domingo, dezembro 01, 2002

A contribuição chegou na hora exata. Quando me preparava para escrever o texto de hoje, eis que chega este belo poema de minha amiga Leda Yara que, sem hesitar, transcrevo aqui para vocês:

SIM, EU POSSO!

Lêda Mello

Sim, eu posso:
quando tomo consciência
de que sou única e insubstituível;
de que meu passado, presente e futuro
são o resultado das minhas escolhas;
de que o acaso não existe
e que cada acontecimento
é mensageiro de uma resposta.

Eu posso:
quando me questiono
e tenho a coragem de me assumir
com minhas virtudes e defeitos,
para me tornar melhor;
quando priorizo o amor
e percebo que eu sou a minha primeira experiência
- " Ama o teu próximo como a ti mesmo" -;

Eu posso:
quando estou atenta às minhas culpas e medos
e deles retiro os benefícios equivalentes,
para então libertá-los e libertar-me;
quando me dou conta de que a vida
não é um vale de lágrimas ,
mas uma maravilhosa experiência
de progresso para o meu espírito.

Eu posso:
quando, apesar de tudo,
me decido pelo Amor, pela Paz e pela Felicidade
que me foram destinados
e que nascem a partir de mim mesma.
Percebo, então,
que Ele e eu somos invencíveis
e que a minha vida, então transformada,
já me mostra que
sim, eu posso!

Beleza, não é verdade? Depois desta verdade exposta tão aberta e espontaneamente, só pode ter lugar aqui a palavra abalizada de um espírito de luz a ratificar o valor e a invencibilidade do Amor na vida do ser humano.

OURO E AMOR

Há expressivos depósitos de ouro nos bancos de todos os povos; e as nações continuam a gemer sob o guante da guerra. Há toneladas de ouro no corpo da Terra e, em sua crosta, há quem chore de moléstia e de fome. Há imensa quantidade de ouro no seio do oceano; e a dor abarca todos os continentes. Há ouro nas casas nobres; e os pequenos castelos da ilusória felicidade humana padecem o assalto de extremas desilusões. Há ouro nos templos de pedra; e os crentes da fé religiosa jazem famintos de paz e consolação. Há ouro na indumentária de sacerdotes e magistrados, de homens poderosos e mulheres felizes; mas os museus
gelados aguardam essas peças preciosas que se movimentam no rumo do silêncio e da morte.
Acima do ouro, porém, reina o amor no coração humano; amor que sorri para os infortunados e lhes renova o bom ânimo; que visa ao bem geral.
Não esperes, pois, pelo ouro para fazer o bem. Desenterra o talento do amor que jaz em teu peito e tua existência brilhará, qual sol de esperança.
Emmanuel / Médium Chico Xavier , do livro Relicário da Dor (extrato do tema) - Editora FEB


Um tranqüilo fim de domingo para vocês. Até o próximo post.



























Um tranqüilo fim de domingo para todos vocês.

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