Já imaginaram o que poderá acontecer durante toda uma existência?

Diante desta constatação, fica uma pergunta que necessitamos fazer a nós próprios e que não pode mais ser adiada: o que estamos fazendo com esse tempo precioso?

Tristemente, a maioria de nós mantém-se guardando os detritos e as sombras do passado, mesmo aqueles que vêm revestidos, mascarados de encantamento e prazer ilusórios. Se, ao invés de conservarmos esse vinagre e esse fel ainda hoje, por que não guardarmos na memória apenas o que foi bom e justo, belo e nobre? O que aconteceu, já aconteceu. Já passou e deve ficar como lição para que o nosso presente, nosso renascer neste dia, seja baseado na experiência vivida que nos enriquece, que nos permite caminhar, hoje, com segurança.

Outra atitude que, infelizmente, ainda mantemos como resquício desse passado já tão repleto de enganos é o de deixar que outros façam aquilo que nos compete. Continuamos esperando que os amigos espirituais, nossos benfeitores, realizem por nós e para nós aquilo que o comodismo não nos permite fazer. Tornamo-nos, assim, escravos de nossas próprias imperfeições

O ensinamento de Jesus nos alerta para esse comportamento de desleixo, de descaso para com nossas obrigações diante da Vida. A nossa negligência nos fará retornar ao corpo material, necessariamente, com cargas de trabalho muito maiores do que a que supomos ter hoje.

Reportando-se à questão 676, do O Livro dos Espíritos, Emmanuel nos diz que “a cada momento, o Criador concede a todas as criaturas a bênção do trabalho, como serviço edificante, para que aprendam a criar o bem que lhes cria luminoso caminho para a glória na Criação” . Todavia, o fato de praticarmos o bem, de sermos fraternos com os companheiros necessitados e trabalharmos como auxiliares de Jesus na Seara do Pai, não nos exime dos compromissos anteriormente assumidos por conta dos nossos enganos. O trabalho é uma dádiva celeste porque nos fortalece para termos condições melhores de suportar a carga de comprometimentos que trazemos e nos protege para que não venhamos a falir outra vez, aumentando, ainda mais, a carga de dificuldades que já possuímos. É através dele que quitamos o passado, que criamos condições para nos realizarmos no presente, garantindo, por isso mesmo, os créditos para o futuro.

Lembra-nos Emmanuel, mais uma vez, que “cada hora que surge pode ser portadora de renovação” . Por isso, não podemos mais perder tempo. Se podemos criar agora laços de afeto, de amor e paz, em substituição às pesadas algemas de desafeto, façamo-lo, pois o melhor antídoto contra a aversão é a nossa vontade verdadeira de compreender e perdoar aqueles que ainda não nos compreendem ou perdoam. É importante mostrarmos aos que nos cercam que temos novas disposições para enfrentarmos as dificuldades, sejam elas quais forem. Isso traz alívio ao nosso coração.
A cada manhã, ao acordarmos, agradeçamos ao Pai a nova oportunidade que surge, junto com o Sol ou a chuva, para a nossa renovação, para o nosso renascer. Ela não acontece apenas quando retornamos ao mundo material para novas experiências e entre elas a de refazer caminhos. Ela acontece todos os dias ao renascermos para a Vida.

Trabalhemos agora, modificando atitudes, renovando propósitos, superando os obstáculos que nos cercam, antecipando, assim, a vitória sobre nós mesmos.

Bibliografia:
1 – KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. IV
2 – EMMANUEL (Espírito). Fonte Viva, [psicografado por] F. C. Xavier. 16ª ed., Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira − lição 56.
3 − Palavras de Vida Eterna, [psicografado por] F. C. Xavier. Uberaba/MG: Edição CEC – 1955, lição 177
4 - Religião dos Espíritos, [psicografado por] F.C.Xavier. 8ª ed., Rio de Janeiro/RJ: Federação Espírita Brasileira – pág. 115.
5 - Vinha de Luz, [psicografado por] F. C. Xavier. 14ª ed., Rio de Janeiro/ RJ: Federação Espírita Brasileira, lição 169.


Leda Maria Flaborea
ledaflaborea@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 40 - 27 de Janeiro de 2008
PENSAMENTOS

O ‘destino’exprime a vontade de Deus, Senhor da Vida, o pai de amor e misericórdia revelado por Jesus.
O Criador tem objetivos bem definidos a nosso respeito,
que vamos conhecendo na medida em que amadurecemos.
Nesse mister, algo já sabemos:

A terra – nossa escola.
A dor - nossa mestra.
As dificuldades - nossos estímulos.
Os problemas - nossos desafios.
O Bem - nosso caminho.
O mal - nosso desvio.
A perfeição - nosso destino” Richard Simonetti


“Nossa maior fonte de desprazer ou insatisfação é acreditar que os recursos de que necessitamos para bem viver estão fora de nós. Os bens de que precisamos estão dentro de nós, visto que cada ser humano é um ’livro sagrado’ ou uma’ biblioteca viva’ de conhecimentos imortais” Hammed

“(…)Enxuga o pranto e vem cantar,
Vencendo a mágoa, aprende a amar,
O tempo passa, tenta esquecer,
Faze de tua vida um alvorecer.” Auta de Souza
Evento

Pré-estréia do filme “Divaldo Franco, Humanista e Médium Espírita”, na FEB,
Centro

O filme "Divaldo Franco, Humanista e Médium Espírita", dirigido por Oceano
Vieira de Melo e produzido pela Vídeo Spirite Memória Audiovisual, sobre a vida e
obra do fundador da Mansão do Caminho, será exibido em pré-estréia, com entrada
franca aberta ao público, através de convites previamente adquiridos na sede
histórica da Federação Espírita Brasileira, no próximo dia 27, sexta-feira,
às 18h e 30 minutos, na Av.Passos, 30, no Centro.

Divaldo estará presente à exibição do filme.
Ao final da projeção, autografará seus livros.

quarta-feira, maio 07, 2008

ESTA TERRA ENSANDECIDA

A imagem exibida é um empréstimo tomado a uma grande amiga espírita, de Arapiraca/Al - Leda Yara - embora ela ainda não tenha sido avisada do fato.
Assim acontece quando a relação é de mãe para filha, que é o que sucede entre nós.
Tenho publicado lindos poemas e pinturas de sua autoria, vocês devem estar lembrados.

ESTA TERRA ENSANDECIDA
Neste mundo aturdido e louco, o que nos cabe, além da luta pela restauração dos valores éticos e morais, da coerência e da concórdia é, sem dúvida, o exercício da prece e da reflexão. Preces proferidas com fé e esperança, preces sentidas, preces-verdade.
Assim é que reúno aqui algumas, e as defino, entre outras, como favoritas, que nos vão ajudar muito nesta tentativa de clarear nossas perspectivas. Uma pedrinha que cada um levante vai ajudar na construção de um mundo mais digno, onde a interação pacífica seja direito e obrigação dos cidadãos.



ALGUNS... E NÓS

Nunca influenciaremos a todos,
Mas sempre influenciaremos alguns.
Reflitamos no assunto,
Revendo o que transmitimos:
A descrença suscita a descrença.
A dúvida gera a dúvida.
O desânimo sugere o desânimo.
A tristeza espalha a tristeza.
A fé atrai a fé.
A esperança acende a esperança.
A bondade cria a bondade.
O amor estende o amor...

Emmanuel
(Do livro Mãos Marcadas - Francisco C. Xavier)



PRECE POR TRABALHO

Senhor!
Auxilia-nos a servir
Para que aprendamos a amar
Segundo nos ensinaste.

Senhor!
Nas horas tranqüilas,
Induze-nos a trabalhar
Aproveitando os tesouros do tempo.
E nas horas de crise,
Conserva-nos em mais trabalho
A fim de não perdê-lo.

Senhor!
Se erramos,
Faze-nos trabalhar na própria corrigenda
E sempre que acertarmos no dever a cumprir,
Acrescenta-nos o trabalho
Para sermos mais úteis

Senhor!
Ajuda-nos a compreender
Que o trabalho afasta a necessidade,
Imunizando-nos contra o mal
E auxilia-nos a lembrar que unicamente
Aqueles que aprendem a servir
É que conseguem vencer.

Bezerra de Menezes
(Do livro Marcas do Caminho, psicografia
de Chico Xavier)



ORAÇÃO DE PAZ

Em tudo o que ames
Deus te conduza.
Com quem vivas
Deus te aperfeiçoe.
No que saibas,
Deus te aproveite.
Onde fales
Deus te inspire.
No que faças
Deus te esclareça.
Em tudo o que peças,
Deus te dê o melhor.

Emmanuel



PAI_NOSSO

Pai Nosso, que estás nos Céus,
na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
neste mundo de escarcéus.

Santificado, Senhor, seja
O Teu nome sublime,
que em todo o Universo exprime
concórdia, ternura e amor.

Venha ao nosso coração
O Teu reino de bondade,
de paz e de claridade
na estrada da redenção.

Cumpra-se Teu mandamento
que não vacila nem erra,
nos Céus, como em toda Terra
de luta e de sofrimento.

Evita-nos todo o mal,
dá-nos o pão do caminho
feito da luz, no carinho
do pão espiritual.

Perdoa-nos, meu Senhor,
de iniquidade e de dor
os débitos tenebrosos,
de passados escabrosos,.

Auxilia-nos também
nos sentimentos cristãos,
a amar nossos irmãos
que vivem longe do bem.

Com a proteção de Jesus,
livra a nossa alma do erro,
sobre o mundo de desterro
distante da vossa luz.

Que vossa ideal igreja
seja o altar da caridade
onde se faça a vontade
de vosso amor... Assim seja.

Chico Xavier


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Assim motivados, vamos fazer o que nos compete?

domingo, abril 06, 2008

Dicionário Espírita

Ademir Martins / Vaso de flores


Faz tempo que não apareço por aqui. Problemas corriqueiros já ultrapassados. Vamos começar hoje com uma prece? Parece que isso se faz necessário, senão urgente.

Senhor,

Temos necessidade de aprender as normas que regem o Espiritismo e, por meio delas, praticar o exercício da caridade, virtude em que se apóia a fé que pretendemos honrar.

Para isso, pedimos-Lhe a clarividência necessária para distinguirmos o Bem do Mal, assim como uma dose sempre renovada de humildade, tolerância e desprendimento no trato daqueles que precisam de orientação para se situarem no mundo em que vivem.

Dê-nos o fio condutor que nos leve à fé irrestrita de que há solução para nossas angústias presentes desde que o propósito de reestruturação interna seja nossa primeira preocupação ao buscarmos a Sua luz e misericórdia.

Dê-nos a força necessária para que, superando os nossos pontos fracos, possamos realizar um trabalho efetivo de ajuda ao próximo.

Que assim seja.

Nossa pretensão pode ter início com a ajuda do Dicionário Espírita que trago hoje aqui. Consultando-o, teremos informações preciosas que nos conduzirão ao estudo dos princípios básicos da Doutrina.


Dicionário Espírita OnLine

Allan Kardec principiou o trabalho que aos espíritas cabe prosseguir com equivalente critério e responsabilidade, quando ofereceu o primeiro Vocabulário efetivamente espírita.
Mais de mil verbetes direta ou indiretamente relacionados com a Doutrina dos Espíritos que podem ser consultados e podem auxiliar o internauta.
Em O Livro dos Médiuns, Kardec já anunciava a intenção de publicar um pequeno dicionário de filosofia espírita, por antever a sua utilidade para o estudo e a difusão doutrinária.
Clique sobre a letra correspondente à inicial, para buscar os agrupamentos de palavras:
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
X
Z
Conheça nossos objetivos, lendo nossas

PALAVRAS INICIAIS

No último capítulo de O LIVRO DOS MÉDIUNS, o de número XXXII, Allan Kardec principiou o trabalho, que aos espíritas cabe prosseguir com equivalente critério e responsabilidade, quando ofereceu um Vocabulário efetivamente espírita, com seus vinte e três verbetes. Na Introdução da referida obra, o Codificador do Espiritismo já anunciava a intenção de publicar separadamente um pequeno dicionário de filosofia espírita, pois que já antevia a utilidade do mesmo para o estudo e a difusão doutrinária. Em vista disso, estamos agora investindo neste projeto que denominamos DICIONÁRIO ESPÍRITA ON-LINE, contando com mais de mil verbetes direta ou indiretamente vinculados ao interesse dos estudiosos da Doutrina Espírita, conforme acreditamos. A maioria dos verbetes é apresentada com pesquisa etimológica e os principais significados, com o objetivo de melhor auxiliar o confrade espírita em seus estudos ou em seus trabalhos de difusão doutrinária. Colocamos as pesquisas etimológicas entre colchetes [], com as palavras primitivas, em latim, em grego ou em outra língua, com fonte em itálico. Quando os verbetes apresentam polivalência significante, buscamos enumerar as principais acepções dos mesmos. Para conseguirmos editar este pequeno dicionário auxiliar do espírita, conscientes das dificuldades do empreendimento, mas imbuídos das melhores intenções, tivemos de lançar mão das obras básicas e complementares do Espiritismo. Dentre as últimas, especialmente as da "Coleção André Luiz", sem esquecer a importância dos empréstimos colhidos junto aos grandes e abalizados dicionários da língua portuguesa, sempre recomendados, como o Aurélio e o Michaelis. Em síntese, estamos humildemente procurando fazer a nossa parte, certos de que o trabalho merecerá constantes reparos e aperfeiçoamentos, porém aguardando a colaboração dos confrades com indicação de novos verbetes, que deve ser feita via e-mail, a fim de enriquecermos este projeto, estendendo seus benefícios pela Web. Por isso, o nosso convite para que o internauta espírita possa vir ter conosco, consciente de que somos todos responsáveis pelos recursos que pudermos oferecer à qualificação do movimento espírita, conforme preconizado pelo ínclito Codificador, Allan Kardec.

Muita paz a todos!
Que Jesus os abençoe!

© 2000-2008 by J. L. Niederauer de Lima.

( Encontrado no endereço:

http://paginas.terra.com.br/religiao/confrariaconsolador/verbetes.htm )

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Carnaval

CARNAVAL Di Cavalcanti


Recebi da amiga Bia Garuti este texto que vem a calhar com a ocasião - a época do ano em que acontece o Carnaval , a grande festa que mobiliza a população de modo exuberante. Vejamos o que de interessante nos revela o artigo em questão.
O Brasil é um país de inúmeras festas. É assombroso o número de feriados no calendário anual. Mas, se somarmos os dias que são emendados, teremos ao longo do ano mais de quinze dias parados. Segundo especialistas do assunto, os prejuízos são enormes para o País. Agora, nesta época, temos o feriado de carnaval. Em alguns lugares, perde-se mais de uma semana de trabalho. É o festejo da alegria num País de quase 40 milhões de miseráveis. Desde o início de janeiro, a mídia vem explorando as folias de Momo, como se fosse o acontecimento mais importante do ano. Fala-se em alegria, festa, colocar para fora as angústias contidas durante o ano passado. Infelizmente os caminhos propostos nada têm a ver com alegria ou alívio de tensões. Ligamos a televisão e ouvimos a batida repetitiva das escolas de samba, cujo valor folclórico e cultural foi lentamente sendo perdido. Há muita gente que busca fazer do carnaval um momento de esperança, oportunizando empregos, abrigando menores e isso é muito valioso. Entretanto, o grande saldo da festa se resume em duas palavras: ilusão e sensualidade. Referimo-nos à ilusão dos entorpecentes, dos alcoólicos. A ilusão de grandeza, que falsamente produz um imenso contraste entre a beleza da avenida e a subvida dos barracos. Falamos da sensualidade que se torna material de venda, nos corpos desnudos e aparentemente felizes por fora, mas muitas vezes profundamente infelizes por dentro. As emissoras não cansam de exibir os bailes, os concursos de fantasias, os desfiles, levando-os a todos os que se comprazem em observar a loucura. Mas, ao longo do caminho, multiplicam-se os doentes de Aids, os abortamentos, a pobreza e o abandono, a violência. Com o risco de sermos taxados de moralistas, num tempo em que se perdem as noções de moralidade, não podemos deixar de analisar criticamente esses disparates do mundo brasileiro. Em nenhum momento nos colocamos contra a alegria. Porém, será justo confundir euforia passageira com alegria real? Alegria de verdade seria viver num lugar onde não houvesse fome, violência, tráfico de drogas e tráfico de influências. Não podemos nos colocar contra o alívio de tensões. Entretanto, alívio real seria encontrar um caminho para os graves problemas pelos quais o País atravessa. O carnaval é bem típico da alienação espiritual que a sociedade se permite. De um lado, as falsas aquisições sociais de alguns, negadas pela agressividade de muitos; de outro, a falsa felicidade de quatro dias de folia e 361 dias de novas e renovadas angústias. Vale a pena? Nestas horas, pessoas embriagadas, perdidas usam um segundo de falso prazer, em troca de um enorme tempo de arrependimentos. Por quê? - perguntamos. As pessoas pulam, vibram e, nem ao menos, sabem o motivo da festa. Vão porque as outras pessoas também vão. Enquanto a sociedade agir desta forma, sem personalidade digna, dando valores justamente aos desvalores, as pessoas continuarão sofrendo as conseqüências de seus próprios atos. Vamos fazer destes dias de feriado dias de alegria verdadeira, em paz conosco mesmos. Vamos meditar, ler, pensar. Vamos conviver com nossa família e amigos, trocar idéias salutares. Vamos orar também por aqueles que ainda não tiveram consciência de fazer o bem conforme o Cristo nos recomendou e padecem nestes instantes de euforia descontrolada.
(Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita)


De quebra, um pensamento de Jonathan Swift:

"Ninguém deve se envergonhar por descobrir ter estado errado a vida inteira; isso significa que a pessoa está mais madura e mais inteligente hoje do que ontem.'

terça-feira, janeiro 22, 2008

AUTOCONHECIMENTO

ANJO SERGIO PRATA Encáustica a frio, tinta acrílca, pigmento fosforescente e filtros fluorescentes Pintura trifásica
Caros visitantes desta página

Nosso último contato se deu em fins de novembro. De dezembro pra cá, estive envolvida com assuntos pessoais ligados a questões de saúde, deixando de manifestar-me sobre as Festas de fim de ano, omissão que certamente os amigos hão de compreender e relevar.

Volto agora, de vagarzinho, enquanto espero a hora de receber a indicação das lentes que me darão condições de escrever sem tanto atropelo.

E, desejando que 2008 seja um ano mais iluminado para todos nós, volto-me para o tema que escolhi para iniciá-lo.

Vamos falar de uma qualidade inata ao homem, que precisa ser exercitada com muito empenho por todos nós, o que melhorará os relacionamentos interpessoais de forma surpreendente.
Trata-se de AUTOCONHECIMENTO, qualidade que, trabalhada, nos leva a perceber gradativamente aquilo que podemos modificar em nós mesmos para chegarmos à nossa própria essência.

Reconhecendo nossos pontos fracos, estaremos aptos a respeitar nossos semelhantes sem nos arriscarmos a projetar neles nossas próprias deficiências.

Só nessa condição, poderemos pensar em ajudar nosso semelhante. Como o autoconhecimento exige uma constante auto-reflexão, este permanente olhar para dentro de nós mesmos nos dá a capacidade de descobrir nossa própria limitação e a atenuar as críticas a nós mesmos e aos outros.

As pequenas diferenças mal vivenciadas durante um longo período de tempo transformam nossas relações, quer sejam de negócios, de amizade, de família, até mesmo as conjugais, em relações mal sucedidas, podendo abalar , até mesmo destruir relacionamentos duradouros, pois nós somos capazes de projetar na vida interpessoal pensamentos e emoções inaceitáveis . É o nosso lado obscuro – a área do inconsciente que é responsável por nosso comportamento indesejável em uma situaçao desagradável dentro de um relacionamento. É o que acontece também com o tipo de mensagem subliminar que emitimos no ato de nos horrorizarmos com a postura comportamental de certos segmentos sociais, como o comportamento sexual de certos grupos e a discriminação de raças, credos e minorias. Isto significa que nossos maiores adversários estão dentro de nós mesmos. Daí a importãncia de termos que enxergar com nitidez nosso lado sombrio para podermos alcançar a nossa paz intrerior.

Enfim, não somos aquilo que parecemos ser. Graças ao autoconheciento, podemos, aos poucos, nos transformar, descobrindo nesse processo nossos potenciais latentes, o que nos revelará aquilo que somos em essência.

Na realidade, só tememos aquilo qie ignoramos. Aqueles que não se conhecem a si mesmos não conseguirão ter um bom relacionamento com qualquer outra pessoa.
Temos que afastar hábitos e crenças que nos tornam inconscientes de nossa própria vida íntima, prescrutar nossas sensações externas e internas, fazer uso da nossa capacidade de reflexão.
Lançando um olhar psicológico sobre o Novo Testamento, chegaremos à conclusão de que Jesus foi um psicoterapeuta arguto e moderno. Seus argumentos, seu estilo de agir e de viver apresentam um significado oculto, insuspeitado pelo mero observador.
O episódio de Seu caminhar sobre as águas remete-nos ao significado da água como a energia desconhecida da alma, ou seja, o simbolismo da sombra, da vida inconsciente, daquilo que está embutido na alma e que o homem tenta trazer à tona para sua segurança. Jesus caminhando na superfície líquida simboliza o domínio do lado escuro da natureza humana, do medo e da insegurança, efeitos da sombra pessoal e coletiva, motivos da desunião entre pessoas e grupos sociais. Como não entendemos bem essa zona assentada no inconsciente, jogamos nossa sombra nas qualidades desagrdáveis dos outros.
Aceitando esses opostos, tais como: delírio de poder X manifestação de fraqueza, emulação X menosprezo, excesso X desinteresse, atitude montada X credulidade, gozo em ter X passividade, chegamos à postura equilibrada, que é o meio-termo entre essas oponências.
A postura mediadora porá termo à nossa intolerãncia com nós mesmos e com nossos pares. É a isto que chamamos amor, o sentimento que liga as pessoas e as interliga com as demais, passando-nos a alegria de viver, a felicidade de progredir.
A doutrina espírita está aí para nos dizer que o desequilíbrio se situa na intimidade dos indivíduos e que, desvelando nossas sombras, alcançaremos nossa auto-renovação Façamos como o Mestre Jesus, que nos encoraja a andar sobre as águas, ou seja, a vasculhar o interior de nós nesmos, analisar nossas próprias profundezas.
Pode o espectro desta sombra humana parecer inabalável em sua força e intensidade, mas trazido à luz da consciência, constataremos que se trata apenas de uma face nossa ainda necessitada de aprendizagem e da capacidade de perceber a magnitude da bondade de Deus.


Extraído dos capítulos do mesmo nome do livro “OS PRAZERES DA ALMA’ de Fracisco do Espírito Santo Neto, pelo espírito Hammed.


Leiam, reflitam, comentem entre si ou aqui no espaço para comentários, não adiem este esplêndido exercício de reflexão e autoconhecimento.
Paz para todos nós.