quinta-feira, outubro 09, 2003

Companheiros, estou de volta. Se não posso dizer que estou bem, pelo menos, digo que estou mais amadurecida, mais consciente do papel que devo desempenhar em vida, mais capaz de suportar as dores vindouras e de fruir as alegrias que ainda possam surgir até terminar o ciclo corrente.
Quanto ao papel a desempenharmos na terra, vou transcrever um trecho com que Richard Simonetti fecha seu livro ´Viver em Plenitude´:
´Jesus, o maior missionário que transitou pelo nosso planeta, veio instituir os fundamentos do Reino de Deus, que poderíamos definir como a realização do Bem no
coração humano.
Há dois mil anos o Mestre espera pela colaboração dos homens em favor dessa divina edificação, cujos alicerces estão contidos na excelência de suas lições e na grandeza de seus exemplos.
Que tal, leitor amigo, se nos dispuséssemos a encarar essa missão?
Ajudar na construção do Reino!
Não se julga capaz?
Claro que é!
Todos podemos ser missionários do Cristo.
Não há grandes exigências para o serviço. Você não precisa ser rico, nem poderoso,
nem intelectualizado, nem universitário, nem detentor de títulos de nobreza, nem desfrutar de destacada posição social, nem dos privilégios de uma função.
Há uma única condição:
Disposição de servir.
Missionários do Cristo seremos quando, no setor das atividades a que nos vinculemos, cumpramos nossos deveres com retidão, fiéis à própria consciência, procurando sempre fazer o melhor.
Que, diante de qualquer pessoa que procure nossa atenção, vejamos não simplesmente o cliente, o amigo, o necessitado, o subalterno, o superior, o familiar, o colega, mas fundamentalmente, o irmão em humanidade, que podemos beneficiar com nossas iniciativas, a partir de uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos:
O que posso fazer em seu benefício?

Um dia, quando nossos olhos se cerrarem na Terra e despertarmos no além, estejamos certos de que nossa posição não será definida a partir do dinheiro que amoedamos, dos cargos que exercemos, dos poderes que mobilizamos, das influências que exercitamos.
Uma única pergunta nos fará a própria consciência a definir nosso ´status´ espiritual:
-Qual a extensão dos benefícios que prestamos ao semelhante, exercitando a missão de servir?´



Despeço-me, agora, dedicando uma prece a meu filho:

Senhor, acolhe a prece que ora te envio pelo espírito de meu filho Estêvão. Permite que os bons Espíritos lhe sejam mensageiros de minhas palavras e de meu amor.
Ó filho, que tanto amei neste mundo, escuta o que te digo: foste libertado antes de mim, o que aceitei liberando de minha alma todo e qualquer vestígio de egoísmo. Espero, resignada, o instante em que nos reuniremos na erraticidade, porque sei que
é temporária a nossa separação. Que aqui eu consiga cumprir meus deveres e saldar possíveis débitos para que eu te possa encontrar ao me desligar do invólucro material.
Sei que nada além da matéria a que estou presa te separa de mim, que podes perceber o que penso, podes acompanhar-me, amparar-me e sentir toda a devoção que te tenho.
Que a paz e a luz do Senhor esteja sempre contigo.
Que assim seja.















































































































































































































Há dois mil anosem no coração humano.

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