Os laços de sangue não estabelecem necessariamente as
ligações entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não
procede do Espírito, uma vez que o Espírito existia antes da formação do corpo.
Explicando mais claramente, não foi o progenitor que fez o Espírito do filho.
Ele apenas lhe forneceu um envoltório corporal. E, por isso, deve ajudar em seu
desenvolvimento intelectual e moral para fazê-lo progredir.
Os Espíritos que encarnam numa mesma família, principalmente
entre parentes próximos, são conhecidos como Espíritos
simpáticos, ligados por relacionamentos anteriores que se explicitam por sua
afeição durante a vida terrena, mas pode acontecer também que esses Espíritos sejam
inteiramente estranhos uns aos outros, separados por antipatias também
anteriores, que se traduzem da mesma forma por seu antagonismo na Terra para
servir-lhes de prova. Disto se apreende que que os verdadeiros laços de família
não são exatamente os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de
pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após sua encarnação -
problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das vidas
(assunto já tocado no capítulo IV).
Assim, podemos
afirmar que existem duas espécies de família: as famílias pelos laços
espirituais e as famílias pelos laços corporais. As primeiras, de longa duração,
fortalecem-se pela depuração e se perpetuam no mundo dos Espíritos através de
migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se acabam com o tempo,
dissolvendo-se moralmente desde a vida atual. Com essas considerações, Jesus
quis fazer compreender ao dizer a seus seguidores: “eis minha mãe e meus
irmãos”, ou seja, minha família pelos laços espirituais, pois quem quer que
faça a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha
mãe,.
Com isso encerramos o cap, XIV.,O que nos falta é meditar sobre essas verdades. E para isso temos o excelente testemunho dado por Santo Agostinho//1862//Paris. que se encontra logo abaixo em INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Em RECREAÇÃO, começo perguntando:quem tentou escrever um poeminha? Alguém se habilitou? Continuo esperando com muita paciência e muita esperança.
Conversemos mais um pouco.,então. e digamos com Santo Agostinho, partindo da realidade proposta pela Doutrina Espírita:"A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remédio da f-e e que aquele que duvida um instante da sua eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as pungitivas angústias da aflição."
Vou deixá-los agora, enfeitando o local de suas reflexões e busca de paz.: um jardim complementar tão bonito e inspirador quanto o do começo de nossa conversa.
4 comentários:
Magaly, você não viu o que escrevi no outro post? Ana.
Não escrevi um poema, Magaly, mas deixei dois comentários pra você. Ana.
Ana! Que bom que você veio! Você não imagina como me senti pequenininha sem condição de dar prosseguimento aos posts por 6 meses! Agora a onda passou e estou voltando.Claro que vou responder a todos os seus comentários. Não exatamente agora, pois estou obrigada a controlar as horas de trabalho e a alimentação, evitando o excesso de esforço. Pode ficar sossegada, vou cumprir tudo 'numa boa'! Um forte abraço
Magaly
Eu também achei muito bom você estar de volta! Magaly, não se sinta pequenininha, por favor! Admiro muito você! Achei que você não tinha visto os meus comentários no outro post. Cuide-se bem. Eu não vou fazer um poema porque não consigo. Adoro ler poemas, me fazem muito bem. Um abraço carinhoso. Ana.
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