quinta-feira, março 04, 2010

Surpresa!


SURPRESA!


Aí está ela, a minha amiga, a nossa poeta de proa, a já conhecida de vocês

- Lêda Yara - posando no verde de Arapiraca.

Vejam que soneto lindo, verdadeiro!


CANÇÃO DO ENCONTRO

Lêda Mello


Na orquestra da vida és o contraponto.

Onde a razão dá pauta à sinfonia

E o coração enfeita a harmonia,

Na doce e alegre canção do encontro.


Que na tua mesa, felizes convivas

Não sintam riscos, sigam sem temor

De se irmanarem pelo teu amor,

Fonte de paz, um rio de águas vivas.


Permite ao coração ser ponte e vida,

Traço de união, regaço e guarida,

Recanto de luz, onde o amor germina.


Canta ao encontro um hino de louvor,

Faz de ti oferta, plena de amor,

Doce lembrança que nunca termina.

Arapiraca (AL) – Brasil


Com a clarividência que lhe é peculiar, minha amiga me explica amorosamente:

“Às vezes machuca um pouquinho, mas é só um pouquinho mesmo porque sei que os encontros não acontecem por acaso.Todos nós, ao retornarmos ao planeta, trazemos mensagens que são passadas, de uns para os outros, através dos encontros.”


Lêda Yara, nós todos aqui, do Onde Estamos, gostamos muito desta sua contribuição.

Fique com Deus.


Agora, para terminar, um conselho desta amiga de vocês:

O hábito da reflexão, sobretudo em relação a textos que nos passam lições de vida, é uma prática saudável e indispensável. Momentos em que analisamos nosso eu profundo e tomamos posições.

Humildemente, depois da graça e leveza dos versos da amiga, arrisco a registrar aqui o resultado de um desses meus momentos de reflexão:


MEU MOMENTO


Visualizar a vida

sob um prisma diferente

é o que hoje espero de mim:

Ouvir minha alma vivida,

descartar minhas penas,

entender a humana natureza,

recuperar energias.

Tocar em frente sem medo,

leve, plena, resolvida,

esquecendo eventuais ofensas,

perdoando-me a mim mesma,

levantando a bandeira

de minha retomada íntima.


Mandem vocês também contribuições para nossos posts. Ficarei feliz em publicá-las aqui, neste nosso blog.

4 comentários:

Felinto Elízio disse...

Pra mim não houve surpresa. Conheço muito bem a sensibilidade da amiga Leda Yara e a da minha irmã Magaly.Sinto-me, aliás, como o traço de união entre as poetas. O conhecimento e a amizade entre as duas deu-se por meu intermédio.
E eu que nem sei rimar sentir com agir, esquecer com sofrer, dar e renunciar fico emocionado ao ler tão belas poesias.
Felinto Elízio

Old Mag disse...

Oi, mano, que carinhosas palavras! Você não rima, mas cria histórias que orientam a garotada e os jovens. Os adultos também acolhem suas lições.
Está bom de você escolher um de seus contos novos e me autorizar a publicar. Tenho até uma preferenciazinha. Posso?
Beijos.

Sandra Lúcia Ceccon Perazzo disse...

Surpresa gostosa de ver e de ler.
Adorei a foto, que me fez matar um pouquinho da saudade de Lêda.
O poema, como sempre cheio de sensibilidade.
Obrigada Magaly por proporcionar esse momento.
Parabéns Ledinha querida.
Beijos com carinho
Sandra LC Perazzo

Old Mag disse...

Surpresa boa pra mim encontrá-la aqui, Sandra Lúcia. Senti-me prestigiada com sua visita e espero vê-la aqui mais vezes. AS amigas de Lêda serão sempre bem recebidas em meus redutos simplórios, mas acolhedores e abertos a sugestões, contribuições.
Um forte abraço,
Magaly