É certo que há pais que não
cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir
nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los,
porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse
tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais,
todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo
comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a
parentes.
À época do advento de Jesus,
porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem
iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino
não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas
boas obras”. Nestes termos, a Terra
Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados
a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso
pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.
É certo que há pais que não
cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir
nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los,
porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse
tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais,
todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo
comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a
parentes.
Quanto à afirmação de Deus: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de
viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará”,
perguntamos hoje por que promete ele como recompensa a vida sobre a terra e não
a vida celeste? Para a perfeita compreensão, é preciso considerar a situação
dos hebreus e suas ideias na época em que foram ditas: eles não entendiam uma
vida futura, além da corporal. Daí a linguagem de Deus à altura do que eles
podiam captar. A Terra Prometida, física, surge como uma pátria celestial. E
Deus lhes disse que viveriam nela longo tempo ou que a possuiriam por muito
tempo se observassem seus mandamentos.
À época do advento de Jesus,
porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem
iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino
não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas
boas obras”. Nestes termos, a Terra
Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados
a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso
pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.
É certo que há pais que não
cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir
nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los,
porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse
tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais,
todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo
comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a
parentes.
Quanto à afirmação de Deus: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de
viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará”,
perguntamos hoje por que promete ele como recompensa a vida sobre a terra e não
a vida celeste? Para a perfeita compreensão, é preciso considerar a situação
dos hebreus e suas ideias na época em que foram ditas: eles não entendiam uma
vida futura, além da corporal. Daí a linguagem de Deus à altura do que eles
podiam captar. A Terra Prometida, física, surge como uma pátria celestial. E
Deus lhes disse que viveriam nela longo tempo ou que a possuiriam por muito
tempo se observassem seus mandamento
À época do advento de Jesus,
porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem
iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino
não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas
boas obras”. Nestes termos, a Terra
Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados
a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso
pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.
É certo que há pais que não
cumprem suas obrigações em relação aos filhos, mas só Deus poderá interferir
nesse estado de coisas. Nem mesmo aos filhos cabe o direito de censurá-los,
porque talvez eles próprios merecessem passar por uma situação penosa desse
tipo. Assim, os filhos que tomem como regra de comportamento para com os pais,
todos os preceitos de Jesus relativos ao próximo e convençam-se de que todo
comportamento repreensível em face de estranhos ainda o é mais em relação a
parentes.
Quanto à afirmação de Deus: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de
viverdes longo tempo sobre a terra que o Senhor vosso Deus vos dará”,
perguntamos hoje por que promete ele como recompensa a vida sobre a terra e não
a vida celeste? Para a perfeita compreensão, é preciso considerar a situação
dos hebreus e suas ideias na época em que foram ditas: eles não entendiam uma
vida futura, além da corporal. Daí a linguagem de Deus à altura do que eles
podiam captar. A Terra Prometida, física, surge como uma pátria celestial. E
Deus lhes disse que viveriam nela longo tempo ou que a possuiriam por muito
tempo se observassem seus mandamentos.
À época do advento de Jesus,
porém, eles já estavam mais desenvolvidos e já teriam condições de serem
iniciados na vida espiritual. Foi o momento para Jesus revelar-lhes: “Meu reino
não é deste mundo; é nele e não na Terra, que recebereis a recompensa de vossas
boas obras”. Nestes termos, a Terra
Prometida (física) passa a ser vislumbrada como a pátria celeste. Ao serem instados
a obedecer ao mandamento “Honrai a vosso
pai e a vossa mãe”, não é mais a terra que lhes é prometida, mas o céu.
QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS
“Tendo chegado à casa, nela se reuniu uma tão grande multidão que não
podiam mesmo tomar seu alimento. Seus parentes, tendo sabido disso, vieram para
se apoderarem dele, porque diziam que ele havia perdido o espírito. Entretanto,
sua mãe e seus irmãos tendo vindo, e ficando do lado de fora, mandaram
chamá-lo. Ora, o povo estava sentado ao seu redor. E lhe disse: Vossa mãe e
vossos irmãos estão lá fora vos chamando. Mas ele lhes respondeu: Quem é minha
mãe e quem são meus irmãos? E olhando aqueles que estavam sentados ao seu
redor: Eis, disse, minha mãe e meus irmãos, porque todo aquele que faz a
vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Esta é uma passagem do Evangelho
transcrita aqui para estudarmos a atitude de Jesus em relação à sua família, no
caso descrito. Diante do não reconhecimento
de sua mãe e irmãos naquele ambiente, é estranho assumir como de Jesus aquela
reação e sua consequente afirmação: “...todo
aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. É
claro que os incrédulos aproveitaram para ressaltar a contradição: onde a lei
do amor e caridade pregada aos sete ventos? Era estranha, sim, essa indiferença aos
parentes e ao que pareceu um ato de renegar sua mãe.
O que se sabe é que seus irmãos
nunca o levaram em consideração, nem compreendiam sua missão, achando-o
esquisito. Talvez até partilhassem das prevenções de seus inimigos. Em relação
à sua mãe, era atenta e suave com os filhos, mas parecia não entender também a
missão de Jesus, pois nunca lhe prestou testemunho, como o fazia João Batista.
Quanto a Jesus, imaginá-lo renegando sua própria mãe seria ignorar seu caráter
e retidão. É possível que tivesse querido aproveitar a chegada de sua família
para mostrar a diferença que existe entre um parentesco corporal e um
parentesco artificial.
O PARENTESCO CORPORAL E O PARENTESCO ESPIRITUAL
Os laços de sangue não determinam
os laços entre os Espíritos. O corpo vem do corpo, mas o Espírito não vem do
Espírito, uma vez que o Espírito já existia antes de o corpo ser formado. O pai
não cria o Espírito do filho, apenas cria seu envoltório corporal, mas fica,
junto com a mulher que gera o novo ser, responsável por seu desenvolvimento
intelectual e moral indispensável para seu progresso espiritual através da
vida.
Ao encarnarem, há Espíritos que
se colocam numa mesma família, como parentes próximos. São Espíritos ditos
simpáticos, afeiçoados, unidos por felizes relacionamentos anteriores. Mas há
casos contrários, de espíritos encarnados numa mesma família, completamente
estranhos uns aos outros, divididos por antipatias também anteriores, que geram
um incômodo antagonismo na nova família para lhes servir como prova. Isto
posto, entendemos que os verdadeiros laços de família não os da
consanguinidade, mas os da simpatia e comunhão de pensamentos que unem os
Espíritos antes de sua encarnação ou durante e após a mesma. Daí percebermos que dois seres nascidos de pais
diferentes podem ser mais irmãos pelo espírito do que se o fossem pelo sangue.
Isso nos leva a constatar que há duas espécies
de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços
corporais. As primeiras, com longa duração por se fortalecerem pela depuração,
perpetuando-se no mundo dos Espíritos, através de migrações da alma. As
últimas, de natureza frágil como é a matéria, desaparecem com o passar do tempo
ou se dissolvem moralmente na própria vida em curso. Isto era exatamente o que
Jesus queria que seus seguidores entendessem ao dizer: ”Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, minha família espiritual, porque
quem quer que faça a vontade de meu pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
O fato de os irmãos de sangue se
aproximarem de Jesus para se apoderarem dele com o pretexto de que ele havia
perdido o espírito deixava à mostra a hostilidade que os animava. Jesus usou o discurso exato, falando aos seus
discípulos do ponto de vista espiritual:
“Eis
meus verdadeiros irmãos”. Quanto à sua mãe que acompanhava os filhos
incrédulos, ficou evidente sua não inclusão na declaração de Jesus, pelo
excelente modo como sempre a tratou, traduzido em cuidados, em compreensão, em
amor puro e cristalino.
Concluímos aqui o capítulo de hoje. Aviso que os trechos de Instruções dos Espíritos estão muito interessantes, esperando por vocês, queridos leitores.
E como repouso é bom com música, deixo aqui este link para vocês:
https://youtu.be/5stYikjmSkA
Se quiserem opinar sobre a música da vez, enviem sugestões. Assim, tenho chance de agradar a maior número entre vocês.
9 comentários:
Boa tarde, Magaly! Que flores lindas! Adorei.
Sabe que no início da semana procurei textos espíritas sobre a família, a perda da família, e descobri textos do Kardec? Li exatamente estes textos que você publicou e mais alguns e gostei:)
Você pediu aos leitores sugestões para músicas, mas não acho necessário. Gosto muito das músicas que você publica.
Mais um poema da Cecília Meireles para você (sei que deve ter todos, é só um carinho).Os poemas dela sempre me fazem bem.Beijos. Ana.
Motivo da Rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verás, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecília Meireles
A tela do Antônio Ribeiro é linda. Os seus posts são lindos e leves :) Ana.
Ana, você me deixa animada com suas observações. Fico feliz sabendo que minha releitura valeu e que você encontrou textos congêneres em suas pesquisas. Isso enriquece o aprendizado. E gostei de receber a fala gentil de minha poeta preferida, tão simples, tão doce, tão altaneira e de espírito tão elevado. Ah!a tela do Antônio Ribeiro não é a primeira vez que publico. Acho uma tela forte, que convence. Daí a pouco, estou de volta aqui, os meses voam.
Um forte abraço.
Obrigada, Magaly. Terminei de ouvir e lembrei-me de você.Acho que combina com o seu blog. Abraço carinhoso. Eis:https://www.youtube.com/watch?v=AlTDBBsa7Pc#t=147
Ótimo! Cooperação impulsiona qualquer intenção de trabalho.
Obrigada, Ana, prometo que vou ouvir assim que tiver um tempinho livre, com intenção de usar aqui, em nossas horas de recreio.
Magaly, tudo bem? Você sumiu! Deixo um poema e um beijo para você. Ana.
Há cidades acesas na distância,
Magnéticas e fundas como luas,
Descampados em flor e negras ruas
Cheias de exaltação e ressonância.
Há cidades acesas cujo lume
Destrói a insegurança dos meus passos,
E o anjo do real abre os seus braços
Em nardos que me matam de perfume.
E eu tenho de partir para saber
Quem sou, para saber qual é o nome
Do profundo existir que me consome
Neste país de névoa e de não ser.
Sophia de Mello Breyner Andresen
In Poesia, 1944.
Magaly, eu sou a rose * marinho prado
Sua PÁGINA do fcb estava com vírus. Fui tirar o vírus e tirei vc...
Escreva p mim por favor por email
rose-mp@uol.com.br
Tente me chamar pelo fcb de novo.
Magaly, você sumiu e fiquei preocupada. Por favor, dê notícias. Está tudo bem? Beijo. Ana.
Rose, já estou novamente com você aí? Foi tanto empecilho que quase não tive oportunidade de me voltar pra seu problema.Entre maio e outubro, vivi dias muito difíceis, perdi dois cunhados tipo irmãos , me angustiei muito. Aí vieram os hackers cretinos e, finalmente, a gripe espanhola que quase me leva. Estou ainda meio abalada, mas já com certeza de que vou ganhar 'essa'. Estou as cuidados de minha filha mais velha. Qdo voltar pra casa, darei atenção a esse problema. Por ora vá dando notícias pra o blog , como vc fez muito inteligentemente. Beijo grande e um ano novo suportável.
Maga
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