quinta-feira, dezembro 30, 2010

Despedida de 2010 Advento de 2011


Colagem de fotos de jardins

DESPEDIDA DE 2010 / ADVENTO DE 2011


       Muitas pessoas já leram  ou ouviram referências ao poema de Carlos Dummond de Andrade, intitulado Receita de Ano Novo , do qual vou reproduzir a parte final:

"Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."

      Também de Carlos Drummond é este outro poema:

CORTAR O TEMPO

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante,
vai ser diferente.


       E agora? Entramos nessa? Vai ser diferente?
       O alvitre anterior não parece melhor? Vamos tentar, conscientes?
       Cá dentro de nós, o Ano Novo pode parar de cochilar… e de esperar…


     Não se trata de texto vinculado a tema religioso, mas sentiram o espírito da coisa?
     Que é que o autor espera dos que aguardam o advento de um outro ano?
     Uma reforma estrutural em seu modo de pensar, esforço no sentido de crescimento como ser humano, capacidade de viver em sociedade reconhecendo os direitos do ‘outro’, posicionamento que não está distante daquilo que nos dita o Evangelho.

      Então, gente, proposta aceita! Posso falar por nós todos? Vamos renovar esforços em busca do crescimento pessoal e o tecido social, aos poucos, vai adquirir qualidade, vai definir cores, luz e atmosfera próprias de lugar onde atua uma sociedade que conhece o valor da tolerância, do respeito ao ‘outro’, da fraternidade e da paz.


FELIZ ANO NOVO !   FELIZ 2011!

quarta-feira, dezembro 22, 2010

JÁ É NATAL!





JÁ É NATAL!

Chegamos a mais um Natal. As datas se repetem, o tempo passa, o mundo muda pouco no aspecto que devia mudar radicalmente, no viés humano, na postura adotada em relação à convivência social. Vinte séculos e uma década nos separam das lições vivas que Cristo nos trouxe. Apesar dos imensos saltos científicos e tecnológicos em todas as áreas do conhecimento humano, ainda se encontram sinais evidentes de cerceanento da liberdade do indivíduo, uma desproporção absurda na distribuição de espaços geográficos, de rendas, de direitos. A ambição e o poder alucinam ainda as gentes.
Mas é Natal, a data mais importante da história da humanidade, a hora de se passar adiante a fé num futuro de compreensão e liberdade. Faz uns dez anos que cunhei a minha. Sempre a repito na esperança de, um dia, poder modificá-la, acrescentar conquistas humanitárias, progressos do espírito. Falar de amor, solidariedade, união, paz, igualdade como exercícios diários, enfim, de felicidade na face do nosso planeta.


MENSAGEM  DE  NATAL



Ao longe, um ponto luminoso.
Os caminhos são ásperos,
a atmosfera é tensa,
os riscos são reais.


A distância, o mesmo ponto de luz.
Moral e Ética esvaziam-se.
Na era da comunicação,
o entendimento é falho, falso, fátuo.


O sinal de luz permanece lá.
A sociedade poderá implodir?
Renascerá das cinzas,
segundo a mitologia?


A luz distante cintila
dentro dessa busca inquieta.


É o Espírito do Natal
que se faz presente
com sua luz
e seu canto de esperança!

Rio de Janeiro  / 2000


Dando continuidade ao estudo proposto por Dra marlene Nobre sobre “Nosso Lar”, deixo mais 3 capítulos do roteiro em curso:


Capítulo 10 – No Bosque das Águas
1 – Meios de transporte no mundo espiritual.
2 – Paisagens paradisíacas nas cidades do além.
3 – Importância da água.
4 – Estudas a obra do físico Dr. Masaru Emoto: Mensagens da Água. André Luiz antecipou por cerca de 60 anos o que esses estudos científicos estão demonstrando agora.

Capítulo 11 – Notícias do Plano
1 – A excelência da organização em Ministérios.
2 – O merecimento espiritual comanda a organização da vida no além.
3 – Há respeito irrestrito à hierarquia espiritual.
4 – Todo espírito é analisado segundo suas possibilidades espirituais e colocado junto ao Ministério onde possa produzir mais.
5 – Não há favor; só tem mérito quem trabalha.
6 – Lei do descanso e do trabalho rigorosamente cumpridas.
7 – A música como elemento que intensifica o rendimento do trabalho.

Capítulo 12 – O Umbral 
1 – Estudo do Umbral: localização, habitantes, etc.
2 – Estudo do corpo causal do perispírito.
3 – Importância do pensamento.
4 – Nova Sociologia: humanidade encarnada e desencarnada.
6 – Renúncia dos que auxiliam as regiões de sombras.


Encerranos aqui nosso contato de hoje, neste último post de 2010, desejando a todos horas de elevação da alma na hora do nascimento de Jesus e que saiamos desse momento de prece e amor reconfortados para a missão de paz que devemos cumprir.

quarta-feira, novembro 24, 2010

O PONTO FRACO DE CADA UM e continuação do ESTUDO PROPOSTO POR DRA. MARLENE NOBRE SOBRE "NOSSO LAR"


Foto de jardim


        Gosto muito dos livros de Richard Simonetti pela abordagem instigante e atualizada que ele faz das  significativas questões  pertinentes às obras básicas da Doutrina Espírita.
        Vou transcrever aqui “O Calcanhar de Aquiles”e vocês vão ver como tenho razão.
       
     Segundo a mitologia grega, quando nasceu seu filho Aquiles, Tétis, esposa de Peleu, rei de Ftia, na Tessália, pretendeu que seria imortal. Para tanto passou-lhe ambrosia no corpo e o mergulhou no rio Estige, cujas águas  deveriam torná-lo invulnerável. Mas houve um descuido Ao fazê-lo, segurou-o por um calcanhar, a única parte de seu corpo que não recebeu o banho mágico.
        Foi sua perdição.
        Na Guerra de Tróia, Aquiles foi morto por Páris que lhe desfechou uma flecha envenenada, atingindo-o no pé desprotegido.
        Daí a expressão “calcanhar de Aquiles” – o ponto fraco, a parte vulnerável, num
mecanismo, numa estrutura, numa pessoa...
        O calcanhar de Aquiles do Titanic, que provocou seu naufrágio,  foi o casco frágil, fruto da ganãncia dos produtores que forneceram chapas de aço inferior para a construção.
        O calcanhar de Aquiles para o Zeppelin, dirigível de imensa estrutura que se elevava aos ares, era o hidrogênio altamente inflamável que lhe servia de sustentação, causando trágicos e monumentais incêndios.
        O calcanhar de Aquiles na educação no Brasil é a crônica falta de recursos.
        O calcanhar de Aquiles de Garrincha (1933-1983), o endiabrado bicampeão mundial de futebol, era o alcoolismo, que precipitou sua morte prematura.
        O calcanhar de Aquiles de Judas Iscariotes foi a ambição que comprometeu irremediavelmente sua tarefa como discípulo de Jesus.

        A reencarnação é como um mergulho nos turbilhões da matéria.Revestimo-nos de uma armadura carnal que nos oferece relativa proteção diante das investidas de inimigos e malfeitores do Além.Não fosse assim e estaríamos inteiramente à sua mercê como desprevenidos viajores em terra de assaltantes. Não obstante, temos o nosso calcanhar de Aquiles.
        Para situá-lo, lembremos um balão. Inflado indefinidamente, terá um limite de expansão. Tenderá a romper-se onde for mais fina e frágil a borracha de que é feito.
     Algo assim ocorre quando sofremos influências espirituais inferiores, gerando tensões e angústias que repercutem em nossos pontos vulneráveis, com consequências imediatas:
o portador de um fígado frágil – crise hepática;
o hipertenso – elevação de pressão arterial;
o cardíaco – angina;
o epilético – convulsão;
o artrítico – dor aguda.
        Considere-se, entretanto, que a verdadeira vulnerabilidade, nosso ‘calcanhar de Aquiles, situa-se na sintonia mental desajustada, a partir dos pensamentos e sentimentos que cultivamos em determinadas circunstâncias. É ela que abre as portas  de nossa alma, facultando a pressão das sombras. Os desajustes que surgem a partir daí, físicos e peiquícos, situam-se por mero efeito.

        Ante os adversários da Terra, Aquiles esqueceu-se de proteger o calcanhar.
        Ante os adversários do Além, é preciso proteger a “cabeça”.

        Não é difícil. Basta disciplinar a mente, observando feliz recomendação do apóstolo Paulo ( Filipenses, 4:8):

        Quanto ao mais, irmãos,
      
      tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é  
     puro, tudo o que é amável, tudo o que grangeia bom nome, tudo o que é virtuoso,
    tudo o que é digno de louvor, seja objeto de vossos pensamentos.

De ”Luzes do Caminho” (Richard Simonetti)


        E então? Não é uma leitura atraente? Abstenho-me de tecer comentários porque preciso anexar mais três capítulos do estudo proposto por Dra. Marlene Nobre sobre ''O Nosso Lar", como temos feito a cada post. 
        Boa quinzena, boa leitura, bom estudo.

Capítulo 7 – Explicações de Lísias

1 – O valor da prece humilde. A necessidade de reverência ao Ser Supremo, Autor de tudo quanto existe.
2 – Estudo sobre a matéria de que são constituídos prédios e objetos no mundo espiritual. Também sobre flores, vegetação, pássaros e animais.
3 – A questão do tempo no mundo espiritual.
4 – A extrema diversidade evolutiva dos Espíritos e as incontáveis regiões onde se abrigam.
5 – Critérios a seguir para termos nossos desejos realizados.

Capítulo 8 – Organização de Serviços

1 – Desconhecimento da humanidade quanto às questões espirituais.
2 – Organização de “Nosso Lar” como fonte de inspiração às instituições terrestres.
3 – A colonização e criação de cidades no mundo espiritual. Semelhanças e dessemelhanças entre as fundações terrestres e espirituais.
4 - Leitura do livro Cidade no Além, de Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz/Lucius.

Capítulo 9 – Problema de Alimentação

1 – A alimentação, em geral, é fonte de desequilíbrio e obsessão, tanto no mundo físico quanto no extra-físico.
2 – Cidades espirituais também evoluem, através de medidas instituídas ao longo de sua história, que auxiliam a libertar seus habitantes da animalidade inferior.
3 – Ocorrem livres manifestações das idéias, desde que os atos rebeldes não coloquem em risco a segurança e o equilíbrio da cidade e da população.
4 – O Governador é escolhido por reunir em si bondade e sabedoria. É o que mais trabalha, raramente descansa.
5 – O contraponto da rebeldia é a paciência e a energia serena.
6 – Há uso de mecanismos de defesa, quando necessário.
7 – São características do grande líder espiritual: determinação nos ideais superiores a serem alcançados; tolerância e bondade em relação às opiniões contrárias.

sexta-feira, outubro 29, 2010

LIBERDADE / LIBERTAÇÂO Continuação do estudo de Nosso Lar proposto por Dra. Marlene Nobre

ANJO    SERGIO PRATA


LIBERDADE / LIBERTAÇÃO  e
CONTINUAÇÃO DO ESTUDO PROPOSTO PARA O NOSSO LAR.

Pensando bem, uma volta ao tema liberdade bem que seria interessante enquanto  realizamos o estudo do livro Nosso Lar, pelo planejamento da Dra. Marlene Nobre.
O tema agora viria com uma implicação bem oportuna - libertação. E já que no primeiro caso foi um texto de Leda Flaborea que nos instruiu, vamos manter a fonte para essa digressão.

LIBERDADE! LIBERTAÇÂO!


O conceito de liberdade faz supor que ela seja algo fora e acima de nós, ideia mais ou menos presente na consciência coletiva do homem quando, desejoso de voar, construiu asas de cera. É Ícaro representando essa humanidade. Essa mesma ideia encontramos também nos desejos de velocidade, de mergulho em profundezas oceânicas ou, simplesmente, na vontade de sentir o vento batendo no corpo. A sensação, em todos os casos, é física. Algo exterior a nós que desejamos conquistar. 
Podemos pensar, ainda, lembrando Joanna de Ângelis5, que outras ambições humanas associam-se a esse conceito, quais sejam: ver-se livre do jugo, da opressão de qualquer natureza, dos muitos impositivos que esmagam os sentimentos, do cerceamento à livre movimentação, da necessidade de segurança e apoio... 
Todavia, liberdade é mais um estado consciencial do que sensorial, caracterizando a individualidade do Ser, na sua maneira de ser, agir, expressar-se diante dos outros, estabelecendo, assim, as relações com Deus e com o próximo. 
Na questão 833, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta se há no homem alguma coisa que escapa a todo constrangimento e pela qual ele desfruta de uma liberdade absoluta. E os Espíritos respondem que “é no pensamento que o homem goza de uma liberdade sem limites, porque não conhece entraves. Pode-se deter-lhe o voo, mas não aniquilá-lo”. Estabelece-se, assim, no nosso entender, que somente o próprio homem, através do seu pensamento, determina se é ou não livre e que não depende de sistema político, social, econômico ou religioso a “sensação” de liberdade. Sob esse ponto de vista, enquanto o homem estiver preso a interesses materiais, amarrado às imperfeições morais que lhe balizam as reencarnações, ele não se sentirá liberto. Ele próprio se fixa, cada vez mais, à matéria e à consequente escravidão que se impôs, através do egoísmo, do orgulho, da vaidade, da ambição etc. São as amarras psicológicas que o mantêm escravo de si mesmo. 
É no cerne dessas viciações e imperfeições que se encontram homens e mulheres, grupos e nações lutando para escravizarem outros homens, outras mulheres, grupos e nações, esquecidos de que o movimento da libertação chega, pois renascem Espíritos lúcidos que apontam os caminhos para ela. E o maior deles foi, é e será sempre Jesus. 
Daí a importância da autolibertação. Autolibertar-se não significa fazer tudo quanto achar necessário e conveniente à conservação e ao desenvolvimento de sua vida, pois que essa liberdade não é absoluta. O homem vive em sociedade e tem o dever de respeitar esse mesmo direito em cada um, conforme lembra Kardec. 
A evolução do homem, através do desenvolvimento intelectual e moral, propicia os recursos necessários para que ele conquiste essa liberdade. Mas, atenção, pois quanto maior for o conhecimento, maior será a liberdade e, consequentemente, maior deverá ser a nossa vigilância em relação às nossas escolhas. Se o pensamento é livre, então o homem é responsável por ele perante Deus. Isto é fato, pois não ignoramos que pensamento é energia que se plasma, e o homem é responsável pela emissão e absorção dessa energia, podendo trazer desajustes para si e para os outros. A escolha é sempre nossa e os resultados dela advindos também. 
A questão 843, na obra supracitada, confirma nossa colocação. Pergunta Kardec: “O homem tem livre arbítrio dos seus atos?” Os Espíritos Superiores respondem: “Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma máquina”.    
Martins Peralva, no seu livro “O Pensamento de Emmanuel”¹, lembra que o Espiritismo assegura que: 1- pelo uso do livre-arbítrio, a alma fixa seu destino, prepara suas alegrias e dores; 2- o destino é resultante das vidas sucessivas, de nossas próprias ações e livres resoluções; 3- a liberdade e a responsabilidade são correlatas no Ser e aumentam com sua elevação; 4- fatalidade (determinismo) e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária. 
O autor explica essa colocação na página 201, lembrando que, antes de reencarnar, o Espírito escolhe a família, o meio social e as provas (moral e/ou física) por que tenha de passar, usando seu livre-arbítrio, tendo em vista situações pretéritas vividas. Segundo a maneira como se comporta diante disso, o Espírito cria um “quadro de resgates” para o futuro: é o determinismo relativo. Esse quadro pode sofrer alterações, não essenciais, em função da Misericórdia Divina e dos próprios méritos do Espírito. Portanto, o livre-arbítrio é relativo – relativo à posição ocupada pelo homem na escala de valores espirituais. 
Léon Denis, reportando-se ao livre-arbítrio, declara: “O primeiro uso que o homem fizesse da liberdade absoluta seria para afastar de si as causas de sofrimento e para assegurar, desde logo, uma vida de felicidade”. Esse conceito exalta a Sabedoria Divina ao graduar o livre-arbítrio, por cujo uso o homem pode fugir das provas ou superá-las. Conclui-se, portanto, com o Espiritismo: 1- O homem não é absolutamente livre, nem determinado por fatores biológicos ou sociais - como produto do meio; 2 - O homem subordina-se ao livre-arbítrio relativo e ao determinismo relativo. Enquanto a escolha está no campo das ideias, o homem é livre; mas, uma vez feita a escolha, ele se subordina à Lei de Ação e Reação. 
Recorda Joanna de Ângelis que “a libertação física do jugo hediondo de dominadores humanos é mais fácil do que aquela que se refere aos vícios e às dependências morais danosas, porquanto, o escravo pode, perfeitamente, realizar-se no mundo interno, pensando, construindo sentimentos, mesmo que dependente do senhorio...” porque “ao Espírito está destinada a glória solar. Alcançá-la é a meta oferecida pelas reencarnações, por cujas experiências burila os sentimentos, ilumina os conhecimentos, supera os limites. (...) Libertar-se das amarras internas, a fim de que o solo do coração reverdeça, ensejando flores e frutos de misericórdia e amor, tornando-se seara de luz, constitui a razão de uma existência lúcida e operosa”. 
A responsabilidade, no entanto, não é igual para todos e, em consonância com a justiça divina, temos: “Ao que mais recebeu, mais será exigido”. Isso vale dizer que o homem com menor evolução espiritual não saberá escolher com segurança entre o bem e o mal. 
Em conclusão: O homem é um Espírito imortal criado por Deus para ser feliz. Se não o é, é porque não age em harmonia com as leis divinas e traz para si a dor e o sofrimento. “Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes, e não vos dobreis novamente ao jugo de escravidão”, lembra-nos o amado Apóstolo dos Gentios. 4

LEDA FLABOREA
ledaflaborea@uol.com.br

Referências
1 – PERALVA, Martins – O Pensamento de Emmanuel – [psicografado por] F.C.Xavier- FEB- Rio de Janeiro/RJ – 4ª ed., Cap. 32, pg.200 e 201.
2 - EMMANUEL (Espírito) – Palavras de Vida Eterna – [psicografado por] F.C.Xavier – CEC – Uberaba/MG – 17ª ed., 1995 – Lição 27.
3 - _____________________ Fonte Viva – [psicografado por] F. C. Xavier – FEB – Rio de Janeiro/RJ – 31ª ed., 2005 – Lição 47.
4 – PAULO. Gálatas, 5:1.
5 – JOANNA DE ÂNGELIS (Espírito) – O Amor como solução – [psicografado por] Divaldo P. Franco – LEAL – Salvador/BA, 2006 – Cap. 7. pp.51-57. 


Belo texto de Leda, que vai ficar, por ora, sem comentário pela necessidade de deixar aqui os pontos indicados por Dra. Marlene para o estudo dos capítulos 4, 5 e 6 de Nosso Lar. 
O sistema de comentário fica à disposição dos leitores para se expressarem a respeito do texto apresentado ou para tirarem dúvidas sobre os tópicos do estudo proposto.

Capítulo 4 – O Médico Espiritual

1 – Todas as nossas ações boas ou más repercutem em nosso perispírito e, portanto, em nosso corpo físico.
2 – Através do exame do perispírito, tem-se a história armazenada de nossas ações pregressas.
3 – Esforçar-se para introduzir a bondade no trato com as pessoas.
4 – Controlar a agressividade. Dominar a cólera.
5 – Diante do erro cometido, não se deixar vencer pela ansiedade, mas trabalhar em favor da autolibertação.

Capítulo 5 – Recebendo Assistência

1 – Pontos a considerar na saúde:
a) valor do corpo físico.
b) importância da moral e da conduta do paciente.
c) alto índice de suicídio indireto.
d) cura como conquista peculiar de cada Espírito.
e) importância da reencarnação para a depuração do perispírito.
2 – Fundamental: o trabalho nos dois planos da vida.
3 – Erro básico: entrarmos para uma religião, mas a religião não entrar em nossos corações.

Capítulo 6 – Precioso aviso

1- Queixas e lamentações denotam enfermidade mental.
2 – Evitar revolta diante dos problemas e dores.
3 – Necessidade de produzir pensamentos novos para fugir da lamentação.
4 – significado da dor: possibilidade de enriquecer a alma.
5 – Aceitar o trabalho mais áspero como bênção.
6 – Combater o egoísmo em família.

Até mais.

domingo, outubro 10, 2010

Voltando a NOSSO LAR

Locação de uma cena do filme Nosso Lar


VOLTANDO A NOSSO LAR

        Voltamos hoje a Nosso Lar, o livro e o filme, ambos fonte segura de ensinamentos relativos à vida depois da morte, seus princípios,  seus caminhos, a razão de ser da vida do espírito na erraticidade.
       Lendo o que se tem escrito e comentado a respeito desta psicografia de Chico Xavier, pelo espírito de André Luiz, chegamos a um estudo realizado por Dra. Marlene Nobre, com a colaboração de Walther Graciano Junior, publicados na Folha Espírita. De tal relevância é o conteúdo da obra em apreço que a Dra. Marlene sugere um estudo por capítulo, com pontos de destaque relativos a cada um dos 50 capítulos que compõem o livro.
       Antes, conheçamo-la melhor. Ela é Dra. Marlene Rossi Severino Nobre, viúva de José de Freitas Nobre (jornalista, advogado, político, fundador do jornal Folha Espírita), médica ginecologista, professora da USP, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil  e Internacional (AME), diretora responsável da  Folha Espírita e autora de vários livros, a saber:
O Clamor da Vida, O Dom da Mediunidade, Nossa Vida no Alémentre outros.

       No jornal O Clarim, podemos ler uma entrevista  (encabeçada por notas biográficas  da médica) em que Dra. Marlene fala de seu trabalho na seara espírita. É uma bela ocasião de conhecermos o vigor e a integridade produtiva desta incansável mulher.

        Apresentaremos, agora, o plano da Dra Marlene,aos poucos, digamos, de 3 em 3 capítulos para que  possamos refletir sobre os pontos sugeridos, procurar leituras elucidatórias em torno dos assuntos abordados ou pedir ajuda a pessoas mais esclarecidas.
        
      Vamos às suas sugestões:

        Capítulo 1 – Nas Zonas Inferiores

1 – Há zonas inferiores no mundo espiritual, constituídas de matéria ainda desconhecida, mas semelhante àquela que conhecemos no plano material.

2 – Há seres monstruosos nessas regiões, mas há também espíritos em graus variados de imperfeição.

3 – Após a morte física, o espírito apresenta-se com o seu corpo espiritual ou perispírito, que tem órgãos, como o corpo físico, mas é constituído de matéria em outro estado vibratório.

4 – O egoísmo chumba o espírito às regiões inferiores.

5 – O grande apelo deste capítulo é ao desenvolvimento do amor puro.


       Capítulo 2 – Clarêncio

1 – Aprofundar-se na razão pela qual os espíritos perversos acusavam André Luiz de suicida. Entre eles, há os de grande inteligência, mas sem bondade, que penetram a aura dos semelhantes e conseguem ver se houve ou não suicídio indireto, quer dizer, se o perispírito sofreu desgaste exagerado com o conseqüente encurtamento da existência terrena.

 2 – Observar as descrições das necessidades fisiológicas do perispírito ou corpo espiritual. Emmanuel dá mais detalhes no livro Roteiro, psicografia de Chico Xavier: “... o perispírito é, ainda, corpo organizado que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste além do sepulcro, demorando-se na regeis que lhe é própria, de conformidade com seu peso específico...” Sobre o assunto, procure estudar também os livros da Codificação e os especializados.

3 – Prestar atenção nas manadas de seres animalescos. São espíritos que perderam a forma perispiritual humana, conhecidos como casos de licantropia ou zoantropia, comuns nas zonas umbralinas.

4 – Lembrar sempre: Deus é a Sublime Consciência do Universo. O amor puro é o caminho mais fácil para chegar até Ele.


       Capítulo 3 – A Oração Coletiva

1 – Meditar sobre a matéria desconhecida de que é constituído Nosso Lar e que entra na confecção de vestimentas, imóveis e toda arquitetura ambiente.

2 – Observar tipos de plantas e flores

3 – Destacar o sofrimento como instrumento de evolução.

4 – Enfatizar a importância da oração de louvor a Deus.

    
      Ficam aqui os três primeiros capítulos. Quem quiser se habilitar a  começar o estudo e precisar da indicação de livros auxiliares, pode solicitar ajuda usando o sistema de comentários do Onde Estamos, assim como os e-mails:



Observação: Como o link relativo ao URL Nossa Vida no Além não está respondendo, deixo-o aqui para vocês acessarem. Trata-se de um artigo muito rico em informações sobre o referido livro.

quarta-feira, agosto 25, 2010

FALANDO DE LIBERDADE

De Carlos Araujo



FALANDO DE LIBERDADE




Liberdade é palavra mágica.Tem um conteúdo de sedução muito amplo e muito forte. Há que se definir quando se quer falar de liberdade - liberdade de pensamento, liberdade de ação, liberdade de expressão, liberdade religiosa, liberdade política, liberdade de ensino, livre arbítrio.

Opto, neste momento, por um tipo de liberdade muito especial – Liberdade segundo Jesus – tema cuidadosamente pesquisado  em cima de obras consagradas e conduzido pelo trato elaborado e eficiente de minha amiga  Leda Flaborea que vem, de vez em quando, deixar aqui sua sempre oportuna colaboração.

LIBERDADE SEGUNDO JESUS


“Estais, pois, firmes na liberdade com que o Cristo nos libertou e não vos submetais de novo ao jugo da escravidão.” - Paulo *

Importante meditarmos vez por outra – o ideal seria estarmos sempre atentos – na liberdade que Jesus nos trouxe, libertando-nos das algemas da ignorância.
Por conta do falso entendimento que temos do verdadeiro significado dessa liberdade, companheiros incautos de jornada terrena colocam o Cristo como rebelde diante das leis vigentes em sua época. Muito pelo contrário, Ele, efetivamente, deu continuidade na lei, quando trouxe o abrandamento no lugar do endurecimento dos homens ao tempo de Moisés.
Na epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo fala em liberdade e que a liberdade que Jesus trouxe é a do entendimento das diretrizes estabelecidas por Deus, para a evolução do homem.
O Mestre foi claro: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” das algemas que ainda prendem o homem à materialidade, às ilusões fantasiosas, que geram angústias, medos, solidão, doenças ditas do homem moderno, mas que são de todas as épocas. Assim, quanto mais o homem mergulha na insensatez, no desequilíbrio, na insanidade, mais se angustia e sente medo, mais se isola – embora cercado de tantos – e se destrói.
O conhecimento da verdade – convite de Jesus – envolve a aquisição da liberdade que temos de fazer ou não fazer, de dizer ou não dizer, continuar lutando ou permanecendo na inércia, maldizer ou abençoar, compreender ou ser intolerante, responsabilizando-nos por cada escolha feita em pensamento, palavra ou ato. Essa a liberdade com Jesus que livra o homem das garras da ignorância, segundo o pensamento de Paulo.
Apesar de ainda não termos uma noção muito clara dessa conquista – e talvez por isso mesmo -, quase sempre caímos na armadilha de pensar que liberdade significa fazer o que se quer, na hora que se deseja, desrespeitando direitos alheios, referindo-nos, tão-somente, a situações comezinhas, do dia-a-dia, dentro do nosso lar, nos locais de trabalho, nas filas, no trânsito, por exemplo. Liberdade fantasiosa, transitória, que está sempre nos amarrando às nossas escolhas descabidas e insanas.
Esse conceito deturpado – expressão do sentimento egoico – tem o foco centralizado em caprichos incontroláveis, bem diferente da ideia de liberdade de quem, cumprindo seus deveres, encontra paz e alegria, sensações bem distantes das angústias, medos e solidão, que assombram o chamado homem moderno, características desses dias que correm.
Buscar a liberdade em Jesus é vivenciar seus ensinamentos. Não é apenas tê-lo ao nosso lado – dizemos muito que caminhamos com Ele – mas, sim, dentro de nós. É compreender o que significam as palavras de que “estaria conosco até o final dos séculos” até que aprendêssemos. Paciência e amor de um Mestre que deseja que seus aprendizes evoluam, que caminhem sozinhos, dando continuidade à tarefa que O trouxe ao planeta.
Somos milhões de seres que vivem sem perceberem, efetivamente, o que acontece ao redor de si. A natureza que o diga...! Experimento um pouco aqui, outro tanto acolá, buscando prazeres fortuitos, realizações passageiras, ilusórias, presos às algemas da indiferença, da intolerância nos mais diferentes setores da vida, da preguiça, sem nada realizarmos de verdadeiramente útil para nós e para a comunidade na qual estamos inseridos. Precisamos, sempre, que alguém ou algo nos desperte para a necessidade dessa busca real, perene.
Mas, apesar de toda essa dificuldade, se já temos algum conhecimento, podemos auxiliar esses irmãos, seja alertando-os, seja reerguendo-os, porque, antes de mais nada, estaremos vivenciando a liberdade com Jesus, colocando em prática o nosso direito de fazer ou não fazer, de dizer sim ou não, com responsabilidade e conscientes de que a cada um será dado segundo as obras que houver realizado. Como não basta passar receita de virtude e serviço – atitude comum em nós –, é importante que preparemos, com os recursos que possamos dispor, o entendimento do companheiro. Que tal começarmos pelo próprio exemplo?

Fonte de consulta:
* Gálatas, 5:1.
Emmanuel (Espírito). Palavras de Vida Eterna, [psicografia de] F.C. Xavier, 20ª ed., Comunhão Espírita Cristã Editora – UBERABA/MG – 1995 – Lição 24.

LEDA MARIA FLABOREA
ledaflaborea@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)


Voltarei logo para o post de setembro


segunda-feira, agosto 16, 2010

NOSSO LAR - o filme







 
Cena do filme Nosso Lar
 
 
Uma notícia muito especial, meus amigos. O filme Nosso Lar, baseado no livro homônimo, pelo espírito de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, dirigido por Wagner Assis e produzido pela Fox, está para ser lançado no começo de setembro. É um acontecimento auspicioso, a comunidade espírita em todo o país aguarda ansiosa esta produção que contou com uma direção de arte grandiosa e efeitos especiais extraordinários.
Tudo foi cuidado com muito zelo, por profissionais de grande apelo, como o fotógrafo suiço, residente nos Estados Unidos – Ueli Steigi - e, na área musical, o compositor Philip Glads, entre os maiores do cinema atual, responsável pela trilha completa. Trilha que foi executada pela Orquestra Sinfônica Brasileira para gravação em estúdio e posterior utilização na edição musical do filme.

Mesmo contando com essa avançada tecnologia, o diretor Wagner diz que é a história o grande atrativo de Nosso Lar que descreve em detalhes a vida em uma colônia espiritual, através de relatos do espírito do médico André Luiz.

A responsável pela tarefa de criar visualmente a história contada no livro de Chico Xavier foi Lia Renha, diretora de arte do filme.

Para o apelo tornar-se maior, irresistível mesmo, envio o vídeo com o trailer oficial de “Nosso Lar”.

Vamos, gente, vamos logo no dia da estréia, 3 de setembro? Vamos prestigiar de novo o Chico? Nossos atores e atrizes? Os excelentes profissionais estrangeiros que simpatizaram com a nossa história?

Vamos, chamem os amigos, os parentes, os colegas de trabalho que aceitem nossas idéias.
Leiam as notícias no link que deixei aqui. São notícias detalhadas da concepção, da produção, da finalização dos trabalhos realizados em todas as áreas, fotos e slides de várias tomadas.
E vejam o trailer do filme num vídeo do You Tube, aqui, logo abaixo. Boa sorte a todos.


ELIZETH CORONA - Filme NOSSO LAR - LANÇAMENTO 03\09\2010

sexta-feira, junho 25, 2010

Conversa informal

Paisagem de Sergio Millet Óleo sobre tela

Conversemos aleatoriamente hoje, um jeito de mudar um pouco a fisionomia de nosso encontro, agora, mensal, dado o tempo curto para atender a tantos assuntos. Podemos comentar sobre notícias de movimentos ligados ao Espiritismo, eventos que se realizam no momento, livros e vídeos que surgem on-line para leitura /escuta gratuita, algumas outras fontes de informações a pesquisar. Vejamos:

Com muita expectativa, acompanhamos a lenta, mas efetiva, penetração do pensamento espírita nos meios universitários, principalmente, no terreno da medicina. Avaliações, pesquisas, procedimentos já apontam para esse novo horizonte e isto é bastante auspicioso. Dilata-se o campo de pesquisas científicas e disto resultará certamente novo filão de descobertas que propiciarão cura efetiva para muitas doenças.

Eventos espíritas acontecem em hospitais, como é o caso do Hospital do Câncer, em Santo Cristo, que realiza hoje, às 15 horas – a 3ª Exposição da Cultura Espírita: O Cristo Consolador.

Com respeito a livros espíritas, é grande a lista de exemplares publicados on-line, (muitos no formato PDF), da qual indicarei alguns hoje, prometendo completar a relação nos próximos posts. É só clicar e ler, simples assim. A saber:

- Ação e Reação, de André Luiz (PDF)

- Espírito e Vida, de Divaldo Pereira Franco (Joana de Angelis)

- Nossos Filhos são Espíritos, de Hermínio C. Miranda

-\Não pise na Bola, de RIchard Siminetti

- Nosso Lar, de André Luiz

- Passes e Irradiações, de Edgard Armond

- Histórias que Jesus contou, de Clóvis Tavares

- Renovando Atitudes, de Hammed

- Ave Cristo, de Emmanuel

- Além da Morte, de Divaldo Pereira Franco

Um site interessante é www.chicoxavier.com.

Além dos livros, é bom saber que podemos contar com uma produção de vídeos muito competente, trazendo à luz temas instrutivos da Doutrina, assim como temas sociais polêmicos, discutidos com seriedade e muita responsabilidade dentro da ótica espírita. E já há muita gente trabalhando neste veículo de informação. O You Tube, por exemplo, oferece preciosa colaboração: vídeos educativos, vídeos de palestras, de músiica, de entrevistas. Podemos baixá-los à vontade como podemos contar com outros sites. Fiquem com estes:

http://www.luzdoespiritismo.com/Nova_pasta2/espiritismo_copy(9).htm

http://videosespiritas.com/programas.html

E há, infelizmente, as notícias desgastantes como as das chuvas recentes que flagelaram muitas cidades do interior de Alagoas e Pernambuco, deixando em estado de desespero seus habitantes, com o duro golpe do desabrigo repentino e a exposição a sérios perigos de saúde. Que cada espírita se mobilize, dentro de suas possiblidades físicas ou financeiras para tentar minorar o sofrimento desses nossos irmãos. Qualquer viés de ajuda, por mínimo que seja, somado a outros, já constitui algo significativo para aqueles aos quais só restou assombro.

Um serviço de despoluição da água está sendo anunciado e será um auxiliar inestimável nessa conjuntura – a Lifesaver – uma tecnologia já aplicada no Haiti que permite a purificação de qualquer tipo de água.

Por hoje, é só. Sugiro apenas que encerremos nosso encontro com uma prece pelos aflitos e desamparados.

“Senhor, que tenhamos a paciência necessária diante dos reveses que surgem de inesperado.

Toda dificuldade é preciosa lição que nos cabe assimilar.

Não nos deixes perder a serenidade com que devemos receber os golpes da existência.

Faze-nos sempre um pouco mais pacientes diante daqueles que convivem conosco e nos põem as emoções à prova...

Que os toleremos como Tu mesmo nos toleras, em nossa invigilância e insensatez.

Estando, por vezes, tão perto de triunfar, que não nos precipitemos, colocando tudo a perder.

Contém-nos, Senhor, em nossos impulsos infelizes, impedindo que venhamos a agir de maneira inconseqüente.

Que a paciência seja o nosso exercício espiritual de auto-superação cotidiana.

Contigo, a tudo haveremos de suportar!”

Que assim seja.