Nossa! Isto não é coisa que se faça com visitantes de blog! Oito dias de intervalo, sem uma linha, sem uma explicação! É que estou vivendo um período de reencontro comigo mesma e o tempo para as outras atividades diminui. Não me sinto capacitada para escrever sobre temas de responsabilidade, como são os temas doutrinários, se bem que posso valer-me, como tenho feito algumas vezes, de temas escritos por gente lúcida e gabaritada.
Vou passar pra vocês um texto de Richard Simonetti, um capítulo de seu livro LUZES NO CAMINHO intitulado:
PASSADO E FUTURO
Você conhece a origem do nome janeiro para o primeiro mês do ano, amigo leitor?
Vem do latim januarius.
É uma homenagem a Jano, deus romano que representa o passado e o futuro, o começo e o fim, portas que se abrem e fecham.
Tem duas faces.
Uma olha para o passado - o que foi.
Outra olha para o futuro - o que será.
É como se Jano nos fizesse um convite especial:
Examinar o ano que finda para fazer melhor no ano que se inicia
A decantada reforma íntima, ideal de todas as religiões, no sentido de nos adequarmos à vontade de Deus, cumprindo-lhe os desígnios, exige árduo combate às nossas imperfeições.
Nesse empenho, há metas básicas a serem alcançadas, sem o que estaremos marcando passo nos caminhos da evolução.
Enriquecer a vida.
O mundo fica melhor onde estamos?
Mobilizar recursos.
Doamo-nos em favor do bem comum?
Crescer para a eteridade.
Ampliamos nossos patrimônios culturais e morais?
Valorizar o tempo.
Eliminamos as horas vazias?
Exercitar a caridade.
Socorremos o carente?
Combater o vício.
Vencemos o desafio?
Conquistar as pessoas.
Aprendemos a sorrir?
Conter a agressividade.
Convivemos pacificamente?
Enfrentar as dificuldades.
Confiamos em Deus?
No propósito de superar limitações e reordenar a existência, buscando o melhor, há uma inspiradora particularidade nas representações de Jano, em estampas e estatuetas.
Ele sempre traz nas mãos dois objetos:
Uma chave e uma varinha mágica.
A chave representa o passado.
A varinha mágica aponta o futuro.
Imagem perfeita.
É preciso:
Fechar o passado.
Superar mágoas e ressentimentos, vícios e mazelas.
Buscar o futuro.
Cultivar o Bem e a Verdade, no empenho da renovação.
Se assim fizermos, nossa existência não será em vão.
E quando formos chamados a avaliar o que fizemos na Terra, para definir nossa posição no além, estaremos tranqüilos.
Retornaremos à vida em plenitude sem traumas, sem dramas de consciência, sem débitos acumulados...
Encerraremos o balanço existencial com saldo positivo, habilitando-nos a sintonizar com glorioso futuro!
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Valeu, não? Considerações que devem ser levadas a sério, com responsabilidade.
Despeço-me aqui. Que a paz de Deus habite o coração de todos vocês.
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