segunda-feira, setembro 05, 2011

PUXANDO CONVERSA

Beatriz Milhases  


Pensei hoje em conversar sobre assuntos diversos, apanhados aleatoriamente, à medida que fossem surgindo. A primeira escolha surge com a palavra coragem, talvez  resquício de alguma recente leitura em livro, revista ou jornal. Quero considerar a palavra escolhida em ampla dimensão, no caso aqui tomar a coragem como uma capacidade da alma, de grande relevância, já que ela dá lugar a uma outra importante qualidade  - a autoconfiança, responsável pela concretização de aspirações e projetos. Exatamente como o Mundo Maior espera que nos comportemos, exercitando  nossas próprias potencialidades, que nos desvelarão a força impulsionadora, a coragem que reside em nosso íntimo. Percebido isso, estaremos aptos a reconhecer nossa capacidade em encarar as dificuldades da vida.

A segunda palavra  a ser escolhida pode partir de vocês, leitores, e este será um exercício que poderemos praticar indefinidamente. Como sugestão, deixo indicadas algumas, como: criatividade, generosidade, compreensão, segurança. E não há necessidade de ser sequencial. Poderemos tratar de qualquer outro tema independente e tornarmos  às palavras soltas e seus significados a qualquer momento.

Outra sugestão é tornar o blog repositório de criações de todos nós. Cada leitor que desejar participar pode enviar sua colaboração para meu endereço de e-mail , em forma de pergunta para esclarecer alguma dúvida, ou um trecho em prosa sobre algum tema ligado à Doutrina, um poema,  um desenho, um vídeo. Havendo senso de oportunidade, vontade aprender interagindo, podemos fazer um trabalho recreativo, interessante. Aceito sugestões.

Pra encorajar vocês, deixo uma contribuição da casa:

ALVITRE


Não sonhe,
                       viva
 Não deseje,
                               vá buscar
 O caminho é longo?
                                   Encurte-o
 O tempo é pouco?
                                     Expanda-o
 Os recursos são parcos?
                                 Crie-os
 Não esmoreça, não duvide, não desista!
 A vontade é seu único motor
 A persistência, sua única arma
 A determinação, sua única força
 A fé, toda a sua razão de ser e superar-se
                               
Rio /1999


(E-mail  para receber os trabalhos a serem postados: magcamp@yahoo.com.br)

Dando continuidade aos capítulos relativos ao estudo de "Nosso Lar", sob a orientação da Dra. Marlene Nobre, deixarei com vocês hoje:

Capítulo 34 – Com os recém-chegados do Umbral
1 – Analisar os estados psicológicos e espirituais dos resgatados do Umbral.
2 – Noções de Céu, Purgatório, Inferno. Falsa libertação da consciência culpada.
3 – Orgulho de casta, de posição social X princípios cristãos.
4 – Evitar conversação inútil. Ouvir os dementes sem ser um deles.

Capítulo 35 – Encontro singular
1 – Oportunidades no além de restabelecer a simpatia.
2 – Inimigos vistos como benfeitores.
3 – O verdadeiro esquecimento das ofensas.
Somente a humildade restaura elos quebrados.

Capítulo 36 – O sonho       
1 – O incentivo da mãe e dos amigos ao trabalho.
2 – A travessia de dimensões espirituais. Desdobramento no além.
3 – Há maior alegria em dar do que em receber.
4 – Não se envergonhar com o tipo de serviço.
5 – Só Deus confere o real valor da hora trabalhada.

Até mais.

8 comentários:

Anônimo disse...

além de criatividade, generosidade, compreensão, segurança que tal incluir reencarnação?
pense no assunto.
seu mano Felinto Elízio

Old Mag disse...

Oi, mano, estou aceitando toda sugestão oportuna. Claro que a sua foi ótima. Até lá, veremos. Obrigada, queridoO

Helô disse...

Querida Magaly, que emoção estar aqui, perto de você, lendo-a em toda a sua inteligência e poder de refletir o mundo.
Achei maravilhosa a sua proposta, mas, desculpe, não sou muito perceptiva em relação aos blogs, não tenho muita intimidade com eles:-).
Dois pontos: acho que é preciso ter coragem para lidar com a coragem. Às vezes, a autoconfiança nos prejudica e até mesmo pode ofender os outros, que a confundem com prepotência ou soberba.
Enfim, viver é difícil, e requer muito de nós mesmos, penso eu.
Mas eu queria deixar aqui a sugestão da palavra e o conceito de "tolerância". De ter uma atitude paciente com quem nos ofende, principalmente se for uma série de ofensas gratuitas.
Não sei se essa sugestão é fruto de uma necessidade mais pessoal de entendimento ou se , talvez, é uma forma de lhe pedir um conselho:-).
Minha querida, meus parabéns pela classe, pela categoria de seu blog. Fique certa de que sempre que eu puder, por aqui estarei lendo os seus poemas, esse Alvitre é lindo, lindo. Perfeito... Como eu a admiro, aliás, não só eu:-)
Um beijo, querida Magaly

Helô disse...
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Helô disse...

Desculpe, Magaly, viu só? errei e coloquei o mesmo comentário por duas vezes... puxa, desculpe.
outro beijo
Helô.

Old Mag disse...

Oi, sou eu, Magaly, surpresa e feliz! São duas Helôs, duas jóias amadas que curto demais. A que me escreve aqui é a OubienOubien, não é? A outra Helô, amiga antiga, é leitora do blog, mas não usa o sistema de comentários, prefere conversar por e-mail.
Daí a minha surpresa com uma ou com outra. Confirme, e em seguida, conversaremos em torno do que comentou. Fico esperando alvoroçada pois foi uma surpresa pra lá de gostosa, viu?

Helô - (Ou bien... ou bien) disse...

Oi, Magaly, ainda bem que vim aqui ansiosa para ler sua resposta, caso vc tivesse condições de responder, pois vc disse que estava com seu pc precisando formatar.
Sou, sim, Ou bien... Ou bien, que aliás é um livro de um filósofo Kierkegaard. Mas acho estranho, quando este nome está fora de contexto.
Um beijo, minha querida
Helô, ou bie/noubien:o))

Old Mag disse...

Vou driblando aqui o computador pq não estou cosnseguindo localizar o rapaz que me atende sempre. Assim, vamos passar pelos assuntos mais rapidinho enquanto a conexão não cai. Depois da formatação, conversaremos com mais desenvoltura.
Que bom que vc gostou do que leu. O blog está quase ao desamparo de tão pouco tempo que dedico a ele, mas estou cortando algumas atividades para poder postar com mais consistência.Vc tem razão quando diz que é preciso ter coragem para lidar com a coragem. Nossa sociedade é conroladora, nos leva a uma inconsciente uniformidade de comportamento e posturas. Não temos a cultura da auto-aprovação, ou seja, da coragem de decidir. O convencional é que é aceito como normal. Sair dessa dependência e passar à autoreflexão, que nos levará à autoconfiança é descobrir a liberdade, a segurança e a coragem necessárias para nos orientarmos por nós mesmos.
Vc sugere que estudemos a tolerância. Está aí outra qualidade a ser exercitada continuamente, sem o que jamais conseguiremos um entendimento com o outro. Cada criatura tem um ritmo diferente e temos que respeitar o tempo de apreensão da realidade de cada indivíduo. Sim , viver é difícil, é uma aprendizagem a longo termo, mas só através dela encontraremos a verdade e a luz.
Obrigada por sua participação e pelo seu entusiasmo.
Meu abraço fraterno.