domingo, outubro 19, 2003

Demorei um pouco a postar de novo. É assim mesmo, a cabeça pensa numa direção e a debilidade física nos obriga a uma marcha mais lenta. É o corpo carpindo a dor. Logo estarei refeita material e espiritualmente. Temos tanto que conversar!

Na realidade, ainda estou com dificuldade de discorrer sobre assuntos atinentes à Doutrina dada a dispersão em que ainda estou mergulhada. Isto não tem tanta importância, pois posso valer-me de textos de reconhecida validade. É o que farei em seguida.
Aqui estão excerptos de Coragem´, do livro Os prazeres da alma de Francisco do Espírito Santo Neto / pelo espírito de Hammed.

Não podremos ser autênticos se não formos corajosos. Não poderemos ser originais se não lançarmos mão do destemor. Não poderemos amar se não corrermos riscos. Não poderemos pesquisar ou perceber a realidade se não fizermos uso da ousadia.

A palavra coragem vem da raiz latina cor, cordis, que significa coração (sede ou centro da alma, da inteligência e da sensibilidade). Portanto, ser corajoso significa agir utilizando um potencial que vem de dentro - a voz do coração.
Coragem...é a certeza íntima que se demonstra na moderação dos atos e atitudes, na firmeza do caráter e no desempenho perseverante de uma atividade.
É necessário coragem para assumir as conseqüências de nossas ações e desacertos; para suportar a vontade de retrucar de acordo com as ofensas recebidas; para sentir e fazer as coisas que acredtamos serem certas para nós, ainda que o medo da rejeição e da discriminação nos ameace; para aprender a dizer ´não´, impedindo que passemos a vida inteira sendo usados ou explorados; para ver as coisas pelo lado bom, esperando sempre uma solução favorável; para não aceitar responsabilidades que não são nossas, mas de amigos ou parentes imprudentes que se omitem em executá-las.
A criatura realmente corajosa sabe que viver é correr riscos, é enfrentar o desconhecido.
...Correr riscos indica a probabilidade de insucesso em função de ocorrências que, muitas vezes, escapam de nossas mãos.
...Usar a alma como guia e não precisar de consentimento exterior é utilização correta da verdadeira coragem - postura psicológica que nos plenifica, em qualquer nível, nas pretendidas realizações pessoais.


Espero ter contribuído para que cada um possa situar-se em relação ao exercício da coragem de que dispõe e do modo como a utiliza.


Fiquemos por aqui. Que a graça divina nos alcance de acordo com nosso merecimento e com nossa coragem em lidarmos com a vida que nos foi confiada. Assim seja.

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