quarta-feira, junho 02, 2004


Vamos hoje ao quarto resumo (não o terceiro com afirmei, por engano, no post anterior).

FIM PROVIDENCIAL DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS

Cabe-nos tentar mudar a idéia que muitos têm de que a vida se acaba com a morte, como nos cabe dar aos que crêem nos ensinamentos espíritas idéias mais justas a respeito do futuro.

Os espíritos esclarecidos que recebem a missão de nos instruir não nos revelarão o que não podemos saber ainda, ou seja, aquilo que só deve ser alcançado através do nosso esforço e trabalho.
Seria desconcertante se as soluções para questões científicas, ou para descobertas e invenções lucrativas pudessem ser fornecidas pelos espíritos avançados. Os espíritos podem ajudar o homem de gênio, mas por inspiração oculta, não o eximindo do trabalho árduo de investigação para conseguir os resultados que ele persegue.

As espíritos responsáveis não realizam tarefas frívolas; os que não são sérios respondem a tudo, predizem tudo sem compromisso com a verdade, se comprazem em mistificar.
O prejuízo para o indivíduo que quer tirar da comunicação com os espíritos vantagens pessoais é ficar exposto a mistificações por parte de espíritos enganadores.
Por pérfidos conselhos, tais espíritos podem conduzi-lo a adversidades reais e materiais na Terra, como pode vir a perder, depois da vida terrestre, o fruto do conhecimento do espiritismo.

De acordo com o exposto, podemos dizer categoricamente que as manifestações espíritas não são destinadas a servir aos interesses materiais; sua utilidade precípua está nas conseqüências morais que delas dimanam, fazendo conhecer uma nova lei da Natureza, demonstrando materialmente a existência da alma e sua imortalidade.


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Transcrevo agora um texto especial, enviado por Vanderley Cabral Xavier, a uma amiga espírita.

PENSAMENTOS SADIOS DETERMINAM EQUILÍBRIO

Nossa vida mental desperta na faixa evolutiva que o conhecimento adquirido nos permite operar. Vivos e mortos povoam o planeta Terra na condição de habitantes de um imenso edifício de vários andares, em posições horizontais diversas, de acordo com o estado de consciência de cada um, produzindo pensamentos múltiplos que poderão atrair, repelir ou neutralizar. A mente é o núcleo que transmite de dentro para fora, as impressões da alma e recebe de fora para dentro as sensações da matéria, motivo pelo qual a alma reflete a sua vontade, o seu desejo, a sua inteligência, a sua memória e a sua imaginação. O pensamento desloca em torno de nós forças sutis ou campo vibratório, construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com as quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros. Os pensamentos são ondas de força que poderão alimentar, deprimir, sublimar, arruinar, integrar, induzir e desintegrar, motivos pelos quais quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.É por esta razão que quando vivemos e convivemos com criaturas idealistas, operosas, confiantes, otimistas e realizadoras, somos beneficiados, nutridos ou abastecidos de substância mental em grande proporção, favorecendo o nosso trabalho em forma de impulsos e estímulos que a nossa mente recolhe; ao passo que, quando vivemos e convivemos com criaturas desanimadas, pessimistas e amarguradas nosso nível mental ou tônus fica sujeito a depressões e enfermidades. Todos nós somos afetados pelas vibrações de paisagens, de pessoas e de coisas que nos cercam, e é por esta razão que, quando nós não nos habilitamos a conhecimentos mais altos e quando não exercitamos a vontade para nos sobrepor às circunstâncias de ordem inferior, sofremos a imposição do meio onde vivemos e convivemos. Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros; conversações alimentam conversações, pensamentos ampliam pensamentos e é em função deste princípio que demoramos muito mais conversando com aqueles que se afinam com o nosso modo de ser e de proceder. Quando estamos pensando, imaginando, desejando ou agindo, seja no Mundo Físico ou no Mundo Espiritual, nossa mente está sintonizada com todos aqueles que pensam, imaginam, desejam ou agem como nós, da mesma forma que a fonte está comandada pela nascente. Daí, a grande necessidade de constante renovação para o bem, orando e vigiando, trabalhando e servindo, aprendendo e amando, para que a nossa vida mental ou vida íntima se ilumine e se aperfeiçoe, se realmente desejamos a companhia dos bons, dos sábios e dos justos, através do intercâmbio mental.

O autor é Presidente do Grupo de Estudos Psíquicos Profª Anália Franco de Araraquara


Por hoje, é matéria suficiente. Espero que aproveitem. Até breve
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