Onde estamos?
Uma série de inquiriçoes sobre nossa condiçao de humanos na Terra. A finitude do corpo material X A imortalidade do espirito sob a otica espírita.Razoes e conseqüências de nossa passagem por este planeta.
sábado, abril 15, 2017
sábado, janeiro 28, 2017
RECAPITULANDO O EVANGELHO DE JESUS Cap. XVI Itens 1 a 6
NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Este é um capítulo rico em parábolas, como poderemos constatar dentro em pouco, quando entrarmos realmente na leitura dos diversos tópicos que o compõem. O primeiro deles
SALVAÇÃO DOS RICOS
Nos Evangelhos está escrito: Ninguém poderá servir a dois senhores porque ou odiará a um e amará o outro ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não pode, ao mesmo tempo, servir a Deus e a Mamon.
Diante disso, um jovem que ouvia Jesus, perguntou-lhe: O que devo fazer para alcançar a vida eterna? Se queres entrar na vida, guarda os seguintes mandamentos: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo como a ti mesmo. Contrito, o jovem respondeu: Tenho seguido todos esses mandamentos desde que comecei a entender o sentido da vida. Que devo acrescentar então? Jesus prontamente lhe respondeu: Se desejas ser perfeito, vá, vende tudo que tens e dá aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e me sigas. O jovem, ouvindo essas palavras, foi-se embora abatido e triste, porque tinha muitos bens e era difícil alienar-se deles de repente. Ao que Jesus retrucou: Muito, muito difícil um rico entrar no reino dos céus.
GUARDAR-SE DA AVAREZA
Voltemos à multidão que ouvia Jesus. Do meio dela, partiu a voz de alguém que clamava ao Mestre um tipo de ajuda incomum: aconselhar seu irmão sobre a divisão de uma herança que aos dois coubera. A reação de Jesus foi imediata: Não reconhecia a responsabilidade de ajuizar partilhas de heranças. E acrescentou à guisa de conselho importante :Tem cuidado em te guardar de toda avareza, pois em qualquer abundância que um homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possui Em seguida, propôs a seu interlocutor a seguinte parábola: Havia um homem muito rico cujas terras tinham produzido muito acima do propósito, levando-o a preocupar-se com o modo de
armazenar safra de tão alto volume. Depois de muito pensar, chegou a termo: derrubaria seus celeiros e construiria outros maiores, com capacidade de alojar não só sua generosa colheita mas todos os seus bens. Pronto tudo, minha alma ouvirá de mim: Tens muitos bens reservados para muito anos; repousa, come, bebe, ostenta! Dito isto, pareceu ouvir uma voz: -Insensato! Era a voz de Deus que se fazia ouvir agora mais clara ainda. -Hoje mesmo tua alma será chamada e irás para outro plano. E para quem o amontoaste? É o que acontece ao homem que junta tesouros para si. Não será rico diante de Deus.
Em suas andanças, Jesus entra na cidade de Jericó, onde morava um homem de nome Zaqueu, muito abastado, chefe dos publicanos. Acontece que esse homem tinha uma vontade muito forte de conhecer Jesus. Em instantes, uma multidão se formou em torno do Mestre e Zaqueu, com pouca altura, resolveu encontrar outro meio para conseguir seu intento. Correu em direção a um sicômoro e galgou um lugar de onde pudesse avistá-lo. Atento a tudo, Jesus percebeu o que se passava e dirigiu-se a ele, dizendo: -Zaqueu, desce o quanto antes daí que eu preciso alojar-me hoje em tua casa. Assim o fez Zaqueu para conduzi-lo â sua casa com enorme euforia. Foi o suficiente para os comentários surgirem, todo mundo murmurando que ele se tinha ido alojar na casa de um homem de má fé. Ao conversar com Jesus, Zaqueu informou-o de que costumava dar a metade de seus bens aos pobres. Se, porém, algum dia viesse a causar danos a alguém, eu retribuiria em quádruplo o prejuízo causado. E Jesus, pleno de satisfação, falou: -Esta casa recebe hoje a salvação. Este homem é também filho de Abraão porque o filho do homem veio para salvar o que estava perdido.
PARÁBOLA DO MAU RICO
Num certo lugar, havia um homem riquíssimo que se cobria de púrpura e linho e se cuidava diariamente com todo requinte. E havia também um muito pobre, de nome Lázaro estendido à porta do rico, todo chagado de úlceras, que ali parara na esperança de saciar a fome com as migalhas que caíssem daquela rica mesa de alimentos. Mas ninguém se apiedava da indigência e sofrimento daquela alma, ignorando-o. E ainda havia os cães que lhe lambiam as feridas. Aconteceu que Lázaro não resistiu e morreu sendo levado pelos anjos ao seio de Abrão. Aconteceu que o rico também veio a morrer tendo o inferno por destino. Aos primeiros horrores sofridos, levantando os olhos para o céu avistou Abraão e Lázaro e, desesperado, gritou: Pai Abraão, tem piedade de mim e envia-me Lázaro para que ele molhe a ponta do dedos n'água para me refrescar a língua !Estou a desesperar na chamas. Mas Abraão respondeu-lhe: Lembra-te, filho, de que recebeste teus bens em vida e Lázaro só teve sofrimentos? Por essa razão agora ele consolação e tu, dores. Desesperado, o rico rogou que enviasse Lázaro à casa de seu pai para que seus irmãos tomassem conhecimento do castigo que ele recebeu e pudessem preservar a própria vida. E Abraão respondeu: Que escutem Moisés! Pai Abraão, se alguns dos mortos procurá-los eles farão penitência. Respondeu Abraão: Se eles não escutam Moisés nem os profetas, não crerão mais do que neles mesmos quando alguns dos mortos ressuscitassem.
PARÁBOLA DOS TALENTOS
Comportando-se como homem que precisasse afastar-se para uma longa viagem, o Senhor convoca alguns de seus servidores e lhes confia seus bens. Deu a um deles cinco talentos, a outro, dois talentos e a um terceiro, um talento, de acordo com a capacidade de cada um. E partiu. O servidor de cinco talentos foi à luta, ganhando em cima mais cinco talentos que guardou cuidadosamente para entregar de volta a seu Senhor. O servidor de dois talentos agiu do mesmo modo, ganhando mais dois talentos que guardou também para devolver a seu Senhor. Não procedeu da mesma forma o terceiro, o de um só talento. Por insegurança ou medo, preferiu cavar a terra e esconder o talento que, mais tarde, devolveria intacto a seu Senhor. Chegando da longa viagem, o Senhor quis acertar suas contas com seus servidores. Veio o de cinco talentos e entregou-lhe os dez talentos acumulados.Veio o de dois talentos e entregou-lhe os quatro talentos guardados. A ambos, o Senhor teceu elogios por terem sido produtivos e fiéis por tão pouco, prometendo-lhes garantias e segurança permanente. O terceiro, o de um só talento, explicou que, por temer a força e poder de ação de seu Senhor, preferiu enterrar seu talento para entregá-lo intacto na volta da viagem. Mas o Senhor, qualificando-o de mau e preguiçoso disse-lhe: -Se sabias que "ceifo onde não semeei e colho onde não empreguei", por que não colocou o talento na mão de um banqueiro para que, na volta, eu o apanhasse com juros? Que o talento que lhe coube passe às mãos do servidor que juntou dez talentos. O mau servidor conhecerá as trevas exteriores, onde ouvirá choro e ranger de dentes.
Enfeitemos, agora, nossa recreação de hoje:
O que vocês quiserem.
Adivinhação: O que é, o que é? -------------------------------------------------------------------------
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Uma frase engraçada ------------------------------------------------------------------------------------
Desenhe um jardim florido
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E, para terminar, nosso encontro de hoje, deixo duas quadrinhas pra vocês. Elas carregam o título RIMAS DA VIDA e são assinadas pelo espírito de Cornélio Pires, recebidas pelo médium Chico Xavier, muito nosso conhecido.
Em questões de livre-arbítrio,
Discernimento é preciso.
Todos temos liberdade,
O que nos falta é juízo.
Ante a Lei de Causa e Efeito
Que nos libera ou detém,
Há muito bem que faz mal,
Muito mal produz o Bem.
Até nosso próximo encontro, em fevereiro.
sexta-feira, novembro 04, 2016
Um artigo do colunista Felinto Elízio Duarte Campelo, nosso companheiro de trabalho
quarta-feira, outubro 19, 2016
Um artigo da colunista Leda Flaborea - O DEVER
segunda-feira, outubro 03, 2016
RECAPITULAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS Capítulo XV Itens 4 a 8
Cerejeiras em flor
RECAPITULANDO O EVANGELHO DE JESUS Capítulo XV Itens 4 a 8
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO Tendo sabido que Jesus silenciara os Saduceus em suas perguntas intrigantes, os Fariseus reuniram-se e um deles, também doutor da lei, para tentá-lo, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Ao que Jesus lhe respondeu serenamente: Amareis vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito. E o segundo mandamento semelhante a este: Amareis vosso próximo como a vós mesmos. Neles se contém toda a lei.
De acordo com a lei, caridade e humildade é o único caminho da salvação enquanto egoísmo e orgulho é o da perdição. Do exposto, conclui-se que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar ao próximo nem amar ao próximo sem amar a Deus, ou seja, tudo que se faz contra o próximo se faz contra Deus. E se não podemos amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todas as obrigações do homem se acham contidas na máxima: Fora da caridade não há salvação.
NECESIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
Ainda que eu falasse todas as línguas
dos homens e a dos anjos, se não tivesse caridade não seria nada. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,
desvendasse todos os mistérios, tivesse ciência de tudo, além de intensa fé, se
não tivesse caridade eu nada seria. E se
decidisse distribuir meus bens para alimentar os pobres e entregasse meu corpo
ao sacrifício, mas se assim procedesse sem o espírito voltado para a caridade,
todo esse aparato não valeria nada.
A caridade real é virtude benfazeja, amena,
que nunca se enche de empáfia, desdém ou senões,
não pensa em seus interesses, não
aplaude a injustiça e reconhece sempre a verdade. Há virtudes de grande força,
mas, dentre elas, destaca se com força absoluta e definitiva a Caridade.
São Paulo, de tal modo, sentiu
essa verdade que declarou: “Ainda quando
eu tivesse a linguagem dos anjos; quando eu tivesse o dom da profecia e
penetrasse todos os mistérios; quando eu tivesse toda a fé possível, até
transportar as montanhas, se não tivesse caridade, eu nada seria. Entre as três
virtudes - fé, esperança e caridade –a
caridade ocupa o lugar de excelência”.
E definiu a verdadeira caridade,
mostrando-a na beneficência e na reunião de todas as qualidades do coração, na
bondade e na benevolência para com o próximo.
FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO. FORA DA VERDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
Como vimos, a máxima ‘Fora da
caridade não há salvação’ se debruça sobre um princípio universal e abre a
todos os filhos de Deus acesso à felicidade suprema. Já o dogma ‘Fora da Igreja
não há salvação apoia-se não sobre a fé fundamental em Deus e na imortalidade
da alma, o que é comum a todas as religiões, mas sobre a fé em dogmas
particulares. Esse posicionamento não traz resultado saudável por concorrer
para desunir os filhos de Deus, dando margem a promover discussão entre os seguidores
de diferentes cultos, ignorando até a lei da igualdade diante do túmulo. Com a
máxima ‘Fora da caridade não há salvação’, estamos diante da consagração do
princípio da igualdade diante de Deus e da liberdade de consciência. Por ela,
todos os homens são irmãos e qualquer que seja sua maneira de adorar a Deus,
eles se dão as mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma, eles se afastam e até
se perseguem.
Outro enfoque é ‘Fora da verdade não há salvação’ que equivaleria a ‘Fora da igreja não há
salvação, ambos pecando pelo exclusivismo, já que não há uma só seita religiosa
que não pretenda deter a verdade. E ninguém neste mundo pode ter essa pretensão
com a marcha dos conhecimentos aumentando sem cessar e as ideias se
transformando com tanta rapidez. A verdade absoluta só é possível entre
espíritos de ordem mais elevada.
A humanidade terrestre não pode
pretender tal coisa porque não tem ainda o desenvolvimento espiritual
necessário. Considerando essas posições,
o Espiritismo, de acordo com o que prega o Evangelho, admitindo que a salvação
não depende da crença que se tenha, conquanto que se observe a lei de Deus,
evita dizer ‘Fora do Espiritismo não há salvação’. E como não pretende ensinar
ainda toda a verdade por falta de determinados conhecimentos, evitará também de
dizer ‘Fora da verdade não há salvação’.
Aqui encerramos a exposição deste trecho do Evangelho. Agora é lermos e relermos, conjecturarmos a respeito das passagens para absorvermos as verdades nelas contidas. E podem contar comigo nessa tarefa. O que sei dá para garantir alguma coisa O que não sei será elucidado pelos companheiros de fé que estão prontos par nos ajudar
Um mimo para vocês ~ a doce e serena palavra de Chico Xavier: "O mundo não é dos espertos. É das pessoas honestas e verdadeiras. A esperteza um dia é descoberta e vira vergonha. A honestidade se transforma em exemplo para as próximas gerações. Uma corrompe a vida.. A outra enobrece a alma".
E para despedir-me hoje, um poeminha de brincadeira descrevendo meus 7 netos ainda crianças. Oito é o número atual deles - Presente de Papai do Céu, que darei na próxima postagem pelo tempo que se esgotou.
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