sexta-feira, outubro 14, 2011

PERDÂO E AUTOPERDÂO

Pôr do Sol no Arpoador


          Vamos dedicar uns minutinhos a pensar os potenciais humanos, como foi sugerido no post anterior? Imaginei pra hoje  refletirmos sobre o perdão e o autoperdão. Quando agimos mal prejudicando alguém, necessário se torna reconhecermos o nosso erro para, então, pretendermos que a pessoa atingida releve nossa falha,  o que pode vir a abrir caminho para um tipo de comunicação ou relação válida.
          O autor da ofensa precisa estar consciente de que aquela é uma oportunidade de crescimento e, para isso, não deve ficar preso a sentimentos negativos. É a hora do autoperdão e sua importância consiste em nos fazer entender que nossos defeitos podem ser potenciais a serem desenvolvidos. Por isso, a necessidade  de evitarmos o julgamento precipitado e adotarmos a premissa de que “perdoar é a habilidade de compreender dificuldades.”
          Ao perdoarmos os nossos próprios desacertos, tornamo-nos aptos a perdoar as faltas alheias. A recusa do perdão a nós mesmos nos prende na teia das sensações desagradáveis e das energias negativas.
          O autoperdão conduz ao amor a  nós mesmos e aos outros – é a base da solidariedade humana. Isso não significa que nossas atividades evolutivas deixem de ser desenvolvidas e que nos acomodemos em nossas incapacidades. Não, isso só nos ajuda a liberar-nos do peso desnecessário da autopunição. Com ele, ganhamos  liberdade para amar e ser amados e capacidade para prover e receber serenidade.

          Uma elucidação: o ato de perdoar ou de desculpar requer um certo grau de amadurecimento espiritual. É saudável, mas exige cuidado. Pode ser perigoso viver desculpando  indefinidamente os erros de uma mesma pessoa. Suas angústias, trancadas no íntimo, podem se manifestar de forma negativa em outras ocasiões e com pessoas diferentes. O remédio é estabelecer limites, o que salvaguarda nossa dignidade pessoal ao tempo que  protege  o infrator de cometer excessos.
Amemos a nós mesmos mesmos para sermos capazes de amar os outros plenamente.


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          Voltemos agora ao estudo do Nosso Lar seguindo o trabalho organizado por Dra. Marlene Nobre, como temos feito em todos esses posts desde a apresentação do filme aqui, no Brasil.


Capítulo 37 – A preleção da ministra
1 – Somente Deus oferece o real valor do bônus-hora.
2 – Os alunos que mais se empenham mais têm direito de indagar.
3 – Pensamento é força viva, base das relações espirituais dos seres entre si.
4 – Não basta saber, é preciso manter e nutrir as criações mentais sadias.
5 – Comunicar-se de pensamento a pensamento exige afinidade pura.

Capítulo 38 – O caso Tobias
1 - A maravilha da natureza em Nosso Lar.
2 – A situação no além dos que se casam em segundas núpcias na Terra.
3 – O esforço para vencer o ciúme inferior.
4 – Os tipos de casamento e os verdadeiros de alma com alma.


Capítulo 39 – Ouvindo a Senhora Laura 
1 – Todo problema que torture a alma deve ser repartido.
2 – Sentimentos possessivos impediam André Luiz de compreender o lar de Tobias.
3 – Sem o esforço do perdão, no período entre vidas, milhões de almas permanecem no Umbral.
4 – Somente na volta à vida, nos laços da consangüinidade, adversários vencem o ódio.
5 – Para perdoar é preciso mover e remover pesados fardos do passado.
6 – Toda experiência sexual é acontecimento de enorme importância.
7 – A caridade legítima apóia-se na fraternidade


Podemos encerrar a exposição de hoje. Já refletimos, já ponderamos.  Que ideias possam ser trocadas em nosso serviço de comentários para complementar nossa tarefa.


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De Emmanuel / Médium Chico Xavier:

A mente é fonte viva de energias criadoras. As almas evoluídas convertem-se em instrumentos vivos de exteriorização dessa energia para benefício das criaturas e erguimento da Terra ao concerto dos mundos de alegria celestial.




ATENÇÂO:
O vídeo publicado logo acima deste post  é presentinho pra meus visitantes. Vejam.  Lindo e inspirador.

4 comentários:

Lêda Yara disse...

Mãe Maga, como é preciso que falemos e tornemos a falar em perdão! O autoperdão, com toda a ênfase, pois é a partir dele que aprendemos e exercitamos o perdão para com os nossos irmãos de caminhada. Deus a abençoe, minha amiga.
Abraço carinhoso,
Lêda Yara

Old Mag disse...

Leda Yara, meu anjo, que felicidade você me proporciona quando aparece aqui, com sua lucidez e plácida receptividade. Um verdadeiro presente de filha. E o vídeo, não deu para assistir? É tão delicado e cativante e toma só uns minutinhos. Se der, volte rapidinho para ouvi-lo. Vou gostar.
Meu também carinhoso abraço.

Anônimo disse...

O autoperdão é necessário para que não interrompamos a caminhada rumo à melhoria espiritual.
"Chorar o leite derramado" não resolve o problema da alimentação.
Assim, constatando que erramos em determinada ocorrência, em vez de lamentação, tenhamos a coragem de reconhecer a falta, o propósito de não repeti-la continuando em vigilâcia e oração na busca do crescimento espiritual.
Assim procedendo, estamos nos habilitando a perdoar as ofensas alheias.
Seu mano
Felinto Elízio

Old Mag disse...

Exatamente, meu irmão, esta é uma atitude a cobrar-nos de nós mesmos para nosso desenvolvimento e como exercício para perdoar aqueles que nos ofendem.oVcê bateu na tecla certa e fico muito feliz.
Acessou o vídeo? É tão mimoso você gostará com certeza. Quando puder, vá vê-lo.Beijinho.